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Saiba qual a melhor idade para introdução alimentar do seu filho

Pensando em fazer a introdução alimentar com o seu pequeno. Então confira estas dicas da nutricionista Andreia Friques.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que o bebê seja amamentado exclusivamente com leite materno até os seus 6 meses, já que, a partir dessa idade, o desenvolvimento neuropsicomotor e os sistemas digestivo e renal estão prontos para receber outros alimentos.

“Essa recomendação, de forma geral, é a mesma para aqueles que não estão em aleitamento exclusivo. É preciso ressaltar que a introdução alimentar (IA) é uma das fases mais importantes da vida. A partir dela, o bebê terá contato direto com os alimentos. Tocar, sentir a textura, o aroma, levar à boca, arrepiar-se com a fruta mais ácida, estranhar, fazer caretas… tudo isso faz parte do processo de aprendizagem que repercutirá nos hábitos alimentares de toda a sua história”, completa Andreia, que é nutricionista materno-infantil, mestre em Ciências Farmacêuticas e presidente da Associação Brasileira de Nutrição Materno-Infantil (ABRANMI).

Outra questão que ela aponta é que, muitas vezes, o próprio bebê da sinais de que está chegando o momento. Quando ele aprende a sentar, já não tem mais o reflexo de protrusão da língua – parando de empurrar automaticamente os sólidos para fora da boca –, quando demonstra interesse pelos alimentos, tenta tocar na comida ou mostra que deseja mastigar. E esses sinais começam a surgir por volta dos 6 meses.

Dicas para a Introdução alimentar funcionar

1. Respeite a individualidade e o tempo do seu bebê;

2. Invista em “comida de verdade”;

3. Não utilize peneiras, nem liquidificador;

4. Não ofereça sucos, mesmo os naturais sem açúcar;

5. Incentive a família toda a ser um exemplo alimentar para o seu filho;

6. Se possível, faça acompanhamento com um nutricionista materno-infantil.

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Sugestão de imagem: Freepik
Fonte: Revista Crescer

3 perguntas e respostas sobre alergia e introdução alimentar

Confira o que o pediatra especialista em alergia alimentar, Jean-Christoph Caubet, da Universidade de Genebra, fala sobre essa fase na vida dos bebês.

Quais são as principais dicas para os pais durante a introdução alimentar em relação à alergia?

Primeiramente, não é recomendado atrasar a introdução de nenhum tipo de alimento, pois, de acordo com os estudos mais recentes, isso aumenta o risco de alergia. A partir dos seis meses, uma grande diversidade de alimentos deve ser oferecida para o bebê.

Não recomendo, porém, dar alimentos exóticos, que nunca fazem parte do cardápio da família porque se um bebê experimenta, por exemplo, camarão, e depois fica uma década sem comer até consumir o fruto do mar novamente, ocorre um aumento no risco de alergia.

A recomendação principal é cortar a comida que você consome no dia a dia em pedaços menores e oferecer para a criança. Quero ressaltar também que não existe uma norma fixa quanto a ordem em que os alimentos devem ser introduzidos, varia de acordo com a orientação de cada pediatra.

As nozes, castanhas e outras oleaginosas, a que muitas pessoas tem alergia, também devem ser introduzidas antes dos dois anos?

Recomendo que sim. O problema com esses alimentos não tem a ver com alergia mas com o risco de um bebê menor de dois anos aspirar uma pequena oleaginosa e ela ir parar no pulmão. Por isso, sugiro que os pais façam um mix das oleaginosas que mais consomem, batam no liquidificador e deem para o bebê em pequenas quantidades junto com a comida. Geralmente, oferecer essa mistura duas vezes por semana é o suficiente.

Ao introduzir o alimento pela primeira vez, porém, recomendo que o pó seja feito com apenas uma oleaginosa específica para avaliar se a criança já tem alguma reação alérgica inata aquele elemento.

Por que hoje em dia vemos um aumento tão grande da alergia alimentar em crianças?

Estamos pesquisando muito sobre isso, mas, na verdade, ninguém sabe. Talvez sejam heranças genéticas, alterações ambientais, mudanças nos hábitos alimentares… Há fortes indícios de que uma série de fatores está envolvida nesse fenômeno, mas ainda não conseguimos determinar exatamente qual o peso de cada um deles.

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Fonte: https://revistacrescer.globo.com/Bebes/Alimentacao/noticia/2020/02/3-perguntas-e-respostas-sobre-alergia-e-introducao-alimentar.html

Descubra como fazer a transição da alimentação pastosa para a sólida

Seu filho estava comendo corretamente com a alimentação pastosa e agora não está aceitando a sólida? Então essa postagem é para você.

 

O primeiro ponto, apontado pela nutróloga Liliane Oppermann, é acabar com a insistência com determinado alimento, pois isso não faz parte da introdução alimentar. Segundo Liliane, persistir (introduzir aos poucos) é diferente de insistir (forçar a comer algo).

 

Se a criança chora para comer, fique atenta aos motivos dessa reação. Será que não são os dentinhos que estão complicando a alimentação? Pois eles fazem muita diferença na hora de ingerir os pedacinhos, pois a criança não consegue mastigar. Isso sem contar a mudança que acontece no paladar. Geralmente a papa amassada utiliza pouca carne, por exemplo. Já na papinha com pedaços, a quantidade de proteína aumenta, modificando o gosto do prato.

 

Busque então, além de manter os mesmos ingredientes, misturar a papinha amassada com a que possui mais pedaços, gradualmente. Ou seja: antes de passar para a sólida, comece misturando 70% de papinha com 30% de alimento em pedaços. Conforme seu filho for aceitando, inverta essa proporção até que ele aceite completamente a comida sólida.

 

Independentemente da forma de adaptação, o mais importante é ter persistência. Mude a receita, inverta as proporções e altere horários, mas jamais insista. Do contrário, a criança pode ficar traumatizada, trancar a boca, chorar… e o momento da refeição, que deveria ser agradável, vai se tornar um pesadelo.

 

Para finalizar, lembre-se de que a criança deve ser exposta a pelo menos dez vezes ao mesmo alimento para ter certeza de que realmente não gosta dele.

 

Gostou das dicas ou tem outras para as demais mamães? Então comente abaixo!

 

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Fonte:
https://revistacrescer.globo.com/Colunistas/Dra-Liliane-Oppermann/noticia/2019/04/alimentacao-pastosa-para-solida-como-fazer-transicao.html