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Quais gestantes são mais propensas a terem um bebê com Síndrome de Down?

Recentemente, o site Donna.com apresentou os três fatores que podem representar maior chance de uma gestante ter um bebê com Síndrome de Down. Segundo o ginecologista e obstetra Marcos Rosa, a Síndrome de Down ocorre a partir de uma falha na divisão celular do óvulo, que resulta em um par a mais no cromossomo 21. São eles a idade avançada (mais de 35 anos), o uso da técnica da fertilização in vitro e o chamado mosaico genético.

Um dos três fatores é a idade da mãe. O processo de divisão celular do óvulo fica mais deficiente conforme a mãe fica mais velha; entre mães de 18 anos, a chance do bebê ter a síndrome é de um para mil; entre as de 40 anos, é de um a cada 70 nascimentos.

Outro fator é a fertilização in vitro, que torna mais comuns alterações cromossômicas, incluindo a Síndrome de Down.

O terceiro fator – e também o mais raro é quando a mãe apresenta perfil genético chamado de mosaico. São mulheres que têm parte de suas células com trissomia e parte sem. Aqui, o que determina se a criança terá a síndrome ou não é o óvulo fecundado e se ele é normal ou não.

Como identificar a Síndrome de Down

– Entre 11 e 13 semanas de gestação, o OSCAR — One Stop Clinic for Assessment of Risks – permite identificar possíveis alterações. É um exame morfológico e bioquímico associado à ecografia fetal e outras medições do bebê.

– a síndrome também pode ser verificada pelo exame do cariótipo, feito em torno de 14 a 16 semanas de gravidez. Este exame é feito a partir da retirada de líquido amniótico da placenta para contagem cromossômica.

– Há também a ecografia morfológica, feita entre a 20ª e a 22ª semana de gestação. Este exame permite identificar sinais de alteração cromossômica, pela análise de ossos longos, número de vasos sanguíneos no cordão umbilical, alterações cardíacas e cerebrais.

Fonte: Donna.com

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