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Comendo com os olhos

Fornecer uma alimentação saudável para as crianças nem sempre é fácil. Mas, com um toque de criatividade e imaginação, é possível tornar os alimentos mais atrativos para os pequenos, seja para um lanchinho no dia a dia, ou até para uma festinha de aniversário.

 

Confira algumas ideias para ‘brincar’ com a comida e fazer a diversão e a saúde dos pequenos.

 

Pizza de melancia

 

Sanduíche natural no palito

 

Piratas de banana

 

 

Tartarugas Ninja de maçã

 

 

Mini sanduíche divertido

 

 

 

Bebês não precisam de suco

Muitas mães irão estranhar esta afirmação, mas é o alerta que nutricionistas e pediatras têm feito: bebês não precisam de suco. Ao começar a introdução alimentar, muitos bebês são apresentados aos sucos. Porém, a orientação que vêm sendo passada pelos profissionais é de que bebês entre seis meses e um ano de vida, ao invés de tomar sucos, devem receber a fruta in natura.

 

Este equívoco que vem sendo cometido há várias gerações tem sido apontado por seus possíveis efeitos negativos na saúde das crianças. Os sucos possuem um alto índice glicêmico, sendo absorvidos rapidamente pelo organismo. Isto força o pâncreas a trabalhar mais para dar conta dessa absorção. E, quando o pâncreas é sobrecarregado na infância, aumentam os riscos de desenvolver diabetes tipo 2 na vida adulta. Além disso, o suco ocupa um volume gástrico grande, gerando saciedade no bebê, o que faz com que ele coma ou mame menos do que deveria.

 

A partir do sexto mês de vida, a gengiva dos bebês já está preparada para mastigar, podendo então receber frutas in natura, levemente amassadas. À medida em que a criança se acostuma com os novos sabores e texturas, o ideal é oferecer em pedaços, para que os bebês comecem a conhecer as frutas na íntegra também. A banana, por exemplo, pode ser descascada até a metade e oferecida para que o bebê vá mordendo a fruta inteira com a própria gengiva. É possível também explorar as variedades de textura e temperatura, oferecendo frutas como maçã ou pêra cozidas.

 

A nova orientação dos pediatras e nutricionistas é de que os sucos só devem ser introduzidos na alimentação da criança após um ano de idade. Ainda assim, o suco deve conter somente frutas in natura e água. Jamais oferecer sucos industrializados, pois contêm muito açúcar, corantes e conservantes.

 

 

Fonte: Mães de Peito 

Quais são os alimentos mais perigosos para as crianças quando o assunto é engasgo

Muito se fala sobre o perigo de deixar objetos pequenos ao alcance das crianças, que podem levá-los à boca e engoli-los. Mas, muitas vezes, a ameaça pode estar mais perto do que se imagina: na sua mesa. Um estudo da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, identificou os alimentos que mais provocaram engasgos em crianças de até 14 anos. Especialistas analisaram os dados obtidos a partir de 112 mil visitas ao pronto-socorro causadas por engasgos não-letais, entre 2001 e 2009, e listaram os alimentos mais propícios a causarem esse tipo de incidente. (Confira a tabela abaixo):

 

engasgo

 

Embora a recomendação para evitar as balas também esteja relacionada ao alto teor de açúcar e à falta de nutrientes, elas realmente oferecem grandes riscos às crianças menores que são realmente as mais vulneráveis aos engasgos. De acordo com o Datasus, no Brasil, em 2014, foram registrados 108 casos de inalação ou ingestão de alimentos, sendo que 74% deles aconteceram com menores de 4 anos. Destes, metade aconteceu com crianças menores de 1 ano. Isso porque até os 4 anos as crianças ainda não têm o controle da mastigação 100% desenvolvido.

 

engasgo02

 

O que fazer quando a criança está se engasgando?

Há dois tipos de engasgo: o parcial, quando ainda está passando um pouco de ar, mas não a quantidade ideal, e o total, quando as vias respiratórias estão completamente obstruídas. No primeiro caso, a criança vai apresentar tosse rouca e chiado no peito. No segundo, a criança não consegue falar, nem tossir e vai começar a ficar com lábios arroxeados pela falta de ar. Nessa hora, por mais desesperador que seja o quadro, é preciso manter a calma e ajudar a criança a desengasgar.

 

Crianças de até 1 ano:

1 – Segure-a (de bruços) com o rosto voltado para baixo e com a cabeça mais baixa que o tórax;

2 – Cuidado ao apoiar a cabeça, sustente-a firmemente com seu antebraço;

3 – Aplique cinco golpes energéticos no meio das costas (usando o punho da mão com os dedos estendidos);

4 – Vire a criança (de barriga para cima) firmemente apoiando sua cabeça e a mantendo mais baixa que o corpo;

5 – Observe se ocorreu a saída do objeto, caso contrário aplique cinco compressões rápidas no tórax (utilize três dedos para aplicar as compressões no meio do tórax, entre a linha dos mamilos);

6 – Se esse procedimento não expulsou o objeto, peça ajuda e acione o serviço de emergência (SAMU 192);

7 – Repita os procedimentos acima até a chegada do serviço de emergência.

 

Crianças maiores de 1 ano

1 – Ao reconhecer um engasgo, posicione-se atrás da criança de joelhos e atrás do adolescente ou adulto de pé – é preciso ficar na mesma altura;

2 – Abrace o tronco da criança envolvendo-o com os dois braços;

3 – Feche uma das mãos e coloque a parte plana (onde está o polegar) na “boca do estômago”, que fica logo acima do umbigo;

4 – Segure o punho com a outra mão e realize cinco compressões rápidas (apertando para dentro e para cima);

5 – Encoraje a criança a tossir (se ela conseguir durante a manobra);

6 – Após realizar a manobra ao menos duas vezes e perceber que o objeto não saiu, ou que a criança apresenta-se pálida, com lábios arroxeados, acione a emergência (SAMU 192) e continue a manobra até a chegada do socorro ou até que a criança esteja inconsciente.

Tudo que você precisa saber sobre papinhas de bebê

Seu filho começou a comer papinha e bateu aquelas dúvidas em relação a esse alimento, não é mesmo? A gente entende, afinal, antes ele mamava apenas no peito ou usava fórmula, quando muito você oferecia uma frutinha amassada, sem nenhuma neura. Mas a comida de verdade é diferente e aí as dúvidas surgem, e mais, não faltam pessoas da família para meter o bedelho na hora de alimentar o seu filho.

Baby being fed --- Image by © A.B./Ruediger/A.B./Corbis

Preparamos um tira-dúvidas que irá te socorrer e te orientar para preparar a papinha perfeita para quem você mais ama!

O que não pode faltar? Precisa ter uma fonte de carboidrato (arroz, macarrão), uma de proteína (carnes em geral) e duas de legumes ou verduras. Não se esqueça de usar temperos naturais, que dão um gostinho especial e, se for usar sal, só uma pitadinha.

Bater ou não tudo no liquidificador? Papa não é sinônimo de sopa. Ao contrário. Você precisa esmagar tudo com um garfo. Quando batida, a criança não aprende a reconhecer as diferenças entre os alimentos e não desenvolve a mastigação.

Posso usar panela de pressão no preparo? Alguns médicos dizem que muitos nutrientes se perdem quando expostos a temperaturas altas. O melhor é preparar em uma panela comum.

Qual a quantidade ideal para cada refeição? É variável, mas tenha essas medidas como referência. Dos 6 aos 9 meses: de quatro colheres (das de sopa) a uma xícara. Dos 10 aos 12 meses: uma xícara cheia. De 1 a 3 anos: um prato infantil.

Pode congelar? Sim, por até um mês. Coloque a papa no pote, resfrie rapidamente e ponha um adesivo com data e os ingredientes que você usou.

Fonte: Revista Crescer

Dicas para a lancheira do seu filho

Fazer com que as crianças comam frutas e verduras é sempre um desafio para os pais. Quando o assunto é a merenda escolar então, esse desafio se torna ainda maior, já que a cantina da escola é um lugar onde as guloseimas estão sempre à vista da criançada. Fica difícil resistir.

Na hora de montar a lancheira do seu filho é preciso ter em mente a idade e a rotina da criança. Seus gostos pessoais também precisam ser levados em consideração e a escolha por alimentos saudáveis e adequados é sempre a melhor opção, mesmo que não seja a preferência dos pequenos.

Se a criança fica na escola apenas um turno a lancheira pode contar alimentos leves como frutas ou sanduíches naturais, além de sucos. Já se a criança passa os dois turnos na escola é preciso oferecer mais opções, além de verificar qual será o cardápio oferecido pela escola na hora do almoço, caso a escola ofereça essa opção.
A idade também deve ser levada em conta, já que cada faixa tem suas necessidades nutricionais e, por isso, a quantidade de calorias e de alguns nutrientes deve ser adaptada. Além da idade, a intensidade de atividade física precisa ser vista com atenção. Se a criança realiza muitos exercícios é preciso que a sua necessidade calórica diária seja maior do que de uma criança que não faz exercícios.

Boy Eating Lunch --- Image by © JLP/Jose L. Pelaez/Corbis

Sanduíches e frutas são as opções ideias para uma merenda saudável e nutritiva

Nutricionistas apontam que, o lanche da manhã deve conter uma porção de frutas, uma de líquido e uma de carboidratos. Já o lanche da tarde deve contemplar os mesmos itens com a adição de uma porção de lácteos ou proteínas. Se a criança for praticar alguma atividade física antes do jantar, ela pode comer uma porção de carboidrato (uma fruta ou um pão, de preferência integral) junto com uma bebida.
Quanto aos produtos industrializados, é importante lembrar que seu consumo deve ser moderado. Esses alimentos são ricos em gorduras e açúcares que não fazem bem para a criança. O consumo deve ser feito com moderação, como uma forma de exceção. Mas não precisa abolir do cardápio, mas é preciso criar na criança o hábito de que ela precisa dar preferência a alimentos mais saudáveis.
Na hora de escolher um alimento industrializado, opte por aqueles com menos gordura e açúcar. Há algumas opções que são mais ricas nutricionalmente, com maior teor de fibras e com adição de vitaminas.
Quando a única alternativa é comer na escola, o ideal é instruir a criança a não comprar frituras ou assados muito gordurosos, como o croissant, por exemplo. Sanduíches e sucos naturais devem ser priorizados.

Crianças devem ser estimuladas a comer e nunca forçadas

A eterna briga de pais com os filhos: a hora da refeição. Seu filho não gosta de frutas, verduras, e vive em pé de guerra com você na hora de comer? Saiba que muitos pais passam por esses problemas. O problema é que alguns não sabem como agir e acabam forçando a criança a comer o que ela não quer.

Você sabia que antes que se diga que a criança não gosta ou não aceita determinado alimento, é preciso tê-lo oferecido a ela de oito a dez vezes. Sim, você precisa insistir que seu filho coma, mas de forma alguma force-o a comer algo que ele não quer.

Segundo o Guia alimentar para crianças menores de 2 anos, com exceção de comportamentos inatos, como a aceitação de doces e a rejeição a sabores amargos ou azedos, as preferências das crianças por certos sabores são desenvolvidas através de um processo de aprendizagem.

Por isso, o que pode parecer rejeição aos novos alimentos é resultado, apenas, do processo natural da criança em conhecer novos sabores

Para convencer a criança a experimentar essas novidades é preciso ter paciência e criatividade para oferecer diferentes versões de um mesmo alimento. A forma de preparo, ou apenas uma apresentação diferenciada, podem despertar seu interesse. A conversa na hora da refeição também ajuda. Explique para a criança os benefícios daquele alimento e como ele vai ficar forte e saudável se comê-lo.

Para tornar a refeição um hábito prazeroso, ela deve ser oferecida sem rigidez de horários e nunca deve ser realizada com televisões ligadas. Respeitando a vontade da criança e fazendo-a perceber e apreciar aquilo que está em seu prato, sua relação com a comida será muito melhor. Se ela não quiser comer naquela hora, guarde o prato e ofereça mais tarde a mesma refeição.

Mother feeding small boy (2-3) with spoon

Algumas dicas para fazer o seu filho comer verduras, legumes e frutas

Um dos maiores problemas dos pais é fazer com que as crianças comam alimentos saudáveis como frutas e verduras. Afinal, fica difícil competir com delícias como chocolates, sorvetes, salgadinhos e todos esses alimentos que não fazem nada bem para a saúde se comidos em excesso.

Separamos algumas dicas para você introduzir esses alimentos saudáveis na vida do seu filhote. Confira abaixo e coloque-as em prática na sua casa:

– Leve seu filho para a feira: A feira de rua pode ser um bom ambiente para fazer com que a criança descubra cores, cheiros e sabores. Deixe-o tocar nas frutas, fazer perguntas e experimentar.

– Prato colorido: Um prato colorido e divertido pode fazer a diferença na hora da alimentação. Decore o prato de forma criativa, usando muitas cores e formas.

– Nomes divertidos: Renomeio os pratos do dia a dia para deixá-los ainda mais divertidos. Busque inspiração nos gostos da criança como filmes e personagens preferidos.

– Lanches mais saudáveis: Você não precisa esperar as refeições principais para introduzir legumes e verduras. Os lanches são ótimas opções para você incluir alface, tomate, cenoura e o que mais tiver vontade. Substitua a batata-palha do cachorro-quente por cenoura ralada. Que tal?

– Nada de camuflar: Jogue limpo com seu filho. Por isso, nada de esconder legumes nos alimentos preferidos dele. A criança precisa experimentar esses alimentos de forma integral, afinal, esconde-los fará a criança comer, mas não fará ela gostar deles.

– Respeite o gosto da criança: Não adianta forçar. Se seu filho não gosta de cenoura e briga para comer, substitua por outro legume e pronto. Não cause um trauma no pequeno forçando-o a comer aquilo que ele não quer.

– Não fale que ele não come verduras e legumes: Quando a criança percebe que os pais, de certa forma, entregaram os pontos, aí mesmo é que poderá recusar com veemência as hortaliças.

– Seja o exemplo: Você quer que seu filho coma de tudo, então, você precisa servir de exemplo. Não adianta fazer com que ele coma de forma saudável e você não coloca nenhuma verdura, legume ou fruta no seu prato. A criança precisa de estímulo e ele precisa ser dado por toda a família.

Family with two kids (4-5), (6-7) having meal in dining room

Como fazer uma lancheira saudável para o seu filho

Alguns estudos apontam que o ambiente escolar pode ser prejudicial para que o seu filho desenvolva hábitos saudáveis. Nós sabemos que as cantinas escolares são uma verdadeira tentação com doces, salgados, refrigerantes e outras delícias que não fazem nada bem para o nosso corpo.

Sem contar que a maioria das crianças prefere comer uma “porcaria” a fazer uma refeição mais saudável. Todos nós já fomos crianças e sabemos que é muito difícil pensar de outra forma. Por isso, cabe a nós pais, fazer com que os pequenos desenvolvam hábitos saudáveis desde cedo e que no futuro possam ter uma saúde melhor.

Uma opção para deixar a cantina de lado é fazer o lanche em casa. Desta forma, você consegue saber o que o seu filho come e elaborar cardápios mais saudáveis e que agrade ao paladar do pequeno.

Confira algumas dicas de alimentos que são amigos da lancheira saudável:
– Frutas: Inclua uma porção de fruta todos os dias. Pode ser aquela que o seu filho mais gosta, mas tente variar para ele não enjoar com facilidade.
– Biscoitos integrais e orgânicos: São uma ótima opção para substituir as famosas, e nada saudáveis, bolachas recheadas.
– Sucos: São nutritivos e as crianças adoram. Opte sempre pelo suco natural e evite os de caixinha, que normalmente estão cheios de conservantes. Algumas marcas, porém, já produzem sucos orgânicos, saudáveis e muito gostosos.
– Água de coco: também é uma boa opção de bebida para substituir o suco industrializado e o refrigerante.
– Barrinha de cereais: Podem ser uma boa opção, mas evite aquelas que possuem cobertura de chocolate, pois estas tendem a agregar gordura saturada em sua composição.
– Sanduíches naturais: Faça em casa o sanduíche do seu filho. Opte por pão integral, queijo branco, raspas de cenoura, alface e tomate. Eles podem substituir os salgados vendidos na cantina da escola.
– Nada de bolinhos prontos: Devem ser evitados, pois possuem muito açúcar e não são nada saudáveis. Peça a ajuda do seu filho para fazer um bolo em casa. Você pode optar por farinha integral, leite desnatado e produtos mais saudáveis, sem contar que ir para a cozinha com as crianças é sempre muito divertido.
– Água: Essencial. Estimule o consumo de água. Envie uma garrafinha para que a criança não se esqueça de tomá-la.

Mother and son packing lunch box

Saiba qual a melhor panela para fazer a comida do seu filho

Você sabia que pode fazer diferença em qual tipo de panela você cozinha a comida do seu filho? Alguns materiais podem trazer benefícios para a saúde da criança, outros, no entanto, podem ser muito prejudiciais.

Confira alguns tipos de panela disponíveis no mercado e escolha a melhor opção para a sua família.
Panela de ferro – São ótimas para prevenir e também tratar doenças como a anemia. O ferro em sua composição é liberado aos poucos, sendo assim, são muito indicadas para aquelas pessoas que possuem certa carência desse mineral. Sua única restrição é que não seja usada para fazer frituras, pois pode favorecer a deterioração do óleo. A lavagem de uma panela de ferro deve ser feita de forma simples, com esponja macia e detergente neutro, para que, ao esfregá-la, não se produza ferrugem, o que será prejudicial à saúde.

Panela de vidro – Não libera nenhuma substância química e serve para cozinhar todo e qualquer tipo de alimentos, embora seja bastante indicada para preparar ensopados. O empecilho é que este tipo de panela é muito frágil e menos prática.

Panela de inox – Esse tipo de panela pode liberar substâncias como o níquel, ferro e cobre. Como o níquel é prejudicial à saúde, muitos não a consideram 100% segura. Se alguém da família tiver alergia ao níquel o melhor é não utilizá-la.

Panela de alumínio – Muitos são contra a utilização desta panela, portanto é muito importante saber que uma panela de alumínio não deve ser usada para a preparação de alimentos ácidos, como molho de tomate, por exemplo. Outra dica é jamais arear uma panela dessas, assim você evita a liberação de alumínio, um metal superpesado. O ideal é lavá-la com esponja dura e com detergente neutro ou sabão de coco.

Panela esmaltada (ágata) – Excelente opção por não trazer nenhum prejuízo à saúde. Porém, se sua panela esmaltada começar a descascar pode ser a hora de trocá-la. Quando ocorre este desgaste, a garantia de segurança já está comprometida.

Panela de teflon (T-fal) – Muito delicada, uma vez que qualquer utensílio que possa arranhá-la, automaticamente liberará óxido de cromo, que, segundo os especialistas, pode lesar o fígado e o pulmão. Portanto, cuide bem de sua panela de teflon! E ao utilizá-la lembre de sempre de untá-la antes com óleo e deixar aquecer uns dois minutos.

Panela de barro – É, sem dúvida, a mais indicada para o preparo de peixes. Mas, a panela de barro vitrificado, quando aquecida, pode liberar substâncias tóxicas como o silicato e o chumbo. A de barro cru, por outro lado, pode quebrar com mais facilidade e, por ser porosa, também pode tornar-se alvo de bactérias. Então, é imprescindível que essa panela seja bem administrada, tomando alguns cuidados como deixá-la no sol secando, sempre que possível.

Panela de cobre – Só utilize se for revestida de estanho ou aço inox. Caso contrário, o cobre puro, quando aquecido em altas temperaturas, pode ser prejudicial à sua saúde.

Mother and son (6-7) preparing food in kitchen

Crianças formam hábitos alimentares nos primeiros anos de vida

Segundo um levantamento do Ministério da Saúde realizado todos os anos sobre os hábitos alimentares e estilos de vida apontou que a obesidade e o excesso de peso têm crescido entre os brasileiros. O estudo apontou que 50,8% da população sofre com algum destes problemas, sendo que 17,5% são obesos.

Para evitar que se tornem adultos obesos ou com excesso de peso, os pais devem ficar alerta e combater a obesidade infantil, principalmente nos primeiros anos de vida. A publicação do Ministério da Saúde “Dez Passos para uma Alimentação Saudável” recomenda que os pais evitem dar às crianças de até dois anos alimentos industrializados, enlatados, embutidos e frituras, com gordura e sal em excesso, aditivos e conservantes artificiais, como já falamos em outro post aqui.

A família tem parte fundamental já que os hábitos alimentares são formados nos primeiros anos de vida. O consumo de alimentos industrializados faz com que as crianças se desinteressem pelos alimentos saudáveis, como frutas e verduras e formem os hábitos não saudáveis que podem se perdurar na idade escolar e na adolescência.

A obesidade deve ser combatida porque ela é um forte fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Pessoas obesas têm mais chance de sofrer infarto, AVC, trombose, embolia e arteriosclerose, além de problemas ortopédicos, apneia do sono e alguns tipos de câncer.

Dez passos para uma alimentação saudável:
1 – Dê somente leite materno até os seis meses de vida da criança, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento. O leite materno contém tudo que a criança precisa nesta fase, inclusive água.

2 – Ao completar seis meses, introduza de forma lenta e gradual outros alimentos, como papa de frutas e papa “salgada”, preparada com vegetais e com carne na consistência de purê. Manter o leite materno até os dois anos de vida ou mais.

3 – Ao completar seis meses, os pais podem dar alimentos complementares, como cereais, tubérculos, carnesm leguminosas, frutas e legumes três vezes ao dia, composto também por grãos e everduras.

4 – A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários das refeições da família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança (2 a 3 horas).

5 – A consistência da alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher. Gradativamente pastosa (papas/purês), aumentando a consistência aos poucos até chegar à alimentação da família.

6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.

7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições, principais fontes de vitaminas, minerais e fibras. É importante não substituir o almoço e jantar por refeições lácteas ou lanches.

8 – Evite açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Também utilizar o sal com moderação.

9 – Cuide da higiene no preparo e manuseio dos alimentos para evitar a contaminação e doenças como diarreia. Os alimentos devem ser guardados em recipientes limpos e secos, em local fresco, tampados e longe do contato de moscas ou outros insetos, animais e poeira. As mãos devem ser bem lavadas com água e sabão.

10 – Estimule a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo alimentação saudável e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação. A criança doente precisa comer mais para não perder peso e recuperar-se mais rapidamente.

Boy (6-7) eating healthy dinner, mother in background