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Medo do escuro: como lidar?

Todo mundo tem medo de alguma coisa, mesmo na fase adulta. E crianças entre os três e quatro anos comumente dividem um pânico por vezes enorme: do escuro. Este medo por vezes exagerado provém da própria imaginação dos pequenos, que, na faixa etária citada, criam personagens, fantasias e situações que os colocam em xeque na hora de dormir, principalmente quando a luz se apaga. Como lidar com isso? Conversando.

Conversar com a criança e compreender o porquê do medo são as melhores maneiras para explicá-la que os barulhos da cama ou as sombras da parede não caracterizam monstros, nem fantasmas. Dialogue tranquilamente com ela e explane, seja claro e contundente de que não há nada errado com uma sombra externa ou interna. Um erro crasso é forçar a criança a enfrentar o problema (o medo) contra a sua vontade. Sugerir que seu filho expresse o medo faz com que ele se sinta mais seguro para encarar suas próprias fantasias.

Brincadeiras também podem ajudar! Ficar ao lado do seu pequeno e tentar adivinhar, junto com ele, as sombras e barulhos que têm no quarto, são duas delas.

Quando o medo aparecer, outra boa dica é deixar um pequeno foco de luz aceso para a criança se sentir mais confortável e, consequentemente, mais segura. Ao lado de bichinhos de pelúcia, travesseiros e brinquedos preferidos – que também geram mais segurança -, uma lanterna sempre no mesmo lugar igualmente pode ajudar na hora do problema, uma vez que a criança irá acendê-la e sentir-se mais tranquila. A conversa, no entanto, é sempre a melhor forma de resolver aos poucos um empecilho que pode durar até por volta dos cinco, seis anos de idade.

            

3 ComentáriosDeixe um comentário

  • Boa noite gostei muito da informação que li, mas no meu caso o meu filho tem 7 anos e tem medo sempre do escuro em qualquer parte da casa mesmo comigo ou com o pai por perto. Será que sofre de alguma fobia?

    Se puderem ajudar agradecia estou a ficar muito preocupada

    • Olá, Maria! A princípio não é uma fobia, já que esse medo é muito comum na infância. Mas se você achar que está exagerado, experimente consultar o seu pediatra ou até mesmo um psicólogo infantil.

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