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Filhos de novas uniões: como agir?

A estrutura “tradicional” de família, composta por pai, mãe e filhos está em transformação há algum tempo. Com o número de separações em um determinado período quase se igualando com o de casamentos, aumentam também as novas estruturas familiares, nas quais os cônjuges possuem filhos de casamentos anteriores.

Com o passar do tempo, após se refazerem do processo de separação, é natural que os pais procurem um novo parceiro e comecem uma nova vida conjugal. Quando chega o momento de apresentar o novo companheiro (a) à criança, é importante que os pais mantenham a calma e o diálogo, pois a nova estrutura familiar, nem sempre é facilmente compreendida e aceita pelos pequenos.

Se para um adulto já é difícil se acostumar com mudanças e pessoas estranhas em casa, imagine para as crianças.  É compreensível que a criança sinta ciúmes do pai e da mãe em virtude da pessoa estranha que está sendo apresentada.  Segundo psicólogos, é aconselhável que os primeiros encontros da criança com o novo parceiro, ocorram em locais públicos, como praças, restaurantes e parques, para tornar o clima mais descontraído e evitar que a criança sinta sua casa invadida por um estranho.

Conversar com o ex-cônjuge e tê-lo como aliado também é uma boa dica. Se a criança entender que a separação foi uma decisão conjunta dos pais e que o casamento deles não tem volta, a chance dela aceitar um novo relacionamento aumenta muito. Se for possível que ambos os pais conversem civilizadamente com a criança e expliquem que seguir suas vidas em separado é o melhor para todos, a criança se sentirá mais segura para aceitar um novo relacionamento dos pais.

Mães, avós e uma relação saudável

Convivência familiar nem sempre é fácil. Mães e avós costumam se acertar na maioria das vezes, mas unanimidade não existe. Conflitos, sim. No fim das contas, o que melhor pode ser feito para que uma relação entre mãe e filha ou mesmo entre mãe e sogra seja repleta de harmonia e aprendizado é manter a comunicação apurada.

O que é considerado correto hoje poderia não ser há 20 ou 30 anos, mas o mundo mudou e, com ele, mudaram as mães e também os filhos. São conceitos e manias que talvez não “fecham” mais. No entanto, o grande negócio para criar o neto/filho em um ambiente pacífico e menos abrupto possível é conversar abertamente. Ainda que isso seja bastante difícil, às vezes, tenha paciência e tente. Coloque em prática o poder da comunicação. E isso vale bastante para as críticas, que podem ser repassadas de maneira mais sutil – mesmo que diretas – umas às outras.

Pouco tende a adiantar alguma pessoa tentar mudar alguém. Cada um (ou uma, neste caso) tem o seu jeito. A melhor dica é ambas se ouvirem sem preconceito. Diferenças são naturais e aparecem corriqueiramente em meio à convivência. As avós podem ter sonhado uma vida para suas filhas que seguiram caminhos diferentes. E o mesmo pode ocorrer com a mãe em relação à avó. O mais importante é tornar a série de diferenças em uma vantagem. O fato de duas pessoas serem bastante distantes no jeito de ser e de agir não significa que elas não tenham o que aprender entre si. Pelo contrário!