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Música e aprendizagem

 

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Um estudo recente descobriu que a forma como as crianças percebem a música está ligada à sua aprendizagem de leitura e escrita.

 

Um grupo formado por cientistas brasileiros, canadenses, norte-americanos e britânicos desenvolveu um teste que permite mensurar a percepção musical em crianças de 6 a 13 anos. O objetivo do teste é identificar, através da música, alguma predisposição a dificuldades no aprendizado da linguagem oral ou escrita pelas crianças.

 

Segundo os pesquisadores, a percepção musical está diretamente ligada à consciência fonológica, que é uma habilidade básica que antecede a leitura. É por meio da consciência fonológica que as crianças começam a desenvolver a capacidade de segmentar e unir o som de letras ou palavras, como nos exercícios de alfabetização, nos quais os professores pedem para as crianças juntarem os sons das letras e formar sílabas (B + A = BA; C + A = CA). Nesse contexto, quanto maior a percepção musical das crianças, maior a facilidade que elas terão em perceber também os sons das letras e palavras, contribuindo para seu aprendizado da linguagem oral e da leitura.

 

Como a música é uma linguagem não verbal, mas a linguagem verbal possui componentes ditos musicais – som, entonação, ritmo, etc. – elas se interligam, fazendo com que a percepção musical possa servir como indicador de habilidades para desenvolvimento da leitura e da escrita. E, como a música é uma linguagem universal, independente de idioma ou cultura, a metodologia desenvolvida pelos pesquisadores poderia ser aplicada em crianças de qualquer parte do mundo.

 

 

 

Fonte: Vida Simples

Música para seu bebê ouvir – e sorrir

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O poder da música é notável – sobre pessoas, animais e, dizem, até sobre as plantas. É comum mamães e papais recorrerem à cantigas para ajudar a acalmar e às vezes entreter seus filhos. E, pensando nisso, pesquisadores desenvolveram um música específica para, mais do que acalmar, alegrar os bebês. E quem não gosta de ver um bebê sorrindo, não é?

 

A canção foi desenvolvida por professores de psicologia da Universidade de Londres utilizando métodos científicos. Segundo estudos desenvolvidos por eles, algumas combinações de tons e sons, com vocais femininos, barulhos que se repetem e uma melodia simples teriam esse poder de deixar os bebês mais felizes. A responsável pela composição da música foi a artista Imogen Heap.

 

O resultado da canção foi transformado em um vídeo lindo, que transborda fofura. Será que a musiquinha vai alegrar o seu pequeno também? Assista e confira a reação dele!

 

Assista:

 

 

 

 

Fonte: Revista Crescer

O poder da música

 

Aprender a tocar um instrumento musical ajuda a estimular o desenvolvimento neurológico das crianças. Esta constatação é de um grupo de pesquisadores da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos. De acordo com um estudo desenvolvido por eles com crianças de 6 a 18 anos, estudar música melhora as funções do cérebro responsáveis pela memória, controle da atenção, organização e planejamento do futuro.

 

Outro ponto positivo da relação com a música refere-se às crianças em fase de alfabetização. O aprendizado musical desenvolve uma noção interna de ritmo, que potencializa a fala, a leitura e a escrita. Já a concentração necessária para treinar um instrumento ajuda a criança a ter mais foco e disciplina, além de ajudar a controlar as emoções e reduzir a ansiedade. O aprendizado musical pode começar a partir dos 4 anos, quando a criança já é capaz de fazer movimentos mais sutis com as mãos.

 

Mesmo que apenas como ouvinte, o contato com a música já produz grande impacto no desenvolvimento infantil e isto pode ser iniciado desde bastante cedo. Os pais podem estimular a iniciação musical das crianças, tanto para fins apenas recreativos quanto para despertar nelas o interesse por algum instrumento.

 

Veja como inserir a música no dia a dia com as crianças:

 

– Coloque diferentes tipos de música para seu filho ouvir, para aumentar o repertório dele desde cedo. Arrisque vários estilos, mesmo quando não forem seus favoritos. Pode ser rock, música clássica, africana, indígena, jazz, samba… Quanto mais diversos, melhor.

– Faça brincadeiras com sons usando objetos da casa, como panelas, baldes, latas, vidros e talheres. Os vizinhos podem não gostar, mas será muito divertido para as crianças.

– Separe alguns minutos do dia para ouvir música com seu filho, sem realizar nenhuma outra atividade ao mesmo tempo, apenas para relaxar e apreciar a melodia. Conforme ele cresce, essa audição pode gerar ótimas conversas sobre o universo musical.

– Estimule as crianças a ouvir e identificar os sons da natureza – dos passarinhos até o barulho das folhas ao vento. Parece pueril, mas também vale como experiência e memória musical.

Cantem juntos, com e sem música de fundo. Além de todos os benefícios terapêuticos da música, essa atividade é muito divertida e aumenta o vínculo entre pais e filhos.

 

 

Fonte: Revista Crescer e Catraquinha

 

Instrumentos musicais com sucata para crianças

O Carnaval está chegando! Que tal aproveitar o clima de folia para produzir, com as crianças – e ainda ensinar conceitos de sustentabilidade – instrumentos de sucata para elas curtirem a farra?

Junte as crianças da vizinhança, da família ou da escola, recolham algumas sucatas e criem instrumentos musicais super “eco-friendly” a partir desses tutoriais facinhos publicados pelo site Educa Já.

PANDEIRO

Materiais: 1 prato de vaso em plástico, 8 tampinhas de metal achatadas e arame
Como fazer
1- Abra quatro fendas nas laterais do prato de vaso, usando uma faca de serra (dando um espaço de 8 a 10 cm entre uma fenda e outra).
2- Com um prego, faça um furo acima e um abaixo de cada fenda.
3- Fixe um pedaço de arame nos furos de cima e perfure o meio das tampinhas achatadas de garrafa.
4- Prenda o arame nos buracos de baixo, fixando bem as tampinhas.
Como tocar
Toque na sequência que mostra a figura acima: primeiro bata o dedão, depois a ponta do dedo-médio, o punho e a palma da mão. (Use a convenção: dedão 1, ponta 2, punho 3, tapa 4)

FLAUTA D’ÁGUA


Materiais: 30 cm de cano fino de PVC, fita-crepe e 1 bexiga

Como fazer
1- Encaixe o bico da bexiga inteiro na ponta do cano e grude com fita-crepe.
2- Coloque um pouco de água dentro da bexiga.
Como tocar
Encha a bexiga de água. Depois, assopre a parte aberta do cano, buscando a embocadura ideal, e toque uma nota de cada vez.
Dica: puxe a bexiga enquanto toca para conseguir notas diferentes

CHOCALHO

Materiais: 1 latinha de refrigerante, pedrinhas, fita adesiva
Como fazer
1- Lave a latinha de refrigerante.
2- Pelo furo, coloque muitas pedrinhas pequenas, até preencher cerca de 1/3 da latinha.
3- Tape o furo com a fita adesiva.
Como tocar
Balance o chocalho no ritmo da música.

Educando com música

Muitos adultos dizem que não vivem sem música. Mas ela é importante não só para “gente grande”; ela pode ajudar no desenvolvimento das crianças. A música é um dos principais meios de comunicação da sociedade, pois permite transmitir não só palavras, mas sentimentos e ideias.

Maria de Lourdes Barduco, diretora pedagógica, cita Platão para explicar que a educação musical visa “infundir no educando um espírito de ordem e desenvolver o verdadeiro amor à beleza”.

O musicoterapeuta Paulo Roberto Suzuki explica a função da música na educação das crianças. “A música tem o poder de acalmar e disciplinar uma criança, portanto facilita a aprendizagem, seja ela formal ou no âmbito familiar. Ela é um dos estímulos mais potentes para os circuitos do cérebro, além de ajudar no raciocínio lógico matemático, contribui para a compreensão da linguagem e para o desenvolvimento da comunicação. Atua nos dois hemisférios do cérebro. O direito que é criativo e intuitivo e o esquerdo que é lógico e sequencial”.

Segundo Maria de Lourdes, pesquisas mostram que após meses de aula de piano e canto, uma criança manifestou melhores resultados na reprodução de desenhos geométricos, na percepção espacial e no jogo de quebra cabeças. Ela também destaca que o movimento é tão necessário para a criança quanto o repouso e a alimentação e que nenhuma criança fica parada enquanto canta: ela bate palmas, bate os pés e dança, complementando a expressão melódica do canto.

A profissional lembra que muitas vezes os pais buscam oferecer aos filhos a melhor educação, colocando-os em aulas especiais diversas, além de uma escola de educação infantil, mas que muitos não valorizam nem estimulam a educação musical. “Em uma educação onde se estimula mais o lado esquerdo do cérebro, o racional, a sensibilidade cede lugar ao endurecimento nas relações, gerando pessoas mais distantes e frias, ou seja, com pouca ou nenhuma sensibilidade. E a música é antídoto mais eficaz que podemos lançar mão contra este mal”, salienta Maria de Lourdes.

Para ela, uma ação pedagógica eficaz inclui cantar, ouvir boas músicas, ouvir músicas clássicas, ouvir sons da natureza junto com os filhos. Mas isso não vale só para cantores profissionais: “basta deixar a voz sair do coração e passar pela garganta carregada de emoção, e assim conduzí-la, nesse mundo mágico em que ela vive. Cante com ela e os laços afetivos certamente serão fortalecidos, facilitando assim o seu processo educativo”, conclui.

Fonte: Vida Materna

Crianças e música: uma ótima combinação

Pode começar ainda na gestação e se estender pela infância toda: elementos sonoros como cantar ou assobiar tornam-se atos afetivos quando são a comunicação entre pais e filhos. Passa, por meio da entonação, da inflexão da voz e da intensidade do som, a evolução do bebê nas questões auditivas, linguísticas, emocionais e cognitivas.

Depois de um pouco mais crescidinhos, os pequenos estimulam, através dos sons, o desenvolvimento da concentração, memorização, consciência corporal e coordenação motora, por exemplo, principalmente quando cantam, ou seja, quando acompanham uma música. Cantar ainda incentiva a criança a se mexer em meio a um ritmo, o que, no fim das contas, faz com que ela crie novas maneiras de expressão corporal (por meio da dança).

Bach, Beethoven e Mozart são três músicos históricos – e geniais – que tomaram conhecimento das primeiras notas ainda na infância. O importante é ter ciência de que os ritmos e notas estimulam a cognição, o que torna a criança mais apta tanto para criar como para entender raciocínios lógicos.

Interessante é compreender a diferença entre “musicalidade” e “musicalização”. Musicalidade é quase o talento por si só. É a tendência que o indivíduo tem para a música, isto é, quanto maior a musicalidade, mais veloz será o seu desenvolvimento. É revelada na infância e não depende de formação acadêmica.

Já a musicalização é o próprio contato com o mundo dos sons por conta do processo cognitivo e sensorial. Envolve a proximidade com a percepção rítmica, melódica e harmônica. Acontece de maneira intuitiva ou por intermédio de um profissional, um professor de música, neste caso.

Incentive o seu filho a ouvir e a apreciar música, portanto. Isso pode gerar facilidades em uma série de processos futuros de aprendizagem.