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Seu filho pode se tornar obeso?

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Uma pesquisa recente, realizada em São Paulo, aponta que cerca 46% das crianças paulistas entre 4 e 12 anos está acima do peso. Muitas delas já configurando casos de obesidade e a maioria sedentária. Nem sempre o problema é a alimentação, ou somente ela. Mas trouxemos algumas dicas para lhe ajudar a identificar se seu filho pode estar comendo demais.

 

Confira abaixo algumas pistas que podem indicar se seu filho faz parte do grupo dos pequenos loucos por comida e possível candidato a obesidade infantil:

 

* Finaliza o prato com rapidez.

 

* O apetite nas refeições principais continua intacto, independentemente da quantidade de lanches consumidos.

 

* Come até a barriga doer.

 

* Usa a alimentação como forma de compensar emoções como raiva ou tristeza.

 

 

Estas atitudes não são determinantes, mas importantes alertas. É sempre bom estar atento aos hábitos da crianças, que podem afetar sua saúde futuramente.

 

 

Fonte: Revista Crescer

Associação desenvolve calculadora para indicar obesidade nas crianças

Um estudo médico revela um dado preocupante: quase metade dos pais não consegue ver que os filhos estão obesos. Isso dificulta o tratamento e a solução do problema. Por isso, a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso) criou uma calculadora que indica quando há sobrepeso nas crianças. Você pode conferir a calculadora clicando aqui.

A conta é mais complexa do que a dos adultos, porque considera a fase de crescimento. Para ter o resultado da calculadora, basta fornecer alguns dados e ver o resultado no gráfico.

Com a informação em mãos, vem outra tarefa, mais difícil: mudar os hábitos. Entre os vilões, estão produtos que fazem o maior sucesso com os pequenos. Para se ter uma ideia do perigo, 12 biscoitos recheados equivalem a 50 gramas de açúcar e oito mililitros de óleo.

A perda dos quilinhos a mais começa na preparação do lanche que a criança vai levar para a escola. Opte por versões mais saudáveis como biscoitos integrais e ofereça sempre frutas no lanche da criança. O mesmo vale em casa, com um cardápio bem colorido cheio de frutas, verduras, legumes, fibras.

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Comer por dois na gravidez pode aumentar as chances da criança desenvolver obesidade

A gravidez é um dos momentos mais especiais na vida das mulheres. Entretanto, algumas futuras mamães usam este período para dar uma leve derrapada na dieta usando a a justificativa de que está “comendo por dois”. Um estudo da Universidade do Texas aponta que essa prática pode ser extremamente prejudicial para a criança que terá suas chances de desenvolver obesidade até os oito anos aumentadas.

Além da alimentação, outros fatores podem elevar os ricos do bebê crescer com a doença: fumar e não praticar exercícios também tem o mesmo efeito sobre a criança.

O estudo publicado no jornal BMC Pregnancy and Childbirth revelou uma conexão direta entre os fatores perguntados com o peso e massa corporal da criança. A dica para evitar problemas é manter o ganho de peso dentro da marca recomendada, fazer mais exercícios e não consumir álcool ou fumar enquanto estiverem grávidas.

Pregnant woman

Crianças se preocupam com o corpo cada vez mais cedo

Para que o desejo de cultivar um corpo saudável (leia-se magro) está cada vez entrando mais cedo na vida das pessoas. Até mesmo entre as crianças esse sentimento vem sendo disseminado. Um estudo feito pelo Common Sense Media, uma organização norte-americana dedicada a auxiliar filhos e pais a lidar com a profunda influência da tecnologia e da mídia na sociedade.

Através de uma série de pesquisas, os pesquisadores reuniram estatísticas desconcertantes, que oferecem um panorama sobre o tipo de relação que as crianças estão construindo com sua autoimagem. De acordo com a pesquisa, nos Estados Unidos, um terço dos garotos e mais da metade das garotas com idades entre 6 e 8 anos acha que o corpo ideal é mais magro do que o seu. Outro dado revela que uma em cada quatro crianças já tentou fazer dieta depois dos 7 anos.

Preste atenção, pois você e sua família podem estar passando ao seu filho ensinamentos não muito saudáveis em relação ao corpo ideal. Se alguém na casa vive fazendo dieta e reclamando do peso na frente da criança ela pode já, desde cedo, criar uma barreira em relação à comida.

Fique atento ao comportamento do seu filho e verifique qualquer alteração. Além disso, mude de diálogo com o pequeno. No lugar de elogiar a roupa ou o penteado de uma criança, pergunte o que ela gosta de ler, diga que ela é esperta, engraçada, inteligente… Não se limite ao bonito ou feio. As qualidades das pessoas vão além daquilo que elas aparentam e você pode ensinar isso ao seu filho a não ficar só na superficialidade, tanto no trato com os outros como na relação consigo mesmo.

Mesmo dando bons exemplos dentro de casa, pais e mães devem prestar atenção no tipo de relação que as crianças nutrem com a própria imagem. Alguns sinais alertam que seu filho pode estar entrando na paranoia da magreza:

– adotar dietas restritivas, eliminando alimentos considerados “muito calóricos”

– manifestar preocupação constante com peso: usar a balança todos os dias, criticar o próprio corpo, ficar examinando o tamanho da barriga no espelho

– comparar-se com outras crianças, colocando-se em posição depreciativa (“Fulana é mais bonita e mais magra do que eu”)

– buscar atividades físicas de maneira exagerada ou querer praticar modalidades inadequadas à idade (Ex: meninos muito novinhos que querer fazer musculação)

A mother and daughter perform pushups in a fitness studio.

16 alimentos que crianças até dois anos de idade não deveriam ingerir

Cuidar da alimentação dos pequenos não é nada simples. Especialmente em tempos onde a indústria alimentícia maquia seus produtos como nutritivos e incentivam os pais à compra para “facilitar” o dia a dia.

Há, também, a dúvida dos pais na hora de alimentar as crianças logo depois que passam pela fase de amamentação.  Quando os bebês chegam aos 12 meses, além de criarem mais autonomia pela curiosidade de experimentarem novos sabores, existem os vovôs e vovós, tios, tias, padrinhos, madrinhas e mais um monte de gente que vai querer alimentá-los com “comidinhas gostosas”, acreditando ser um agrado saudável.

Dentro do universo da comida, há uma série de alimentos que não devem ser ingeridos até que a criança complete dois anos de idade. Portanto, é importante ler a embalagem dos rótulos para saber a composição e observar a idade indicada para consumo.

A seguir, uma lista com 16 alimentos que devem ser definitivamente eliminados da alimentação das crianças até completarem o segundo ano de vida:

Chocolate: O chocolate é rico em açúcar, gordura e cafeína. O consumo destes ingredientes deve ser evitado, ao máximo, até os dois anos de idade.

Balas, pirulitos: São coloridos, cheirosinhos e docinhos, mas, definitivamente, não devem ser ingeridos pelas crianças. Além do risco de engasgar, é açúcar puro.

Achocolatado: Opte por outro ingrediente para complementar o leite do seu filho. Os achocolatados são feitos puramente de açúcar. Alguns fabricantes alertam o consumidor para que até 3 anos de idade, este produto não deve ser consumido.

Café: A cafeína deve ser evitada até os 7 anos de idade.

Salgadinhos, biscoitos e bolachas doces e recheadas: Cheios de sódio, ingredientes transgênicos, glutamatos, corantes e gorduras.  Evite ao máximo!

Embutidos (peito de peru, salsicha, mortadela, presunto, salame):  Riquíssimos em sódio, gorduras, conservantes, corantes, nitrato (responsável por dar a cor avermelhada), que é altamente cancerígeno. Independente da idade, estes alimentos faz mal à saúde. Não dê às crianças e aproveite para evitar o consumo e cuidar da sua saúde também. Prefira queijos e patês caseiros com ingredientes saudáveis.

Refrigerante:  Devem ser excluídos da alimentação dos bebês. E na sua também!

Bebidas achocolatadas prontas: Ricos em gorduras e açúcares. Deixe a preguiça de lado e prepare um leite batido com frutas bem gostoso!

Bebidas lácteas: A grande maioria destas bebidas é rica em açúcar, conservante e corante. Salvo algumas marcas que vendem realmente iogurte natural batido sem conservantes. Busque por estes produtos de verdade e abuse na imaginação para preparar coisinhas gostosas para as crianças.

Leite fermentado: Tem a vantagem dos probióticos, mas são ricos em açúcar. Portanto, é melhor que as crianças tomem apenas depois dos dois anos de idade.

Bebida à base de soja: Possuem muito açúcar na sua fórmula

Petit Suisse: Tem nada de bom nestas sobremesas rosinhas, cremosas e geladinhas. Grande atrativo da criançada, o petit suisse tem conservante, açúcar e corante. Evite!

Sucos industrializados com açúcar: Além de ter uma composição sem benefícios para os menores de 2 anos, estes sucos não são nem um pouco saudáveis e de frutas não há nada.

Comidas prontas industrializadas (nuggets, hambúrgueres, almôndegas, lasanhas, etc): Dar comida pronta industrializada para as crianças já é um erro.  Para completar, estes alimentos contém sódio, espessantes, nitrato, gordura. O caseiro nunca vai deixar de ser a melhor opção.

Gelatina: Corante e açúcar. Dois ingredientes que tem que ser eliminados na alimentação das crianças. Gelatina, só depois dos 2 anos de idade.

Macarrão instantâneo: Existe um ditado popular que diz que toda a vez que uma mãe dá macarrão instantâneo para o filho, uma fada morre em algum lugar do planeta. Não é exagero! Este alimento tem excesso de sódio.

Fonte: Comendo com os Olhos

Boy looking at slice of chocolate cake

Quando a obesidade infantil se inicia na vida da criança

A obesidade infantil é um dos problemas de saúde mais graves dos nossos tempos. Nos últimos 30 anos, o número de crianças obesas nos Estados Unidos dobrou e o de adolescentes obesos triplicou, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

Pensando em como controlar essa doença, pesquisadores investigaram quando, exatamente, as crianças têm maior probabilidade de tornarem-se obesas.

O médico Venkat Narayan e sua equipe, da Escola de Saúde Pública Rollins da Universidade de Emory, em Atlanta (EUA), observaram mais de 7,7 mil crianças durante nove anos, da pré-escola ao nível equivalente à nona série no Brasil.

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A pesquisa revelou que o peso nos primeiros anos de vida é um forte indicador de problemas futuros. Crianças de 5 anos com sobrepeso têm quatro vezes mais chance de se tornar obesas até os 14 anos.

Entre as crianças avaliadas, 12% já eram obesas aos 5 anos e 14% tinham sobrepeso. Entre as que tinham peso adequado para a idade, apenas 8% se tornaram obesas aos 14 anos, enquanto 32% das acima do peso e das obesas se tornaram ou continuaram obesas no final do ensino primário.

Os pesquisadores recomendam que os pais prestem atenção ao peso das crianças desde cedo – e não apenas isso. Cuidar da dieta desde cedo também é uma ótima arma contra a obesidade infantil.

Engana-se quem pensa que o problema é vivido só por crianças americanas. O Brasil também enfrenta o problema. Quase metade da população (48%) pesa mais do que deveria. O histórico médico das crianças (33% têm sobrepeso e 14% são obesas) já é comparável ao dos avós: colesterol alto, diabetes, desgaste nas articulações.

Obesidade Infantil

A obesidade entre as crianças é um mal que vem crescendo constantemente, e muitos pais não sabem lidar com isso. Sabemos que incentivar as crianças a fazerem dieta ou cortar alguns alimentos de sua rotina é algo difícil de fazer. Por isso, separamos algumas dicas para ajudar você nessa tarefa!

Uma das grandes causas da obesidade infantil é o alto consumo de alimentos industrializados, que contêm grandes quantidades de gordura, sódio e açúcar. Assim, um dos primeiros passos a serem tomados contra a obesidade infantil é evitar os industrializados, tentando oferecer mais opções caseiras para as crianças.

Um dos motivos que levam as crianças a preferirem alimentos industrializados, é o fato de eles terem embalagens convidativas, brindes e relações com personagens que as crianças gostam. Assim, uma maneira de fazer as crianças comerem os lanches feitos em casa é fazê-los coloridos, com atrativos e, por que não, formando figuras divertidas.

Outro fato que costuma levar as crianças a engordar é um crescente sedentarismo na infância. Por isso, incentivar esportes e brincadeiras mais ativas, como brincar na pracinha, jogar bola e velhos jogos como pique – esconde ao invés de longas horas de uso de computador e videogame, ajudam na queima de calorias!

De acordo com Denise Carceroni, do blog Criando Crianças, as crianças obesas precisam não só de um médico, mas também de um psicólogo, já que muitas delas sofrem bullying e sentem vergonha de si mesmas. Por isso, além de ajudar o seu filho com as dicas acima, não hesite em procurar ajuda profissional!