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Crianças na reta final do ano escolar

Não é novidade para ninguém que o desempenho escolar das crianças depende (e muito) do ambiente familiar em que estão inseridas. Mais do que professores, os pais podem e devem se dedicar de perto ao estudo das crianças, incentivando e ajudando-as durante o ensino.

A proximidade do fim do ano escolar traz esse tema à tona: muitas crianças ainda precisam recuperar notas e se sentem nervosas com a possibilidade de não estarem indo bem. Existem algumas táticas simples a serem feitas em casa e que podem refletir positivamente na escola. Ainda dá tempo!

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– Sono: crianças bem sucedidas dormem bem! As crianças precisam ir descansadas para a escola e, quando isso não acontece, muitas acabam desenvolvendo distúrbios de concentração e aprendizagem. Existe um consenso de que menores de 13 anos devem dormir de 10 a 11 horas por noite, portanto esteja atento ao horário em que as crianças vão para a cama. Evite sobrecarregar a agenda de atividades extracurriculares e deixe a maioria das noites da semana livres a partir das 20 horas. Além disso, muitos pais chegam tarde do trabalho e não resistem a acordar os pequenos todas as noites.

Imaginação: para que as crianças se sintam mais à vontade com a aprendizagem, é importante também que sejam incentivadas à imaginação. Evite o uso exagerado de brincadeiras “passivas” com dispositivos eletrônicos, filmes e televisão.  Incentive jogos em que elas possam criar e inventar novidades. Tente desligar os aparelhos eletrônicos depois o jantar e deixar que elas inventem com o que se divertir em casa!

Leitura: faça com que a leitura seja um ponto central da sua casa. A familiaridade com livros ajuda muito na concentração e no desempenho da criança na escola. Uma boa tática para incentivar a leitura é fixar um horário específico para dormir, mas deixa-los ficar acordados 1h a mais se estiverem lendo livros.

Aprendizado: apesar de exigir mais criatividade e paciência dos pais, fazer as atividades do dia a dia parecerem atividades de aprendizagem ajuda bastante os pequenos. Faça brincadeiras onde elas precisam aprender letras e números, por exemplo, ao procurar um determinado produto no supermercado. Tente fazer ligações com coisas que ela está aprendendo na escola com assuntos da casa ou do cotidiano.

Via  e imagem via Booksicals.com

Língua estrangeira para crianças

Difícil encontrar um currículo que não contenha pelo menos um ou dois idiomas disponíveis para fala, escrita, leitura e compreensão. Uma deles, normalmente o inglês, é fluente ou em estágio avançado. O currículo, no entanto, é montado e apresentado somente na fase adulta, quando muitos de nós apenas sonhamos em aprender de maneira adequada e condizente uma língua estrangeira. Então por que não começar desde cedo e incentivar o seu filho a estudar outra língua?

Especialistas dizem que quanto antes a criança tem contato com alguma língua estrangeira, melhor tende a ser a sua compreensão e, mais ainda, a sua facilidade/capacidade para pronunciar da maneira mais correta e próxima (dos nativos) possíveis os fonemas e vocábulos. Isso porque o ritmo de assimilação das crianças é muito mais rápido do que o dos adultos. Crianças até os 12 anos têm melhores condições de aprender uma língua estrangeira, por exemplo, do que quem tem 14 anos ou mais.

É uma responsabilidade grande tanto para pais quanto para instrutores devido a fatores biológicos, afetivos, cognitivos, além do ambiente e do input (a facilidade em si) linguístico. É preciso analisar o método de ensino e a maneira como os estudos serão repassados, visto que a criança precisa estar bem ambientada onde e com quem aprende, a fim de assimilar e apreender o conhecimento com gosto e vontade.

É uma questão de oportunidade também: por não terem a sua fonologia totalmente formada, os pequenos estão mais propensos a arriscar e a captar sons que depois poderão ser facilmente pronunciados na fase adulta.