Blog :: Xalingo

Tag - mitos

Mitos e verdades sobre gravidez de gêmeos

post1

 

Para muitas mulheres, a gravidez de gêmeos é um sonho. Para outras, nem tanto. De qualquer forma, a maternidade em dobro tem suas peculiaridades. É comum familiares e amigos levantarem questionamentos e preocupações na gestante – seja sobre sua forma física, sua nutrição ou como ela fará para dar conta de duas ou mais crianças ao mesmo tempo.

 

Gravidez, de modo geral, é uma fase muito intensa e sensível para qualquer mulher. Por isso, histórias negativas e desencorajadoras podem afetar bastante a futura mamãe. Além disso, a gravidez de gêmeos é cercada de muitos mitos e antigas crenças que a ciência já jogou por terra, mas em muitas famílias continuam se propagando.

 

Então, se você está grávida ou pretende engravidar de gêmeos – ou tem alguma amiga ou familiar esperando dois ou mais bebês, tire suas dúvidas conferindo o que é mito ou verdade sobre essa delicada gestação.

 

A gravidez não vai chegar até o final

Mito. Mesmo que não seja regra, a gravidez de gêmeos pode, sim, chegar até as 40 semanas. Tudo vai depender do tipo de gestação e de alguns fatores de risco da gestante, que podem interferir – como hipertensão e diabetes, por exemplo. Existem 3 tipos de gestação e cada uma possui mais ou menos chances de chegar às 40 semanas. Na primeira delas, cada feto tem a sua própria placenta e bolsa amniótica, sendo possível que a gestação chegue a 38-40 semanas. Em outro tipo, há apenas uma placenta, e os fetos têm uma bolsa cada um, o que já reduz a probabilidade de chegar até o final. Existe ainda uma terceira possibilidade, que é a mais delicada, em que existe uma única placenta e uma única bolsa amniótica para os dois bebês. Nesse caso, é recomendada a cesariana por volta das 34 semanas. Contudo, até 10-12 semanas de gestação é possível verificar o tipo de gravidez por meio de ecografia, assim a gestante pode se preparar e cuidar melhor da sua gravidez.

 

Gravidez de gêmeos exige mais cuidados

Verdade. O pré-natal é sempre fundamental, mas no caso de gêmeos, as consultas e avaliações devem ser feitas com maior frequência, pois existe o risco de prematuridade.

 

Na gravidez de gêmeos, a mulher engorda mais

Verdade. Como a ingestão calórica precisa ser maior na gravidez gemelar do que na gestação única, é natural que a grávida ganhe mais peso. Porém, não existe relação entre gravidez gemelar e obesidade. Muitas vezes, a grávida de gêmeos ainda precisa de suplementos vitamínicos, recomendados pelo médico de acordo com seu caso, para a completa nutrição dos bebês.

 

Gêmeos nunca nascem de parto normal

Mito. Assim como na gravidez única, o tipo de parto depende muito da posição dos fetos. Em gestações gemelares, é possível realizar o parto normal se os fetos tiverem cada um a sua placenta e sua bolsa amniótica e estiverem bem posicionados. Quando existe apenas uma bolsa amniótica para os dois bebês, é mais seguro realizar a cesariana, antes que a mãe entre em trabalho de parto. Nos exames feitos durante a gravidez é possível identificar o tipo de gravidez e avaliar a melhor forma de nascimento dos bebês, para que a gestante possa se programar e ficar tranquila.

 

 

 

Fonte: Revista Donna

 

Mitos e verdades sobre a dor de garganta

garganta

 

A dor de garganta pode ser muito incômoda. E, pra complicar, há vários tipos, com causas diferentes. Ela pode ser, por exemplo, amidalite ou faringite, bacteriana ou viral. No caso das crianças, ela se torna ainda mais desconfortável, causando dores no corpo e até febre.

 

Para ajudar mamães e papais, trouxemos alguns mitos e verdades sobre a dor de garganta. Confira.

 

1. Mudanças bruscas de temperatura podem causar dor de garganta.

Mito. Na verdade, uma mudança brusca de temperatura pode agravar a sensação de dor ou desconforto na garganta, mas não é a causa do problema. O  ar seco também atua como agravante dos sintomas.

 

2. Gripe pode levar à dor de garganta.

Verdade. A dor de garganta pode ser um dos sintomas da gripe. Porém, assim como as amidalites e faringites, uma dor de garganta crônica pode estar relacionada a algum processo alérgico, ao esforço vocal, entre outras causas.

 

3. É possível prevenir a dor de garganta.

Verdade. Lavar as mãos com frequência, ter uma boa alimentação e beber água com frequência ajudam no bom funcionamento do sistema imunológico e são hábitos que auxiliam na prevenção de várias doenças, principalmente as contagiosas.

 

4.O tratamento deve ser feito sempre com antibióticos.

Mito. O tratamento da dor de gargante depende da causa. Somente o médico poderá fazer o diagnóstico correto e indicar o melhor caminho. Dar medicamentos ao seu filho sem orientação médica pode ser perigoso à saúde dele.

 

 

 

 

Fonte: Pais & Filhos

Natação para bebês: mitos e verdades

natacao

 

Muita gente acredita que os bebês já nascem sabendo nadar, e que essa aptidão desaparece quando eles começam a crescer. Mas a verdade não é bem assim. Por mais que pareçam familiarizados com o ambiente aquático, os recém-nascidos não são tão habilidosos. O que eles têm é um movimento intuitivo de autoproteção, conhecido como Reflexo de Natação.

 

Quando colocados na água, os recém-nascidos mexem seus braços e pernas de forma repetitiva, conseguindo permanecer estáveis, sem se afogar.  Entretanto, esse reflexo perdura apenas até os seis meses de idade.

 

Analisando o comportamento aquático dos recém-nascidos, percebeu-se que as crianças podem adquirir habilidades de nado propriamente dito apenas por volta dos cinco anos de idade, quando seu desenvolvimento motor já está maduro e elas têm mais controle do corpo.

 

Desse modo, iniciar as aulas de natação precocemente não garante que a criança dominará mais rapidamente a prática, justamente por sua capacidade neuromuscular ainda estar incompleta.

 

É importante alertar alguns pais que a natação direcionada à família, com a intenção de introduzir os bebês de forma divertida e descontraída nesse ambiente, não serve para torná-las nadadoras talentosas ou para sobreviver de forma independente numa situação de afogamento.

 

 

Fonte: Pais e Filhos 

 

4 mitos sobre crianças

mitos

 

A ciência e a medicina estão em constante evolução e, em função disso, boa parte do que se acreditava ser saudável ontem, pode fazer mal amanhã. E vice-versa. Na criação de filhos é a mesma coisa. Existem muitos mitos de ‘certo e errado’ que acabam caindo por terra e trouxemos alguns para você conferir.

 

1) Açúcar deixa as crianças agitadas

Durante muito tempo acreditava-se que pirulitos, balas e sorvetes, além de engordar e causar cáries, davam tanta energia que funcionavam como drogas estimulantes. Hoje, sabe-se que isto é um mito. O açúcar sozinho não tem esse efeito. Pelo contrário, ele pode trazer conforto e ter efeito calmante nas crianças.

 

2) Sujeira ajuda a criar anticorpos

Já faz um tempo que virou moda entre os pais moderninhos deixar o filho se esbaldar na lama, com o argumento da vitamina “S” (de sujeira). Essa atitude é baseada na Teoria da Higiene, proposta pelo médico inglês David Strachan no fim dos anos 80, que concluiu que a exposição a mais agentes infecciosos colocaria o sistema imunológico para trabalhar. Ou seja: o aumento dos casos de doenças como asma, bronquite e rinite seria causado pelo excesso de limpeza e pelo pouco contato com outras pessoas contaminadas. No entanto, esta teoria nunca foi comprovada e aceita oficialmente.

Até os dois anos de idade, toda criança ainda é imunologicamente deficiente. Por isso, o ideal é mantê-las longe de locais contaminados e pedir para que as visitas lavem as mãos antes de pegá-las no colo. Mas também não há motivo para paranoia: pode deixar a criança comer a bolacha que caiu no chão rapidinho. É tudo uma questão de bom senso.

 

3) Leite materno é sempre melhor que mamadeira

Em qualquer embalagem de leite em pó, consta a advertência do Ministério da Saúde: “O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os dois anos ou mais”. Não há dúvidas de que o leite produzido pela própria mãe é o melhor para mamíferos de qualquer espécie – inclusive humanos. O problema é que nem toda mulher pode ou gosta de amamentar. Mesmo as que podem às vezes não devem, como no caso das que precisam tomar remédios como antidepressivos, já que os princípios ativos podem passar pelo leite. Também acontece com frequência de o bebê se recusar a mamar no peito da mãe.

Em casos assim, ninguém precisa ficar paranoico com a saúde futura do bebê. Hoje existem fórmulas de leite em pó que imitam muito bem a composição do leite materno. São alimentos saudáveis e confiáveis. O maior problema é em relação ao tipo de proteína do leite da vaca, principalmente nos três primeiros meses de vida, que é mais difícil de ser processado e pode aumentar as chances de alergias.

 

4) Videogame atrapalha a concentração

Contrariando tudo o que se pensava até alguns anos, pesquisas atuais indicam que os jogos eletrônicos trazem uma série de benefícios para as crianças – do aumento da concentração à capacidade de tomar decisões. O importante não é no que a criança está pensando enquanto joga, mas a forma como ela está pensando. Em boa parte dos jogos, a criança é obrigada a parar para coletar evidências, analisar situações, prever o desenrolar da partida, consultar seus objetivos a longo prazo e só então decidir.

 

 

Fonte: Super Interessante 

O Bicho Papão: vale a pena criar esse medo?

Bicho Papão, uma criação do imaginário popular, é um monstro que persegue as crianças travessas, saindo à noite de baixo da cama ou de dentro do armário, pegando os pequenos que não se comportaram ao longo do dia. No entanto, o monstro assustador que solta fumaça pelas narinas nada mais é do que uma das mais tradicionais maneiras que os pais costumam utilizar para colocar medo em uma criança, associando a desobediência a acontecimentos ruins.

O “homem do saco”, o Lobo Mau, a Cuca e até figuras originalmente “do bem” como o Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa também são constantemente utilizados pelos pais como figuras com a função de supervisionar e punir as crianças, sendo “levando-as embora” (Homem do Saco), “comendo-as” (Bicho Papão, Lobo Mau e Cuca) ou deixando de trazer presentes (Papai Noel e Coelhinho da Páscoa).

As crianças mais novas, por estarem começando a conhecer o mundo e possuírem uma imaginação bastante fértil, creem facilmente nessas lendas e podem acabar dando dimensões bastante grandes e assustadoras para tais crenças. Por isso, esse modo que pais, babás e avós costumam usar para conter a criança deve ser evitado.

É muito mais seguro e correto ensinar a criança sobre conseqüências reais dos seus atos indevidos do que criar medos baseados em mentiras que podem desencadear outros problemas, como pesadelos, medo de dormir sozinho ou do escuro. Por exemplo, ao alertar a criança sobre se afastar de você em um lugar público, ao invés de dizer que o Bicho Papão irá pegá-la, explique como será (também assustador) se ela se perder de você. Os resultados serão igualmente úteis, e com menores conseqüências a terem que ser lidadas depois!