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Os desafios da volta às aulas

Volta às aulas é sinônimo de novos desafios e aprendizados, tanto para as crianças quanto para os pais. Quando os pequenos passam da educação infantil para o ensino fundamental, as mudanças são grandes, gerando ansiedade e nervosismo. Por isso, trouxemos dicas e respostas para as dúvidas mais comuns nessa fase.

 

O conteúdo será dividido em disciplinas?

Não existe uma regra, cada instituição faz isso de maneira diferente. No entanto, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais do MEC, as turmas de 1º ano do fundamental devem aprender sobre língua portuguesa, matemática, ciências naturais, história, geografia, arte e educação física. Em algumas escolas a divisão é bem certinha, enquanto que outras optam por trabalhar por projetos, de acordo com o interesse da classe por um determinado assunto e envolvem várias disciplinas.

 

Meu filho terá um professor para cada matéria?

Novamente, isto vai variar de acordo com a organização da escola. Na maioria delas, o professor principal é responsável por quase todo o conteúdo, e as crianças terão contato com outros tutores em disciplinas específicas como arte, música, educação física ou inglês. Para evitar que seu filho se sinta um pouco intimidado, explique a ele que professores, tutores e auxiliares de educação estão lá para ajudá-lo a crescer e serão seus companheiros na escola durante todo o ano.

 

Muitos alunos na turma

Nas turmas de 1º ano do fundamental, por ser um período que exige mais atenção dos professores em função do processo de alfabetização, a maioria das escolas opta por um número reduzido de crianças por classe, de 20 a 25 alunos geralmente. Para deixar seu pequeno mais tranquilo em relação a um possível aumento de coleguinhas e muitos deles desconhecidos, mostre a ele que será uma ótima oportunidade para fazer novos amigos.

 

A avaliação será feita através de provas?

Para evitar um choque ainda maior para as crianças, muitas instituições mantêm no início do ensino fundamental um processo avaliativo similar ao da educação infantil, por meio de sondagens realizadas em sala durante a rotina escolar. Nelas, é avaliado o desenvolvimento do aluno perante ele mesmo e a turma, sem notas ou boletins. O sistema de provas costuma ser inserido mais adiante e aos poucos, sendo inicialmente realizadas com o auxílio do professor. De qualquer forma, tente fazer com que seu filho não se sinta excessivamente pressionado em relação às avaliações – pois isso só vai deixa-lo ansioso e prejudicar seu desempenho.

 

Meu filho terá lição de casa com frequência?

Este é outro ponto que pode variar entre as escolas. No entanto, conforme a carga curricular aumenta, as lições se tornam mais frequentes sim. Mas fique tranquilo e acalme seu pequeno. As lições costumam iniciar com exercícios simples. Para estimule seu filho desde cedo a criar o hábito de fazer as lições, crie um cantinho de estudos aconchegante para ele e definam horários para isso. Os pais também podem auxiliar no início, fazendo da lição de casa um momento de integração familiar.

 

Durante o ano, procure manter contato com os professores da turma do seu filho, para tê-los como aliados nessa adaptação. Afinal de contas, é por meio da dedicação diária e do carinho de pais e professores que as crianças irão se desenvolver, se sentir seguras, fazer novos amigos e aprender muito na nova escola.

 

 

 

Fonte: Crescer

Será que está na hora de mudar de escola?

Você fez uma pesquisa entre todas as escolas da cidade. Discutiu em casa com a família qual seria a melhor escolha para o seu filho, afinal, você está deixando o seu bem precioso nesse local de ensino. Só que a criança não se adaptou e o reflexo disso são notas baixas, problemas de comportamento, falta de vontade de ir às aulas. E agora, o que fazer?

Um dos principais indícios de que a escola não está adequada ao aluno são as notas baixas. Claro que não é preciso entrar em pânico com uma dificuldade pontual, mas o mau desempenho frequente e em várias disciplinas é um sinal de alerta.

Antes de tomar qualquer decisão, a dica é reunir-se com professores e coordenadores da escola e ter uma conversa franca. Se os educadores propuserem mudanças, mas ainda assim as dificuldades persistirem, o melhor caminho pode ser procurar outro lugar.

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Os sinais de que a escola não está adequada variam de acordo com a idade. É normal, por exemplo, que a partir dos 11 anos as crianças passem a dizer que não querem ir, já que a criança começa a ter outros interesses. Entre os menores, a coisa é bem diferente. Se a criança chega em casa contando suas aventuras na aula, falando dos amigos, está tudo bem. Caso contrário, os pais devem ficar atentos.

Mais uma vez, procurar a escola para tentar resolver a situação é o primeiro passo. Às vezes medidas simples como trocar a criança de turma, ou dar um reforço em matemática, resolvem tudo. Também não se deve passar para os filhos a lição de desistir em qualquer dificuldade.

Os sinais de que a escola não está adequada variam de acordo com a idade. É normal, por exemplo, que a partir dos 11 anos as crianças passem a dizer que não querem ir, já que a criança começa a ter outros interesses. Entre os menores, a coisa é bem diferente. Se a criança chega em casa contando suas aventuras na aula, falando dos amigos, está tudo bem. Caso contrário, os pais devem ficar atentos.

Mais uma vez, procurar a escola para tentar resolver a situação é o primeiro passo. Às vezes medidas simples como trocar a criança de turma, ou dar um reforço em matemática, resolvem tudo. Também não se deve passar para os filhos a lição de desistir em qualquer dificuldade.

 

A escola pode ser ótima e mesmo assim não funcionar para o seu filho. Fique atento e mude rápido, se for o caso. A infância passa rápido. Para uma criança, um ano dura muito mais do que para a gente.

Antecipe os problemas:
– Converse sempre com o seu filho, ouça a opinião desde a escolha da escola e até sobre como é o dia a dia escolar;
– Mantenha contato frequente com professores e direção; vá a reuniões e festas no colégio;
– Conheça os amigos do seu filho, convide-os para sua casa, marque programas com os colegas e seus pais, vá a festinhas de aniversário.

Aconteceu o problema, vamos superar juntos:
– Converse com seu filho para tentar entender a origem do problema. Ouça o que ele tem a dizer;
– Marque uma reunião na escola, veja quais são as propostas de ação, espere um ou dois meses e acompanhe os resultados;
– Se juntos – aluno, pais e escola – não encontrarem uma solução, o melhor é mesmo tentar um novo colégio.

Dia de homenagear os nossos mestres

15 de outubro é comemorado em todo o Brasil o Dia do Professor. Todos nós, adultos ou crianças, tivemos essa figura muito presente em nossas vidas. Quem não lembra do primeiro professor? Ou daquele que fez a diferença na sua trajetória de vida?

A data foi instaurada no Brasil por Pedro I em 1827. Mas foi só a partir de 1947 que ela começou a ser comemorada em escolas de todo o Brasil!

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Algumas escolas brasileiras fazem feriado nesse dia, mas nada impede que você e seu filho preparem uma surpresa bem bacana para essa pessoa tão importante na vida de vocês dois!

Vale um cartão bem original feito pela própria criança, uma foto descontraída e até aquela tradicional maçã. O importante é não deixar passar em branco essa data e homenagear esses profissionais tão essenciais para o futuro das nossas crianças!

Crianças na reta final do ano escolar

Não é novidade para ninguém que o desempenho escolar das crianças depende (e muito) do ambiente familiar em que estão inseridas. Mais do que professores, os pais podem e devem se dedicar de perto ao estudo das crianças, incentivando e ajudando-as durante o ensino.

A proximidade do fim do ano escolar traz esse tema à tona: muitas crianças ainda precisam recuperar notas e se sentem nervosas com a possibilidade de não estarem indo bem. Existem algumas táticas simples a serem feitas em casa e que podem refletir positivamente na escola. Ainda dá tempo!

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– Sono: crianças bem sucedidas dormem bem! As crianças precisam ir descansadas para a escola e, quando isso não acontece, muitas acabam desenvolvendo distúrbios de concentração e aprendizagem. Existe um consenso de que menores de 13 anos devem dormir de 10 a 11 horas por noite, portanto esteja atento ao horário em que as crianças vão para a cama. Evite sobrecarregar a agenda de atividades extracurriculares e deixe a maioria das noites da semana livres a partir das 20 horas. Além disso, muitos pais chegam tarde do trabalho e não resistem a acordar os pequenos todas as noites.

Imaginação: para que as crianças se sintam mais à vontade com a aprendizagem, é importante também que sejam incentivadas à imaginação. Evite o uso exagerado de brincadeiras “passivas” com dispositivos eletrônicos, filmes e televisão.  Incentive jogos em que elas possam criar e inventar novidades. Tente desligar os aparelhos eletrônicos depois o jantar e deixar que elas inventem com o que se divertir em casa!

Leitura: faça com que a leitura seja um ponto central da sua casa. A familiaridade com livros ajuda muito na concentração e no desempenho da criança na escola. Uma boa tática para incentivar a leitura é fixar um horário específico para dormir, mas deixa-los ficar acordados 1h a mais se estiverem lendo livros.

Aprendizado: apesar de exigir mais criatividade e paciência dos pais, fazer as atividades do dia a dia parecerem atividades de aprendizagem ajuda bastante os pequenos. Faça brincadeiras onde elas precisam aprender letras e números, por exemplo, ao procurar um determinado produto no supermercado. Tente fazer ligações com coisas que ela está aprendendo na escola com assuntos da casa ou do cotidiano.

Via  e imagem via Booksicals.com

A vida na internet

Muito se fala, nos dias de hoje, em bullying, aquela prática horrível de maltratar, física e psicologicamente, crianças e adolescentes. A prática, que é antiga mas que antes não tinha esse nome, prejudica a vida de muitas pessoas, vítimas dos maus tratos de colegas, “amigos” (que de amigos não têm nada!) e conhecidos.

Com a internet, esse “maltratar” ganhou ainda mais força. As crianças e jovens vão pra escola, munidos de seus celulares com câmera e, além de maltratar alguém, fazem vídeos e postam na internet, compartilham por e-mail e redes sociais. Daí, para o “mico” de alguém ganhar o mundo, basta um clique – o que joga ainda mais pra baixo a auto-estima da vítima.

Mas a exposição da internet não acontece somente através destes vídeos constrangedores. Na semana passada, bombou na web o vídeo produzido para o BarMitzvah de Nissin Ourfali, um jovem paulista de 13 anos. Seu pai colocou o vídeo no Youtube para compartilhar o orgulho da data com os familiares. Mas o Brasil viu! E curtiu! E compartilhou (não se sabe ao certo se por deboche, estranheza ou porque gostou mesmo)!

Os comentários assustaram a família do garoto, que tirou o vídeo original do ar. Mas aí já era tarde: dois blogs influentes tinham sua publicação do vídeo e ele continuou sendo disseminado.

A jornalista Rosana Hermann, do portal R7, comentou o assunto em um post muito pertinente no seu blog. Segundo ela, “Imagino que pra muita gente que curtiu o vídeo, que cola mesmo na cabeça, achou tudo muito diferente, novo, estranho. A estranheza causa muitas risadas em todos nós. Essa estranheza, porém, pode ser apenas falta de conhecimento. Ou se informação. Porque esse tipo de vídeo, com lip sync, feito para festas de Bar Mitzvah, com a história de vida, protagoniza pelo garoto de 13 anos e estrelada pela família é muito comum. Tem vários vídeos no YouTube.”

Quer conferir o post? Clica aqui!

Assim, rimos e brincamos com o que nos soa estranho. Isso é normal, mas não é correto. Afinal, atrás do vídeo há um jovem, com todas as inseguranças, anseios e curiosidades da vida – elementos que estão ajudando a formar um novo adulto. Como este jovem está recebendo essas críticas e deboches? Ou, aprofundando mais, como está se sentindo sendo avaliado por um “mundo” de pessoas que não conhece e nem quer conhecer?

Como Giuliana Bergamno diz aqui: “Esquecemos que a internet, embora seja chamada de universo virtual, faz parte de um mundo bem real. Por trás de um código numérico, existe uma pessoa de verdade, de carne, osso e intelecto, e moral, e crenças e afinidades. O que escrevemos, curtimos ou compartilhamos aqui tem repercussão nesses seres.”

Pois é, aí que precisamos parar e pensar! Vale a pena expor quem amamos? Precisamos compartilhar todos os momentos de nossas vidas? Até que ponto o virtual está se sobrepondo ao real?

E você, querido leitor, como se comporta? Que tal tirar uns minutinhos e analisar: tudo o que você posta sobre seu filho hoje dará orgulho a ele quando crescer? Ou será, como dizem os mais antigos, uma “pagação de mico”?

Transporte Escolar: cuidados a serem tomados

Infelizmente nem todos papais e mamães conseguem levar os seus pequenos à escola, por questões de horário ou localidades que não condizem com a sua rotina profissional. Em alguns casos, é possível combinar escalas de caronas com pais de coleguinhas que morem próximos, ajudando até mesmo na questão ambiental, afinal dar carona é uma ideia eco-friendly. Quanto menos carros fazendo o mesmo trajeto, menos emissões de gases tóxicos no nosso meio-ambiente! Em cidades ou bairros pequenos, quando a escola é próxima e a região é segura, as crianças às vezes até mesmo podem ir a pé, mas certifique-se que tenha um adulto ou adolescente para acompanha-las. E organize grupos de amiguinhos. Quanto mais crianças cuidando umas das outras, melhor! Os maiores até podem pegar ônibus ou metrô sozinhos, mas para os pequenos, isso pode ser confuso e arriscado.

Então quando nenhuma dessas soluções é possível, a melhor solução é contratar um serviço especializado em transporte escolar. Pensando nisso, o blog Criando Crianças listou dez cuidados a serem tomados na hora de escolher quem vai levar os seus pequenos. Confira:

1. O veículo deve ter um selo colado no para-brisa que garante que passou pela vistoria e está com os equipamentos obrigatórios em dia.

2. Cheque a documentação da empresa, do carro e do motorista.

3. O condutor deve habilitação adequada e curso para condução escolar.

4. O uso da cadeirinha não é obrigatório, mas vale a pena negociar e usar sua própria.

5. A presença de um auxiliar não é obrigatória, mas é preferível que exista alguém que auxilie as crianças no embarque e desembarque.

6. A capacidade de transporte do carro deve ser respeitada e todos devem usar o cinto de segurança.

7. Assine um contrato de prestação de serviços. Ele é a garantia dos direitos e deveres dos pais e da empresa.

8. Deixe claro, de preferência no contrato, locais e horários onde a criança deverá ser buscada e deixada.

9. Procure checar como é feito o embarque e desembarque das crianças na escola, onde o transporte fica parado, quem acompanha as crianças…

10. Ouça sempre o que seu filho tem a dizer, converse sobre o que acontece dentro do transporte, ele poderá alertar de alguma irregularidade.

Prepare-se para a compra do material escolar

Em fevereiro, as escolas retomam as atividades, mas você já deve ter recebido a lista do material escolar dos seus filhos. Antes de sair comprando tudo o que a escola pede, analise os itens. Sempre há uma forma de economizar ou de, pelo menos, não jogar dinheiro fora. Sempre há a chance de a lista podem conter exageros, pedir marcas específicas ou ainda material de manutenção da escola.

Em primeiro lugar, confira se não há itens que você já tem do ano passado, como régua e apontador. Este material pode e deve ser reaproveitado! Se o seu filho precisa de livros didáticos, que tal ver se amigos ou conhecidos com filhos mais velhos não podem vender (por um valor mais em conta) ou emprestar os livros que eles usaram? Mas, primeiro, confira se o material está em bom estado e pode enfrentar mais um ano de atividades!

Seu filho quer aquele caderno super caro com o personagem favorito na capa? Negocie com ele! Ofereça o modelo mais simples e, junto, cartelas de adesivos do personagem: assim, seu filho terá o que deseja e ainda em um modelo exclusivo, personalizado por ele mesmo! Esta também é uma maneira de iniciar a educação financeira dos pequenos, comparando preços entre lugares e entre produtos semelhantes.

Em cada compra, peça a nota fiscal, que é obrigatória em caso de necessidade de troca. E não tenha vergonha de negociar preços e pedir descontos. Afinal, se você comprar todo o material em uma mesma loja, estará fazendo um grande investimento, que merece uma atenção especial do vendedor!

Como fazer as crianças gostarem de matemática

É muito importante que estimulemos desde cedo os pequenos a desenvolverem sua inteligência, criatividade e gosto por atividades que serão importantes para o seu futuro. No início da vida escolar, muitas crianças desenvolvem uma certa implicância com a matemática, que costuma se prolongar para o restante da vida escolar. Porém, o gosto pela matemática e demais matérias exatas pode ser desenvolvido em casa, desde pequeno. Não é necessário tornar o seu filho um pequeno Einstein, apenas garantir que os seus anos escolares não serão de sofrimento e reclamações. Em cada idade o estímulo pode ser dado de uma maneira.

Quando a criança tem cerca de dois anos e alguém perguntar a idade, estimule o pequeno a indicar com os dedinhos. Se ele tiver irmãozinhos ou priminhos de idades próximas (até cinco anos), estimule a ir aprendendo as idades destes também. Essa é uma boa maneira de mostrá-lo desde cedo a importância que têm os números.

A partir dos quatro anos, as crianças já podem ser estimuladas através de alguns jogos, como o boliche (Ref.: 208.7 Boliche no Bosque). Auxilie e ensine a criança a contar os pinos derrubados, a fim de saber quem é o vencedor.

Com cinco ou seis anos, algumas operações matemáticas já podem começar a ser introduzidas. Além de ensiná-las a somar suas balas ou brinquedos com as dos amiguinhos (contanto que sejam pequenas quantidades), alguns joguinhos matemáticos já podem ser utilizados, como o Ref.: 29.,5. Cubos Encaixáveis Números e Quantidades.

Por volta dos dez anos de idade, como as crianças já têm contato com os cálculos na escola e já aprenderam as operações, incentive-as a algumas atividades práticas que lhes mostrem como a matemática lhes será útil na vida real, como calcular o preço final das compras feitas no supermercado, ou fazer pequenas planilhas de gastos para sua mesada.

Com alguns incentivos simples e divertidos, a vida escolar da criança pode se tornar muito mais prazerosa!