Os nossos melhores amigos, um dia, também se vão. Por mais difícil que possa ser, a aceitação de uma perda precoce tende a ser mais facilmente superada na fase adulta. Na infância, talvez não tanto. Exemplo comum: a perda de um animal de estimação. Tanto para pais quanto para filhos, isso pode se transformar em um longo período de tristeza. No entanto, embora nada agradável, esse tipo de situação, pode ajudar os pais, durante a infância dos filhos, a ensiná-los a conviver melhor com momentos como este.
Não minta, não omita, não invente historinhas que depois irão se desdobrar em verdades e, assim, irão decepcionar a criança. Se o bichinho morreu, conte o que de fato aconteceu, primeiramente introduzindo e depois deixando com que o pequeno instigue a sua imaginação a fim de saber e, desta forma, questionar a respeito, até descobrir por si só.
Outro ponto bastante interessante que deve ser levado em conta é o fato de você não ter a mínima necessidade de tentar esconder a sua própria tristeza (na frente das crianças). Demonstrar que você também está triste e sente a perda do animalzinho passa a sensação de que é natural sofrer com o falecimento de algo que todos gostavam muito. Isso acaba se tornando confortável para o pequeno, pois ele saberá que não está sofrendo sozinho.
Um álbum com fotografias e uma série de conversas com bons momentos, relembrando o animal, podem ser bastante importantes. As boas recordações duram para sempre e podem amenizar a dor, fazendo com que a criança se empolgue novamente. Tudo depende da idade e da relação que o seu filho tinha com o animalzinho. Mas, com o tempo, os diálogos podem chegar ao ponto em que você sugira à família ter um novo animal de estimação. E a criança gostar disso será uma felicidade e tanto! Tanto para ela quanto para toda a família!