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10 benefícios da amamentação

Veja 10 motivos importantíssimos para não abrir mão de amamentar o seu filho.

1) Alimento completo para o bebê

O leite materno é o alimento mais completo e equilibrado, pois atende a todas as necessidades de nutrientes e sais minerais da criança até os 6 meses de idade;

2) Menos cólicas

 Como é de fácil digestão, provoca menos cólicas nos bebês;

3) Sistema imunológico

 Colabora para a formação do sistema imunológico da criança, previne alergias, obesidade e intolerância ao glúten;

4) Bom para o intestino

 Contém uma molécula chamada PSTI, responsável por proteger e reparar o intestino delicado dos recém-nascidos;

5) Aumenta o vínculo

O momento da amamentação aumenta o vínculo entre mãe e filho e colabora para que a criança se relacione melhor com outras pessoas;

6) Previne a anemia

A prática da amamentação exclusiva é fator de proteção contra a anemia;

7) Arcada dentária

A sucção ajuda no desenvolvimento da arcada dentária do bebê;

8) Ômega 3

Quando o ômega 3 está presente no leite materno, o que varia de mulher para mulher, de acordo com sua alimentação, ele ajuda no desenvolvimento e crescimento dos prematuros nos primeiros meses de vida;

9) Reduz riscos

Estudo publicado na American Journal of Obstetrics revela que a amamentação reduz o risco de a mulher desenvolver síndrome metabólica (doenças cardíacas e diabetes) após a gravidez, inclusive para aquela que teve diabetes gestacional;

10) Ajuda até a emagrecer

 A amamentação dá às mães as sensações de bem-estar, de realização, e também ajuda a emagrecer, pois consome até 800 calorias por dia.


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Créditos da imagem: Freepik
Fonte: Crescer

O que fazer se o leite “não descer”?

O leite não está “descendo”? Você está tendo dificuldades para produzir o leite materno? Estas 5 dicas podem te auxiliar a aumentar a produção de leite materno. Confira!

Monica Carceles, que é neonatologista da Pro Matre Paulista, em São Paulo/SP, dá algumas dicas para você, que está por uma situação como essas:

1) Observe se a pega está correta

O jeito certo do pequeno mamar é abocanhar a aréola toda. “Se ele pega só o bico, vai apenas chupar, sem conseguir sugar de verdade”, explica. Quando há falhas nesse processo, a produção cai, a mãe pode se machucar e o filho não receber a quantidade ideal de leite. A melhor posição é com cabeça e corpo voltados para a mãe, que pode gentilmente abrir a boca do bebê e levá-la ao seio.

2) Ofereça o peito logo após o parto

“Na primeira hora de vida, o bebê está mais atento do que ficará nas horas seguintes, então as chances de pegar o seio adequadamente são maiores”, ensina Monica. As tentativas devem continuar mesmo se a quantidade de leite for pequena porque é delas que nasce o incentivo para aumentar a produção. Vale lembrar que a demora também expõe o bebê a riscos importantes.

3) Investigue a dor

Nos primeiros dias, as mamas ainda ficam inchadas, doloridas e podem liberar pouco leite. Depois disso, entretanto, o incômodo merece atenção. É até normal que a pegada inicial seja mais sentida, mas se a dor persiste durante a mamada, mesmo que leve, deve ser investigada. “Na maioria das vezes quer dizer que o bebê está pegando errado a mama e isso precisa ser melhorado”, aponta Monica.

4) Amamente em livre demanda

Dar o peito quando o bebê quiser, sem estabelecer horários, é o melhor método para mantê-lo saudável e também para estimular a lactação. Mas, se o tempo entre uma mamada e outra demora muito, como no caso de mulheres que trabalham, o ideal é retirar o leite com bombas de sucção elétricas ou manuais. “Ela pode fazer isso de três em três horas para que o corpo entenda que é preciso manter a produção”, ensina Monica.

5) A mãe precisa estar descansada

Bom, é difícil dizer que uma mãe de bebê precisa descansar, mas infelizmente o estresse influencia na amamentação, assim como a ansiedade. “Especialmente nos primeiros meses, a mulher precisa repousar entre as mamadas, porque o cansaço atrapalha a saída do leite”, conta Monica. “Um fator importante para manter a produção em dia é que a mãe esteja tranquila e que a amamentação ocorra em um ambiente também calmo”, pediatra Nelson Ejzenbaum, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria.

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Créditos da imagem: Freepik
Fonte: bebê.com.br

Picolé de leite materno?

A receita tem feito sucesso nas redes sociais. Mas será que é seguro oferecer um “picolé de leite materno” ao seu filho?

 

O preparo é bem simples. Primeiro, é preciso efetuar a coleta do leite, com todos os cuidados que se teria para realizar o armazenamento (prender o cabelo, procurar um local limpo, longe de animais de estimação, etc.). Depois, o alimento deve ser despejado nas forminhas próprias de picolé, que precisam estar previamente higienizadas, e levado ao freezer. Após o congelamento, é só oferecer ao bebê.

 

A receita vem sendo apreciada por algumas mães, com o objetivo de aliviar o calor dos filhos e também para amenizar o desconforto do nascimento dos dentes das crianças. Em muitos casos, o “sorvete” é oferecido antes mesmo da introdução alimentar, aos 6 meses. Mas será que ele é seguro para ser dado aos bebês? Confira as opiniões de mães e especialistas sobre esta invenção culinária.

 

Para os especialistas, o picolé de leite materno não se justifica, pois há outras maneiras mais seguras de refrescar o bebê no verão. Em relação ao nascimento dos dentes, uma boa opção são os mordedores resfriados. Dessa forma o gelado fica apenas na gengiva e não atinge a faringe da criança. Além disso, o resfriamento da garganta e vias aéreas superiores pode abrir margem para infecções, principalmente as virais, em bebês de até 1 ano.

 

Já entre as mães, muitas são favoráveis, dizendo que seus filhos adoraram. Outras, porém, consideram um desperdício de leite materno, uma vez que a criança mal consegue segurar e chupar um picolé com menos de 1 ano.

 

E você, daria picolé de leite materno para o seu bebê? Conte para a gente nos comentários.

 

 

 

 

Fonte: Crescer

Imagem: Busy Mommy

 

4 mitos sobre crianças

mitos

 

A ciência e a medicina estão em constante evolução e, em função disso, boa parte do que se acreditava ser saudável ontem, pode fazer mal amanhã. E vice-versa. Na criação de filhos é a mesma coisa. Existem muitos mitos de ‘certo e errado’ que acabam caindo por terra e trouxemos alguns para você conferir.

 

1) Açúcar deixa as crianças agitadas

Durante muito tempo acreditava-se que pirulitos, balas e sorvetes, além de engordar e causar cáries, davam tanta energia que funcionavam como drogas estimulantes. Hoje, sabe-se que isto é um mito. O açúcar sozinho não tem esse efeito. Pelo contrário, ele pode trazer conforto e ter efeito calmante nas crianças.

 

2) Sujeira ajuda a criar anticorpos

Já faz um tempo que virou moda entre os pais moderninhos deixar o filho se esbaldar na lama, com o argumento da vitamina “S” (de sujeira). Essa atitude é baseada na Teoria da Higiene, proposta pelo médico inglês David Strachan no fim dos anos 80, que concluiu que a exposição a mais agentes infecciosos colocaria o sistema imunológico para trabalhar. Ou seja: o aumento dos casos de doenças como asma, bronquite e rinite seria causado pelo excesso de limpeza e pelo pouco contato com outras pessoas contaminadas. No entanto, esta teoria nunca foi comprovada e aceita oficialmente.

Até os dois anos de idade, toda criança ainda é imunologicamente deficiente. Por isso, o ideal é mantê-las longe de locais contaminados e pedir para que as visitas lavem as mãos antes de pegá-las no colo. Mas também não há motivo para paranoia: pode deixar a criança comer a bolacha que caiu no chão rapidinho. É tudo uma questão de bom senso.

 

3) Leite materno é sempre melhor que mamadeira

Em qualquer embalagem de leite em pó, consta a advertência do Ministério da Saúde: “O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os dois anos ou mais”. Não há dúvidas de que o leite produzido pela própria mãe é o melhor para mamíferos de qualquer espécie – inclusive humanos. O problema é que nem toda mulher pode ou gosta de amamentar. Mesmo as que podem às vezes não devem, como no caso das que precisam tomar remédios como antidepressivos, já que os princípios ativos podem passar pelo leite. Também acontece com frequência de o bebê se recusar a mamar no peito da mãe.

Em casos assim, ninguém precisa ficar paranoico com a saúde futura do bebê. Hoje existem fórmulas de leite em pó que imitam muito bem a composição do leite materno. São alimentos saudáveis e confiáveis. O maior problema é em relação ao tipo de proteína do leite da vaca, principalmente nos três primeiros meses de vida, que é mais difícil de ser processado e pode aumentar as chances de alergias.

 

4) Videogame atrapalha a concentração

Contrariando tudo o que se pensava até alguns anos, pesquisas atuais indicam que os jogos eletrônicos trazem uma série de benefícios para as crianças – do aumento da concentração à capacidade de tomar decisões. O importante não é no que a criança está pensando enquanto joga, mas a forma como ela está pensando. Em boa parte dos jogos, a criança é obrigada a parar para coletar evidências, analisar situações, prever o desenrolar da partida, consultar seus objetivos a longo prazo e só então decidir.

 

 

Fonte: Super Interessante 

Conheça as novas regras para embalagens de leite e fórmulas infantis

Um decreto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) pretende alterar, num prazo de até 12 meses, as embalagens de leite e fórmulas infantis. O decreto prevê a proibição de “fotos, desenhos ou representações gráficas não necessárias para ilustrar métodos de preparação ou de uso do produto” sejam banidas das embalagens de fórmulas infantis, leites fluidos ou em pó, leites modificados (elaborados a partir de leite “in natura” ou leite em pó integral) e similares de origem vegetal (como o leite de soja). Isso significa que os Mamíferos da Parmalat vão ficar mesmo só na nossa memória.

A mudança vai afetar principalmente produtos destinados à crianças em fase de amamentação, mas a nova norma estende a restrição a produtos consumidos por gente todas as faixas etárias — como o leite. A justificativa da Anvisa é que a utilização desse tipo de imagem nos rótulos estimularia o consumo de outros tipos de leite em detrimento do materno por bebês e crianças de até três anos.

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Dificuldades em amamentar não faz de você menos mãe

A jornalista Fernanda Gentil compartilhou em seu Facebook a dificuldade que está tendo em amamentar o filho Gabriel, de apenas 2 meses. Depois de muitas tentativas e sofrimento, Fernanda decidiu recorrer a mamadeira para alimentar o pequeno. Ela veio a público para dividir sua história com tantas outras mães que, como ela, sentem-se culpadas por não poderem amamentar seus filhos com o leite do peito.

A amamentação é um tema delicado já que no Brasil a cultura da amamentação se perdeu muito com o uso indiscriminado de fórmulas a partir das décadas de 70 e 80. Hoje em dia as mães estão mais cientes de que o leite materno é o melhor alimento para o bebê. Mas, e quando a mãe simplesmente não consegue amamentar o seu filho? Como fazer?

Primeiro de tudo é preciso acabar com a culpa, que acaba rodeando as mães que não conseguem amamentar. Segundo, é preciso afastar a ideia de que a criança já nasce sabendo mamar e de que o aleitamento materno é algo simples e que a mãe não enfrentará dificuldades no processo. Além disso, não se pode desconsiderar a falta de apoio de muitas maternidades que oferecem leite artificial para os bebês nos berçários. Tanto o bico da mamadeira quanto a chupeta confundem o recém-nascido e dificultam o sucesso da amamentação, mas mesmo assim são oferecidos em instituições de saúde pelo país afora.

A jornalista ofereceu a mamadeira ao seu filho e mostrou para as mães de todo o Brasil que isso não interfere em nada a relação que se cria nesse momento importante da vida da criança. Também é preciso esquecer a expressão “menos mãe”, que é muito propagada na internet em assuntos que envolvem parto, amamentação e maternidade. Nenhuma mulher será menos mãe se tiver seu filho através de uma cesárea ou ter que alimentar a criança através de mamadeira. Porém, a amamentação é rodeada de mitos que ainda vigoram no Brasil, país com baixas taxas de adesão à amamentação.

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Vamos conhecer alguns deles:
– Amamentar é automático: Sim, a amamentação é um ato natural e fisiológico e não, automático. O corpo da mãe não é uma máquina. A relação pele com pele, entre a mãe e o bebê, podem ajudar nesse processo, por isso, logo depois que a criança nasce, ela deve ser colocada sem roupa no tórax da mãe. Esse momento vai favorecer o vínculo e o afeto entre mãe e filho. O bebê não nasce sabendo mamar, ele tem reflexos de sucção e de busca pelo peito materno, mas ele precisa de ajuda para aprender a pega correta (boca em formato de peixe abocanhando toda a aréola e não apenas o mamilo) e vai precisar sugar algumas vezes para também aprender que precisa parar para respirar. É natural, mas não é automático.

– O bico da mãe não é adequado: Vale lembrar que todos os tipos de bico de peito possibilitam a amamentação já que a criança abocanha a aréola e não o bico em si. O bebê ordenha a mama inteira da mãe e, com a consolidação da amamentação, o bico vai se formando com o passar do tempo. Algumas mães recorrem aos bicos de silicone, porém a opção pode prejudicar a amamentação.

– Prótese de silicone e cirurgia nas mamas impedem amamentação: As técnicas usadas hoje nas cirurgias de mama são sofisticadas e dificilmente podem prejudicar o ato do aleitamento materno. De qualquer modo, o seu médico pode solicitar exames e verificar a situação da mama para que qualquer impeditivo seja verificado.

– O leite secou: Apenas 1% das mulheres possuem hipogalactia materna, ou seja, produção de pouco leite. Nas dificuldades que porventura apareçam, a mulher precisa ser fortalecida da sua capacidade em alimentar o próprio filho e não escutar que “tem pouco leite” ou que “o bebê está com fome” e ainda que “ele vai dormir melhor se alimentado por leite artificial”.

– Mães adotivas não podem amamentar: Outro mito da amamentação. Mães adotivas podem sim amamentar seus filhos, já que a produção de leite é algo que não depende, necessariamente, da gestação. Existem técnicas e tratamentos que podem ajudar as mães que adotaram bebês recém-nascidos. Uma delas é o processo de translactação em que a mulher coloca uma sonda no peito e que está fixada com micropore próxima à região areolar e conectada a uma seringa, copo ou recipiente seguro. O bebê suga e, por essa sucção, ele começa a estimular a produção de leite da mãe adotiva.

– Dor na amamentação: Amamentar não dói, se está doendo, a mulher deve procurar ajuda de um profissional de saúde para ser orientada.

– Colostro não alimenta: O colostro é tudo que o bebê precisa nos primeiros dias de vida. Quando um bebê nasce, o estômago é do tamanho de uma cereja e a quantidade de colostro que sai é suficiente para alimentá-lo. Com o passar dos dias, o estômago aumenta e coincide com a apojadura (descida do leite) que acontece geralmente no terceiro ou quinto dia depois do nascimento, mas pode demorar um pouco mais.

Crianças que mamam por mais tempo têm renda maior e são mais inteligentes, diz pesquisa

Uma pesquisa realizada na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, e publicada na revista médica britânica “The Lancet”, concluiu que bebês que mamam no peito por mais tempo têm níveis maiores de inteligência, escolaridade e renda financeira quando adulto.

Os pesquisadores acompanharam durante 30 anos um grupo de quase 3,5 mil bebês nascidos em 1982 na cidade de Pelotas. Uma criança amamentada por 12 meses, por exemplo, obteve aos 30 anos, quatro pontos a mais no teste de Q.I e aumento de R$ 341 reais na renda se comparado a outro bebê que mamou por menos de um mês.

Segundo os pesquisadores, a presença de ácidos graxos saturados de cadeia longa no leite materno foi determinante para o resultado do estudo. O elemento é essencial para o desenvolvimento do cérebro. O leite materno contém células-tronco e anticorpos, fatores insubstituíveis que determinam a importância do alimento para a criança.

O médico Cesar Victora, um dos responsáveis pelo estudo, conclui que o importante é investir na amamentação. “A amamentação pode ser o capital humano da próxima geração.”

Portrait of baby ( 1-6 months) sucking breast

Como cuidar dos seios após o parto

Uma das preocupações das futuras mamães é como os seios ficarão após o parto e também após a amamentação. Já quando a mulher se descobre grávida, os seios podem sofrer pequenas alterações. Isso não é regra, mas muitas mulheres começam a desconfiar da gravidez por sentirem as mamas inchadas e doloridas. A partir daí, se você quiser mantê-las firmes, fortes, bonitas e livres de estrias, só tem um jeito: iniciar alguns cuidados de beleza o quanto antes.

Hidratar a região dos seios é o passo número um. No mercado, você encontra vários produtos desenvolvidos especialmente para esta parte do corpo e também para gestantes. Eles são livres de ácidos capazes de interferir tanto na gestação quanto na amamentação. A função dessas fórmulas é hidratar a pele. A hidratação é fundamental para evitar as temidas estrias, mas é importante saber que os cremes não fazem milagres. É preciso levar em conta a genética de cada mulher e a oscilação de peso durante a gravidez.

Outro aliado é o sutiã. Esta peça deve se adequar a essa nova situação, proporcionando sustentação e priorizando o conforto. Para quem tem seios fartos, o chamado sutiã de sustentação é recomendado. Com alças e laterais mais largas, suporta melhor o peso e o distribui nos ombros. Para as lactantes, o uso de sutiã próprio para amamentação é fundamental. Cuidado com um erro comum: as mulheres têm o hábito de comprar o sutiã de amamentação antes de o bebê nascer, porém, de 3 a 5 dias após o parto, a mama dobra de volume. Para acertar no tamanho, compre sempre um número acima.

Durante a gestação, abuse do hidratante nos seios para prevenir as estrias, mas nem pense em lambuzar o mamilo. Essa área é a única que não deve ficar macia e, sim, áspera. Pode soar estranho, mas isso previne machucados durante a fase de amamentação. Procure esfregar o mamilo com uma bucha vegetal, durante o banho. Sempre com delicadeza. Para evitar rachaduras, passe pomada de lanolina no mamilo, entre uma mamada e outra. Mas se preferir algo mais natural, a polpa do mamão também faz a vez de cicatrizante. A higienização das mamas deve ser realizada com água e produtos neutros de limpeza. Nem cogite apelar para o álcool. Evite, também, banhos quentes e demorados.

Mother Breast Feeding Newborn Baby

Como armazenar o leite materno

Saiba agora como armazenar o seu leite, as melhores formas de esterilizar e outras dicas importantes.

Você engravidou, saiu de licença-maternidade e agora precisa retomar sua rotina de trabalho e deixar seu bebê em casa ou na creche. Só que o pequeno ainda mama no peito. Você sabe como armazenar corretamente o leite materno para que ele preserve todas as suas qualidades?

Confira as nossas dicas e não deixe de amamentar no peito por causa do trabalho ou de compromissos. Afinal, o leite materno ainda é o alimento mais completo para o seu bebê!

Como guardar o leite após a retirada?

Depois de você ter tirado seu leite, você precisa agora guardá-lo do jeito certo para poder dar ao bebê mais tarde ou em outra ocasião, sem risco de o leite estragar. Você pode armazenar o leite em mamadeiras comuns esterilizadas (desde que elas tenham uma tampa que vede bem) ou em qualquer recipiente de vidro com tampa de plástico, também esterilizado.

Qual é o melhor jeito de esterilizar o recipiente onde o leite vai ficar?

Ferva os recipientes por 15 minutos e pronto. O recipiente deve secar naturalmente, de boca para baixo em cima de uma toalha, ou então dentro de um pote maior, fechado. Só depois que o recipiente tiver esfriado é que se pode colocar o leite materno dentro dele.

Quanto tempo o leite materno pode ficar em temperatura ambiente?

O leite materno pode ficar em temperatura ambiente por até duas horas. É só a partir desse tempo que existe o risco de micróbios crescerem no leite. O tempo de duas horas também vale durante a mamada. Se o bebê começou a tomar o leite materno na mamadeira às 8h, mas não tomou tudo, esse leite ainda pode ser usado até as 10h.

Quanto tempo posso deixar o leite na geladeira, sem precisar congelar?

Na geladeira, o leite materno pode ser guardado por no máximo 12 horas. Para mais tempo do que isso, o melhor é congelar o leite. Para guardar o leite na geladeira, use a prateleira de cima, que é a mais fria, e nunca guarde o recipiente de leite na porta do aparelho. Procure deixar o recipiente com leite longe de outros alimentos crus, como verduras e carnes.

Como faço para congelar o leite?

Congelar o leite pode facilitar muito a sua vida com o bebê. Você pode guardar o leite no congelador por até 15 dias, desde que a temperatura esteja abaixo de 10 graus negativos. Não encha o recipiente até a boca. Deixe dois centímetros de espaço até a borda da mamadeira ou o recipiente, porque todo líquido “incha” depois de congelado. Anote a data do congelamento na embalagem para ter noção de quanto tempo ele vai durar.

E como faço para descongelar o leite? Posso usar o microondas?

O melhor jeito de descongelar o leite é colocando o recipiente dentro de um pote maior com água morna. Um bom guia é usar a mesma temperatura de água que você usaria para o banho do bebê. O microondas não é aconselhável porque existe a possibilidade de algumas propriedades do leite se perderem no processo de aquecimento. Nunca ferva ou esquente diretamente o leite materno, o mesmo vale para o banho-maria com água fervente pelo mesmo motivo: os benefícios do leite podem se perder pelo aquecimento excessivo.

É melhor dar leite materno congelado ou fórmula em pó?

O processo de congelamento do leite materno destrói alguns dos anticorpos presentes nele, por isso procure só congelar mamadeiras que realmente não serão consumidas logo. Ainda assim, o leite materno congelado é muito mais saudável e oferece maior proteção contra doenças do que as fórmulas lácteas em pó.

Posso recongelar o leite?

Não, não recongele o leite materno depois que ele tiver sido desgelado. E jogue fora todo leite que sobrar na mamadeira e não tiver sido tomado pelo bebê.

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Créditos da imagem: Pixabay (Licença Free)
Fonte: Pediatra Descomplicada