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Lidando com as mordidas

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Não é nada agradável receber a notícia que seu filho mordeu ou foi mordido por um coleguinha. Gera constrangimento, insegurança e até questionamentos em relação aos cuidados da própria escola. No entanto, por mais incômodo que seja, este comportamento é bastante comum no desenvolvimento das crianças.

 

Desde o nascimento, a criança estabelece seu contato com o mundo através da boca – amamentação, alimentação, chorando, balbuciando palavras, levando objetos à boca, etc. Até por volta dos 3 anos, quando ainda não tem domínio sobre a linguagem oral, a criança pode acabar usando as mordidas como uma forma de comunicação também. Pode ser em função de alguma insatisfação por ter sido contrariada (uma vez que na escola seus desejos não são tão prontamente atendidos e a atenção é dividida com os colegas) ou mesmo uma reação por querer estar perto de algum amigo.

 

Caso seu filho morda um amiguinho, é fundamental conversar a respeito. A criança precisa entender que este comportamento não é adequado e que machuca os amigos. Se a criança conseguir expressar seus motivos, argumente de acordo, sugerindo outra atitude numa próxima ocorrência. Dependendo da gravidade, pode ser necessário conversar com os pais da outra criança e fazer o seu pequeno se desculpar com o colega. Assim, os pais ajudam a criança a entender as consequências dos seus atos e, conversando a respeito, ajudam ela a aprender a se comunicar melhor, não precisando recorrer a nenhum tipo de agressão para expressar seus sentimentos e insatisfações.

 

 

Fonte: Revista Donna

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