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A importância de um bom café da manhã para as crianças

São poucas as pessoas que conseguem priorizar o café da manhã em sua agenda. Tornou-se comum que crianças acabem se acostumando com o corre-corre dos adultos, e estes acabem se acostumando em comer pouco antes de sair de casa. Este é um hábito nada saudável, já que o café da manhã é uma etapa essencial da alimentação para a saúde e para o equilíbrio do resto do dia.

Alguns estudos comprovam que crianças que pulam o café da manhã tem mais dificuldade no processo de aprendizagem, além de ficarem mais propensas a ganhar peso extra, já que o organismo faz reserva de gordura quando o individuo fica muitas horas sem comer (assim como uma longa noite de sono). Uma alimentação equilibrada de manhã fornece a energia que a criança precisa para aprender na escola, brincar, praticar esportes e evita que ela compense com alimentos calóricos e pesados na próxima refeição. Ou seja, pular o café da manhã é praticamente proibido!

cafe

Segundo nutricionistas, o segredo para um café da manhã saudável é a variedade de alimentos. Pão, ovos, frutas, iogurte, cereais, leite, batidas de frutas são alguns dos “coringas” que podem ser adaptados conforme o gosto da criança e a disponibilidade. É claro que existem casos de alergia alimentar e necessidades especiais, portanto, consulte um médico ou nutricionista para se aprofundar no assunto.

Se a criança não tiver fome de manhã ou se você não tiver tempo e criatividade na correria da manhã, mais duas sugestões: reveja o horário da janta e analise se pode ser antecipada, e comece com pouca quantidade de cada alimento. E, para facilitar a vida, deixe a mesa pronta na noite anterior com os itens que não precisam ficar na geladeira (como algumas frutas, pães e cereais matinais), além de pratos, xícaras e todos os utensílios.

via e imagem Parade.com

Como ajudar as crianças a perderem peso – Parte I

A obesidade infantil é um dos grandes problemas da nossa sociedade atual, especialmente devido à má alimentação dos pequenos. E como crianças adoram beliscar, adoram doces e, principalmente, guloseimas que trazem embalagens divertidas ou brindes – e que, geralmente, consistem em alimentos ricos em corantes, conservantes, gorduras saturadas e outros componentes que não fazem nada bem à saúde –, não é nada fácil inserir uma dieta balanceada e de restrição calórica nessa fase da vida.

De acordo com a Revista Crescer, a melhor forma de ajuda-lo é entrando em forma junto com ele! Uma pesquisa recente analisou 80 famílias com crianças de 8 a 12 anos que eram obesos ou estavam acima do peso e conclui que as crianças só emagreciam quando os pais se também se adequavam a uma alimentação saudável. Por os pais serem geralmente o modelo dos filhos, a família tem que dar apoio e, principalmente, o exemplo. Se toda a família come mal, mesmo que não tenha problemas de peso (embora no futuro possivelmente vá ter de saúde), a criança dificilmente vai conseguir entrar em forma. Afinal como convencer uma criança a comer uma maçã quando vê o pai ou a mãe devorando um pacote de biscoitos recheados?

Além de mudar os hábitos familiares, é preciso, sim, conversar com ele sobre o assunto – o que, logicamente, não é tão simples assim. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos (onde pelo menos um quinto das crianças são obesas) afirma que, para alguns pais, é mais difícil falar sobre obesidade e sobrepeso do que sobre álcool e drogas com os filhos.

Na hora de iniciar a conversa, seja positivo e explique o quanto ela vai poder se divertir mais se estiver mais saudável e bem disposta para correr e brincar. É importante que a saúde, o bem-estar e a auto-estima estejam acima da questão estética e dos padrões sociais. Mas, depois da conversa inicial sobre a necessidade de entrar em forma, é importante não ficar reafirmando que a criança está acima do peso ou “gordinha”. Como afirma a Revista Crescer, “a criança sabe quando está acima do peso, principalmente se já vai à escola, porque percebe que é diferente dos colegas e pode até já ter ouvido alguma piadinha sobre seus quilos a mais”.

A Revista Veja afirma que as crianças e pré-adolescentes que estão acima do peso são as mais propensas a sofrerem bullying na escola, independente do seu sexo, raça, capacidade de fazer amigos ou habilidades acadêmicas. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Michigan mostra resultados assustadores, indicando que embora o número de crianças com sobrepeso tenha aumentado, as chances de uma criança nessas condições ser intimidada ou hostilizada pelos colegas é 63% maior do que as dos demais.

Confira no post de amanhã algumas dicas para manter essas mudanças no dia-a-dia!

Fonte: Revista Crescer, Revista Veja e Correio Braziliense