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Malhação na gravidez? Pode? Tire suas dúvidas!

Muito se fala em fazer musculação durante a gravidez. A modelo americana Sarah Stage mostrou a cintura impressionantemente fina e gerou uma discussão nas redes sociais, assim como fez durante toda a gravidez em que exibiu o “barrigão” definido na web. Mas será que isso é saudável para o bebê e também para a mãe?

A brasileira Bella Falconi que está esperando a sua primeira filha também faz parte do time das mamães fitness. Quando soube da gravidez, Bella reviu toda a sua rotina de treinos, procurou um especialista e iniciou novos exercícios próprios para este momento da sua vida.

Vale lembrar que Bella e mesmo Sarah já possuíam uma rotina saudável e com exercícios físicos, ou seja, já eram saradas antes mesmo da gravidez e não ficaram assim durante a gestação. Então, se você não tinha abdômen sequinho, músculos definidos e vida de atleta antes de engravidar, definitivamente, a gestação não é o momento para pensar nisso. Mas nem por isso deve abolir a ideia de trazer esta prática para sua vida. Use esses exemplos e faça a sua gestação mais saudável e sem sedentarismo.

Physical Therapist with Pregnant Woman Patient

Atividades físicas para grávidas em 7 passos:

1 – Os benefícios

Procure um profissional que irá lhe passar um treino personalizado. Cada grávida terá o seu, de acordo com as suas necessidades e limitações. O fortalecimento muscular ajuda a mulher na hora do parto, principalmente o normal, aumentando a elasticidade e ajudando a aguentar melhor as várias horas que o processo pode levar. Esta mesma disposição é muito bem-vinda para equilibrar melhor as mudanças na rotina após o nascimento do bebê e voltar à forma.

2 – Cuidando do bebê

Diversos estudos comprovam que os benefícios da atividade regular da mãe chega ao feto. A principal delas é o aumento de oxigenação e a melhora do fluxo de sangue que ajudam na melhor formação dos órgãos. Há ainda menores chances de gerar um filho obeso e com diabetes.

3 – Contraindicações

É um médico quem vai autorizar, ou não, qual a intensidade e quais serão os exercícios recomendados para você. Mas mulheres que sofrem com sangramento, ameaça de aborto, parto prematuro e placenta baixa estão entre as candidatas a terem as atividades suspensas até segunda ordem.

4 – Limites

É preciso ter em mente os seus limites. Por isso, equilíbrio é a principal recomendação na hora de se mexer durante a espera do bebê porque exercício de mais ou de menos trazem prejuízos. Primeiro, cuidado com as articulações. Durante a gravidez, o corpo produz um hormônio chamado relaxina. Ele deixa os ligamentos mais frouxos e a chance de torcer pés, tornozelos e punhos aumenta bastante. Além do desconforto da dor e da demora na recuperação, a queda pode machucar a barriga.

Segundo, atenção à respiração. Ficar ofegante é ruim para a saúde do bebê, então se começar a sentir dificuldade para respirar durante o exercício, seja por cansaço ou dificuldade de executar o movimento, pare e pense: se você está com um pouco de falta de ar, automaticamente o feto também está e essa redução da circulação de oxigênio pode fazer mal a ele.

5 – Cansaço ou preguiça?

A fadiga e o cansaço são limites dos mais importantes. E não, não é frescura. Às vezes uma soneca fará melhor para você do que uma caminhada. Respeite seu corpo e seu ritumo.

6 – Cuidados

Segundo os especialistas, as gestantes podem se exercitar diariamente por, no mínimo, 30 minutos a partir do começo da gravidez, até o dia do parto. A intensidade e o tipo de movimentos deve ser adequado para cada mãe, mas alguns cuidados servem para todas. As abdominais convencionais de academia, por exemplo, são abolidas porque aumentam a pressão na região e podem desencadear um trabalho de parto prematuro. Além do exercício em si, fique atenta também aos ambientes: piscinas sujas e frequentadas por muita gente podem aumentar riscos de infecção. A alimentação ideal e a hidratação frequente também são de extrema importância. Vale lembrar que é sempre melhor treinar em períodos de temperaturas mais amenas, buscar os horários mais vazios nas academias, garantir um tênis que não ofereça perigo de escorregar e ter atenção aos tops para que a sustentação do seio esteja adequada.

7 – Atenção à modalidade

Foi-se o tempo em que as grávidas lotavam as aulas de hidroginásticas. Apesar da natação, pilates e caminhada serem as mais populares e recomendadas, as futuras mães estão liberadas para quase todas as modalidades, desde que seja recomendada pelo obstetra. Musculação, alongamentos, ioga, ginástica funcional e exercícios aeróbicos são todos bem-vindos.

Poucas atividades são proibidas na gravidez, mas a mãe precisa sempre colocar à frente a saúde do bebê, por isso, alguns exercícios de impacto devem ser substituídos.Na lista de modalidades proibidas estão esportes coletivos como vôlei e futebol, lutas em geral, surfe, stand up paddle, ciclismo, escalada ou qualquer outro que tenha risco de queda.

Fonte: www.terra.com.br

Estou grávida, posso fazer atividade física?

Esta é uma pergunta muito comum entre as mulheres que descobrem a gravidez. A resposta é sim, mas é preciso que as atividades sejam prescritas por um profissional de educação física. Ele irá monitorar tudo, estabelecer a duração do exercício e também a intensidade que ele deverá ser realizado. Para a mulher grávida, é recomendável que se mantenha um regime de treinamento físico com uma intensidade de 60-70% da FC máxima, 30 minutos, três vezes por semana, acarretando em diversos pontos positivos à saúde da mulher grávida.

Mesmo com todos os benefícios que a atividade física pode trazer para a mãe e o bebê muitas mulheres deixam de praticar exercícios neste período. É o que mostra um dado recente da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo que avaliou 127 mulheres grávidas, com idades entre 16 e 40 anos. As mulheres foram monitoradas por meio de um “pedômetro”, além de responderem a questionários específicos. No início da gravidez, as mulheres se exercitavam por, pelo menos, 30 minutos de forma contínua, sendo que o nível de atividades caiu 34% no segundo trimestre da gravidez. Já no terceiro, a redução foi de 41%, em relação ao início da gestação. Essa redução da atividade física proporciona o aumento do ganho de peso na gestação, levando ao aumento de peso da gestante e aumento da suscetibilidade de desenvolver alguma complicação gestacional, como por exemplo, a diabetes mellitus gestacional.

Conheça algumas atividades recomendadas para as grávidas e divirta-se com saúde!
– Alongamentos, pilates e ioga ajudam na respiração, no equilíbrio e na flexibilidade do corpo. Podem ajudar, inclusive, na hora do parto.
– As caminhadas e outros exercícios aeróbicos auxiliam no controle do peso e manutenção do condicionamento, além de reduzirem os riscos de diabetes gestacional. Os exercícios também ajudam na redução de alterações do humor durante e depois da gravidez.

– Natação e hidroginástica são ótimas opções para as futuras mamães. No meio aquático a frequência cardíaca e pressão arterial, comparado ao ambiente terrestre, estão diminuídas, assim como a pressão hidrostática, sendo estas reduções proporcionais à profundidade de imersão. A redução da pressão hidrostática influencia na redução da carga mecânica imposta às articulações de membros inferiores.

Pregnant woman in yoga class smiling and holding her stomach