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Entenda melhor o cocô do seu filho. Isso pode ser muito importante para a saúde dele

Sabemos que o assunto não é dos mais agradáveis mas é uma realidade que o cocô do seu pequeno é um reflexo da saúde dele.

Pelas fezes é possível verificar algumas disfunções da criança e com isso procurar ajuda médica, se necessário.

Separamos algumas curiosidades que podem ser úteis para você entender melhor o cocoô do seu filho e saber se está tudo bem com a saúde dele. Afinal, o cocô pode ser um grande aliado na hora de avaliar a saúde da criança.

Antes do nascimento: o feto não faz cocô. Como ele não come como nós, não há resíduos para a evacuação.

Dentro da barriga: Alguns recém-nascidos podem evacuar mecônio nos primeiros dias de vida. Porém, quando há sofrimento fetal ou maturidade do feto, isso pode acontecer dentro da placenta. É um indício de que o bebê tem que nascer e a gestação precisa ser interrompida.

Diferença entre mecônio e fezes: A principal diferença está no material que constitui cada um deles. O mecônio é composto de células mortas e secreções estomacais, enquanto as fezes são formadas por restos alimentares não absorvidos pelo organismo.

Recém-Nascido: Nos primeiros quatro dias de vida, o cocô do bebê é pastoso e verde-escuro.  A partir do quinto dia, elas passam para um tom amarelado ou esverdeadas e bem pastosas.

Cheiro: Nos recém-nascidos as fezes podem ter cheiro de leite. Normalmente, o odor desagradável é devido à ação do enxofre. No bebê que só se alimente com leite, o enxofre não participa do processo digestivo e, assim, o cocô não adquire o cheiro característico das fezes.

Quantidade: No primeiro mês de vida, o bebê normalmente faz cocô após cada mamada. É o reflexo gastrocólico, que o estimula a evacuar toda vez que está com a barriga cheia. Assim, a cada duas ou três horas, a fralda em geral fica suja. A partir do segundo mês, essa frequência se espaça.

Cocô colorido: É normal o bebê fazer cocô amarelo ou verde, principalmente se ele se alimenta exclusivamente de leite. Durante o processo digestivo e intestinal, o leite oxida e fica amarelado. Quando o trânsito do leite pelo organismo for muito rápido, o cocô pode se tornar verde, sem que isso indique algum sinal de anormalidade. As fezes só ficarão amarronzadas a partir de 1 ano e meio de vida, em média.

Demora: Até os 3 meses de vida, é normal uma constipação de dois ou três dias. A partir do quarto mês, cada bebê criará um hábito intestinal que poderá se caracterizar por defecar todos os dias, mais de uma vez por dia ou dia sim, dia não, sem que essa diferença de frequência signifique algum problema de saúde.

Início das papinhas: Quando o bebê começa a comer papinha o aspecto do cocô vai mudar. As fezes ficam mais consistentes e escuras, um amarelo quase amarronzado. Dependendo do que ele comer, a cor também pode ser alterada. Dois casos clássicos são a beterraba e a mandioquinha. A primeira pode deixar as fezes levemente avermelhadas e a segunda mais amarelada.

Sangue nas fezes: Isso pode indicar desde uma fissura externa no ânus até patologias intestinais mais complexas. Caso aconteça, leve o seu bebê ao pediatra para que ele faça um diagnóstico mais preciso.

Formato de bolinhas muito pequenas: Isso costuma indicar fezes ressecadas. Avalie como está a alimentação do bebê, se ele ingere bastante líquido e alimentos ricos em água, como frutas e legumes. Vale conversar com o pediatra e checar a necessidade ou não de incluir uma quantidade de fibras maior na alimentação do nenê.

Choro: É normal o bebê chorar ao ver o próprio cocô na fralda. A reação da criança frente às fezes é alterada conforme a fase na qual ela está. Num primeiro momento, em torno de 1 ano, o bebê demonstra estranheza em relação às fezes. Nesses momentos, a mãe deve mostrar naturalidade ao tratar do assunto e conversar com a criança de uma maneira que ela entenda.

Penico: A criança costuma dar sinais de quando está pronta para usar o penico. Os mais evidentes são quando ela se incomoda com o cocô na fralda e pede para ser limpa, quando avisa que vai fazer ou que está fazendo ou se repete um ritual para evacuar, como se esconder sempre atrás do mesmo sofá. 

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Nem só do uso das fraldas surgem as assaduras

Nem sempre a higiene inadequada é a causa das assaduras do seu filho. A orientação é trocar a criança a cada três horas, mas esta prática também pode contribuir para agravar o problema, em vez de remediá-lo.

O uso de pomadas preventivas a cada troca, por exemplo, é um tema bastante controverso, mesmo entre os especialistas. Na hora da troca alguns pais acabam friccionando demais a região com o algodão ou o lenço e retirando a camada de proteção natural da pele, deixando a área ainda mais exposta.

Outros, no entanto, acredita que o uso das pomadas é muito importante. Ela faz uma barreira entre a pele e as fezes da criança.

Outro ponto que merece atenção é a utilização frequente de lenços umedecidos. Pediatras recomendam o uso apenas quando a criança está fora de casa. Isto porque o produto possui substâncias que podem irritar a pele do bebê. O ideal é fazer a higiene da área com água morna e algodão branco, para diminuir as chances de irritação.

A assadura também pode estar relacionada à colonização da pele por fungos e ao uso de antibióticos e imunodepressores –ambos os medicamentos alteram a flora e o pH intestinal, tornando-o mais ácido.

E embora não seja consenso, alguns especialistas chamam atenção para a relação entre a alimentação da mãe e o aparecimento das assaduras. Algumas proteínas presentes no leite de vaca podem passar para o leite materno e causar reações na criança, caso ela seja alérgica a essas substâncias. Porém, nesses casos, é comum que o bebê apresente também outros sintomas, além da vermelhidão local, tais como cólica e distensão abdominal.

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Assaduras, como se livrar delas

Não importa quanto tempo tenha o seu bebê, o cuidado com as assaduras deve ser constante e durar o ano todo. Claro que nos dias mais quentes as probabilidades do aumento de assaduras nos bebês é ainda maior, devido ao calor e ao suor.

Para evitar esse desconforto no seu filho, existem algumas dicas bem úteis para usar no dia-a-dia a cada troca de fraldas. Vamos conferir algumas:

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– Fuja dos lenços umedecidos: Algumas marcas podem piorar ainda mais o estado da assadura. Sem contar que crianças com a pele muito sensível pode ter assaduras por causa do uso contínuo desses produtos.
– Água e Sabão: Opte por limpar o bumbum do bebê com água e sabão neutro ou de uso infantil. O atrito com esses produtos é bem menor e isso ameniza a irritação no local. Se estiver fora de casa, use apenas água e algodão.
– Secar bem: Após a limpeza é fundamental secar muito bem o bebê. Vale até usar secador de cabelos para a tarefa, na potência fraquinha e com o ar frio. A umidade pode provocar assaduras e piorar ainda mais as já existentes.
– Sem xixi e cocô: Trocar sempre as fraldas do bebê e evitar que o pequeno fique molhado é uma das melhores dicas para prevenir assaduras.
– Deixar o bumbum respirar: Se possível, deixe o pequeno sem as fraldas. Assim a pele da região pode “respirar” melhor.
– Pomadas: Elas são fundamentais a cada troca de fraldas. Dê preferência para produtos à base de óxido de zinco, vitainas A e D, lanolina, calêndula e óleos. Há vários produtos no mercado que ajudam no tratamento de assaduras. Teste e escolha o que se adapta melhor à pele do seu bebê.
– Recorra a um especialista: Se as assaduras forem muito recorrentes ou piorarem, a dica é ir em busca de uma palavra de um especialista. Vá ao pediatra e converse sobre o assunto. Vale lembrar que a assadura se não for tratada adequadamente pode gerar problemas mais sérios na criança, como candidíase ou uma infecção bacteriana.