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Promoção Post Premiado – #Ganhadora 4

Conheça, agora, a nova ganhadora da promoção Post Premiado! Ao relatar, com emoção, a importância que seu filho Pedro deu ao fato de completar quatro anos, a mamãe Maria Beatriz conquistou o coração da comissão julgadora! Eles levam, para casa, o Jogação Sapos Come-Come (Ref. 0310.9)!

Agora, queremos saber a sua história! Escolha uma (ou mais) foto e conte a história deste dia especial! Mande pra nós e fique na torcida: você pode ser a próxima ganhadora!

A primeira frustração do meu filho

Meu filho acaba de fazer quatro anos. Idade muito comemorada por ele. Ele faz aniversário no dia 20 de setembro, mas pode comemorar durante toda a semana, já que na data aconteceu um almoço de família, no dia seguinte festinha na escola, no outro janta com amigos nossos e na sexta-feira a grande festa em uma casa de festa com muitos brinquedos e todos os amigos.

De fato, o Pedro estava radiante. Contou os dias para chegar a data, me encantei com a felicidade dele. Meu filho sempre gostou de comemorar o aniversário que alias é uma característica da nossa família, adoramos aniversário, mas esse realmente parecia ser especial. Era uma alegria incontida. E claro, como não poderia ser diferente a todos que via pedia um presente. Passei por muitas situações que adultos consideram constrangedoras, mas que para as crianças são bem normais.

A festa oficial foi demais, ele não parou um minuto aproveitou todos os brinquedos, mesmo estando friozinho ele suava de tanto brincar, a sua alegria era imensa. Ele transmitia uma aura de realização.

Encerrada a festa fomos para casa e ele logo dormiu, afinal o cansaço tomou conta de seu corpo. No dia seguinte, ele acordou com uma postura um pouco diferente. Observei, mas “não dei muita bola”, afinal o que não falta no Pedro é personalidade. Como ganhou muitas ferramentas – que ele adora – logo foi brincar com elas como se fosse construtor, reflexo da profissão de seu pai, que é engenheiro e costuma levá-lo para as “obras”.

Enquanto brincava, chamei-o para comer e ele imediatamente me corrigiu: “Não sou teu filho, sou o senhor consertador. Estou aqui para arrumar sua casa”.

Não contive o riso, mas entrei na brincadeira. Assim foi o final de semana todo, ele assumindo uma postura como se fosse um adulto.

Na segunda-feira enquanto nos preparávamos para ir para escola, ele disse que não queria que o levasse, pois agora tinha quatro anos e poderia ir sozinho, tentei explicar que não era dessa forma, que apesar da idade ele ainda não tinha condições de andar sozinho por ai. Mas não teve discussão ele bateu o pé, brigou comigo, chorou. Já sem saber o que fazer, combinei com ele então que pedisse uma autorização por escrito para a diretora da escola para poder ir sozinho. E com esse acordo o deixei na escola. No final do dia ao buscá-lo, a diretora me chamou para conversar, que o Pedro Antônio havia solicitado uma autorização para ir de bicicleta para a escola, pois agora tinha 4 anos e já poderia fazer isso. Como ela não autorizou, ele falou com todas as pessoas da escolinha, desde a cozinheira até as demais professoras. Não foi fácil convencê-lo, apenas ficamos assim, de no dia seguinte partir para mais uma batalha sobre como ir para a escola.

Ao chegar em casa, ele não quis minha ajuda para as coisas rotineiras como vestir-se, servir a janta, colocar a fralda para dormir. Porém ao tentar se servir derrubou a comida, ai parou e se sentou. Nisso começou a chorar muito, sem entender o que estava acontecendo fui conversar com ele para acalmá-lo, Nisso, entre uma lágrima e outra, ele muito frustrado me disse que queria fazer tudo sozinho, mas não estava conseguindo e assim me perguntou:

– Mãe, achei que ia mudar tudo com quatro anos, mas vai demorar muito pra mim poder fazer as coisas sozinho, né?

Diante a imensa frustração do meu filho, só pude responder:

– Sim, meu filho, vai demorar. Mas eu vou estar sempre contigo para te ajudar.

E assim, participei da primeira frustração do meu filho, que estava muito decepcionado por não ter acontecido a “revolução” que ele esperava aos quatro anos de idade.

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