Blog :: Xalingo

Tag - tempo

Evitando os excessos

post2

 

O ritmo de vida atual torna-se muitas vezes estressante, e não apenas para os adultos. Alguns fatores do mundo moderno afetam negativamente o desenvolvimento das crianças, aumentando o risco de apresentarem estresse precocemente.

 

Atualmente a maioria das crianças vive em ambientes que as expõem a muitos estímulos, gerando cansaço mental, pois elas nem sempre são capazes de processar todas as informações. Isso acaba forçando seu crescimento, assumindo papéis que não são adequados à realidade e à mentalidade infantil. Seus cérebros e seus corpos na maioria das vezes não estão preparados para acompanhar o ritmo das atividades – escolares, extraescolares, familiares, etc. Todos esses fatores somados podem desencadear quadros de estresse nos pequenos, gerando consequências negativas.

 

Confira quais são os principais fatores de excesso dos dias atuais, que podem afetar seus filhos:

 

Excesso de coisas e de opções

As crianças de hoje em dia têm à sua disposição uma infinidade de coisas das quais as gerações anteriores não dispunham.  São muitos objetos, brinquedos e apetrechos que, ao invés de ajudar, acabam atrapalhando pelo excesso de estímulos. Quando a criança possui muitas opções, ela acaba tendo dificuldade para se concentrar e desenvolver uma brincadeira, por exemplo. Ela tenta dividir sua atenção entre todas as opções, e com isso não valoriza nenhuma delas.

O próprio método Montessori, bastante difundido, prega uma redução nas opções e alternância dos brinquedos deixados à disposição da criança, justamente por isso. Segundo estudos, quando se reduz a quantidade de coisas ao redor das crianças, até o comportamento delas melhora. Com menos objetos e opções, a criança consegue se organizar melhor mentalmente, o que se reflete em suas emoções e comportamento. Além disso, tendo menos objetos à disposição, a criança tem maior possibilidade de desenvolver sua imaginação e criatividade.

 

Excesso de informações

O mundo atual oferece um verdadeiro bombardeio de informações. No caso das crianças, é necessário que os pais tentem reduzir essa exposição ao excesso de informações, certificando-se de que os conteúdos que elas acessam sejam adequados para a sua idade.

 

Excesso de rapidez

A vida corrida faz com que sobre pouco tempo livre tanto para os pais quanto para as crianças. Ter esse tempo é fundamental para o desenvolvimento da criatividade, para que a criança possa brincar despreocupadamente e também para refletir e processar tudo o que acontece ao redor dela. Da mesma forma, ter um período para curtir com os pais é benéfico para a família toda, ajudando a fortalecer os laços familiares.

 

 

 

Fonte: BebêMamãe

Tempo para ser criança

post2

Existe um movimento que está se popularizando pelo mundo, o Slow Parenting, que, em tradução livre, seria uma paternidade sem pressa. Segundo os adeptos dele, o ritmo acelerado da vida das famílias pode reduzir as possibilidades da infância.

 

De fato, se pararmos para pensar nas infâncias de algumas décadas atrás, muita coisa mudou. Hoje em dia muitas escolas possuem aulas pela manhã e à tarde e, além disso, os dias das crianças são preenchidos por uma série de atividades – esportes, idiomas, artes, etc. Não que as atividades sejam ruins, mas o excesso delas pode ser prejudicial ao desenvolvimento dos pequenos.

 

Quando se preenche o dia da criança com escola e atividades, sobra pouco tempo para que ela seja, efetivamente, criança. É fundamental que os pequenos tenham um tempo livre para experimentar, fazer descobertas por conta própria. Essa necessidade constante de atividades pode ser muito mais algo dos adultos, uma forma de pais ocupados manterem suas crianças também ocupadas.

 

Os defensores do Slow Parenting afirmam que desacelerar é preciso, até para que os pais possam curtir mais a infância dos seus filhos, estarem presentes e permitir que eles cresçam com mais liberdade e personalidade. Sem tempo livre para explorar e se conhecer, a criança fica limitada ao universo das coisas e gostos dos adultos, reduzindo as possibilidades de que ela descubra e desenvolva o seu próprio mundo e interesses.

 

 

Fonte: Pais e Filhos