A estrutura familiar vem passando por mudanças nas últimas décadas. A família, que antes era composta por marido-mulher-filhos, com os segundos casamentos ganha novos componentes: padrastos e madrastas, irmãos de criação. Neste novo ambiente, as festas de final de ano merecem uma atenção especial, pois podem ocorrer conflitos de relações e de interesses – o que não pode, de forma alguma, prejudicar a felicidade de todos e, especialmente, das crianças, que não têm culpa nem responsabilidade pelas opções afetivas e de relacionamento dos pais.
Filhos de pais separados não podem “se dividir ao meio” para estar em duas festas de final de ano ao mesmo tempo. Na verdade, o que eles querem é passar as festas com os dois, juntos. Se a relação dos pais é saudável e sem conflitos, por que não presentear os pequenos com este evento? Já se for inviável, combine com antecedência como será o esquema das festas. ‘O ideal é que as crianças passem o Natal com um e o Ano Novo com outro; no ano seguinte, as datas podem ser invertidas. Mas é importante pedir a opinião do filho, que pode preferir outra solução.
É importante que seja mantida a boa relação entre os pais e seus novos pares. Se há uma festa em que todos participarão, não vale a mãe ficar de cara feia para a namorada do ex-marido. Ou o contrário. Não é saudável para a criança ficar vendo briguinhas, birra e cenas de ciúme, certo? Até porque não é este o exemplo que os pais desejam passar para os filhos!
Por isso, a dica é: se vocês estão separados, mantenham a cordialidade, a calma e aprendam a respeitar as escolhas um do outro, assim como às pessoas que estão envolvidas nestas novas grandes famílias!