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Como escolher livros para as crianças

 

Estimular o hábito da leitura nas crianças é fundamental e pode ser feita desde cedo. Atualmente o mercado disponibiliza uma infinidade de opções  – didáticas, divertidas, interativas – para todas as idades. Com tantas opções, às vezes fica até difícil escolher e saber o que é adequado para cada faixa etária, mas estas dicas vão lhe ajudar. Confira.

 

Livros sem figuras

As ilustrações ajudam a desenvolver a imaginação e na compreensão da história. Porém, a partir dos 10 anos as crianças desenvolveram suficientemente a linguagem e podem, portanto, ser apresentadas a textos mais complexos e livros sem muito apelo visual.

 

Complexidade de temas

Variar os temas dos livros apresentados à criança é importante e, gradualmente, a complexidade dos temas também pode ir aumentando. Por exemplo, por volta dos 4 anos, a criança já consegue compreender histórias com estrutura de começo, meio e fim, e que envolvam pequenos conflitos.

 

Preferências

Para escolher livros para uma criança, a partir de uma certa idade, já se pode levar em consideração as preferências dela. Quanto maior a diversidade á que ela tiver sido apresentada, mais possibilidades ela possui de refinar essas preferências. Na hora de escolher um livro, lembre-se dos interesses da criança – assuntos, personagens, atividades, etc.

 

Materiais

Um fator importante a considerar ao escolher livros para crianças é o material deles. Para bebês e crianças menores, as páginas devem ser mais espessas, para evitar que sejam logo rasgadas ou amassadas. Para bebês, na verdade, existem até livros feitos totalmente em plástico, podendo ser colocados na boca ou levados ao banho. Por outro lado, muitos livrinhos possuem figuras com alças para serem puxadas, ou dobraduras internas, cujo manuseio será melhor executado por crianças maiores, que já possuem melhor coordenação e compreensão.

 

Conhecer uma biblioteca

Ainda que os livros digitais estejam se popularizando, o livro físico ainda é o melhor meio de estimular o gosto pela leitura na criança. Vale, inclusive, levá-la para conhecer uma biblioteca e em grandes livrarias, para que elas possam se maravilhar com a imensidão de livros, manuseá-los, ler trecos e ir descobrindo os temas que mais gostam.

 

 

 

Fonte: Vida Simples

Como incentivar o bebê a engatinhar

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Aprender a engatinhar faz parte do desenvolvimento da criança e cada uma tem o seu tempo para isso. Porém, é possível ajuda-la, incorporando estímulos ao momento de brincar.

 

A ideia é fazer com que as brincadeiras ajudem o bebê a conquistar novas habilidades e a desenvolver todo o seu potencial. Nesse sentido, pode-se elaborar diferentes brincadeiras ou “desafios”, que irão instigar a criança e fazer com que ela aprenda e se divirta ao mesmo tempo.

 

As possibilidades são muitas, como, por exemplo, fazer um mini túnel com uma caixa de papelão, colocando o bebê de um lado e um brinquedo do outro. Quando este estiver fácil, pode-se aumentar a dificuldade do desafio, fazendo um túnel de cadeiras mais longo, para a criança atravessar. Outra ideia é criar um percurso com brinquedos ou blocos colados no chão com fita adesiva, formando caminhos e obstáculos para a criança ir de um brinquedo a outro.

 

Mais uma ótima opção é trabalhar com as texturas. Basta reunir diferentes materiais – vale toalha, cobertor, almofada, tapete, plástico-bolha, EVA – e dispô-los no chão, criando um caminho para o bebê. Tentando se locomover sobre essas superfícies com diferentes texturas, ele desenvolve a coordenação motora e aprende a explorar com os sentidos.

 

Como o processo de aprender a engatinhar é uma tarefa por vezes árdua para o bebê, esteja sempre presente, acompanhando para evitar acidentes e também para incentivar e vibrar com ele a cada desafio superado.

 

 

Fonte: Tempo Junto

 

Descobrindo o prazer de ler e ouvir histórias

A leitura é essencial para o desenvolvimento humano e cultural das crianças. Ela desempenha um papel fundamental no aprimoramento do raciocínio, da capacidade de interpretação, além de promover um melhor desenvolvimento da fala e da escrita.

Com o avanço da tecnologia e o crescente interesse dos pequenos por celulares e tablets, os pais têm o papel crucial de estimular o hábito da leitura desde cedo nas crianças. E isso pode ser feito a partir de muito cedo, até mesmo antes do nascimento. A partir da 25ª semana de gestação, o bebê já consegue sentir a vibração do som e ouvir a voz da mãe. Nessa fase, o bebê é muito sensível à entonação da voz e é graças a ela que começa a construir significado e formar memórias.

Ler histórias para bebês desde cedo aumenta sua conexão com os pais, pois constitui um contato afetivo e visual, muito importante desde os primeiros meses de vida. Ainda que ela não compreenda o significado das palavras, a criança começa a assimilar expressões faciais, gestos, tons de voz.

Conforme a criança vai crescendo, ela vai descobrindo que as histórias contadas pelos pais vêm através de letras, palavras e imagens e que elas contêm significados. E isso passa a despertar o interesse delas, estimulando o gosto pela leitura.

No entanto, para que a leitura se torne um hábito e contribua efetivamente para o desenvolvimento da criança, ela deve fazer parte da rotina (ainda que com textos curtos), assim como a alimentação e os rituais da hora de dormir. Além disso, o momento da leitura deve ser prazeroso tanto para as crianças quanto para os adultos. Por isso, é importante escolher histórias de que eles também gostem e que remetam a experiências agradáveis que eles tiveram na infância. A ideia é que seja uma atividade lúdica e afetiva, e não com finalidade pedagógica.

Para aumentar a familiaridade, é bom deixar a criança manipular os livros, ganhar intimidade com eles. Já existem livros de borracha, plástico e tecido, próprios para o manuseio infantil. Aos poucos, a criança vai compreendendo que os livros têm significado e vão despertando para esse universo, apontando figuras que vêem no livro, ajudando a virar as páginas, imitando os sons. Enfim, em cada fase de desenvolvimento, a criança vai participando mais ativamente da leitura, fazendo perguntas, pedindo para reler histórias, etc.

Oferecer o estímulo à leitura desde cedo, instiga a imaginação e faz com que as crianças cresçam  ávidas pela alfabetização, pois assim elas mesmas poderão ler e reler seus livros e descobrir novas histórias.

Recontando – Notícias para crianças

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Foi-se o tempo em que crianças eram mantidas “alienadas” ao mundo, deixadas de lado das “conversas de adulto”. Cada vez mais, crianças podem (e devem!) ser informadas sobre o que acontece no mundo, contribuindo para o seu futuro desenvolvimento intelectual e senso crítico. Porém, isso deve ser feito da forma certa. Mas e qual é a forma certa?

Pensando nisso, a jornalista Simone Ronzani criou o site Recontando, que publica as matérias mais comentadas nas redes sociais em forma de vídeos e animações simples e objetivos, com linguagens adaptadas ao público infantil.

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As notícias se dividem em “política”, “polícia”, “mundo”, “meio ambiente”, “esporte”, “economia”, “ciência e saúde” e “diversão e arte”. Além disso, o site conta ainda com jogos, quadrinhos e imagens para colorir.

Simone conta  que a ideia surgiu em 2009, quando ia com seu filho Henrique comprar os presentes de Natal e ouviram, pelo rádio, as primeiras informações sobre um incêndio em um shopping. O pequeno fazia questão de saber todos os detalhes. No dia seguinte, ela comprou o jornal e recontou a notícia para ele. A partir disso, começou a estudar o comportamento dessa geração e como se dá a formação dos seus repertórios.

Dicas para quem opta pela maternidade e o home office

Autora do blog Vida Organizada, Thais Godinho é uma das colaboradoras do Vida Materna. Recentemente, ela abordou um tema super interessante: a rotina das mães que trabalham de casa (e não em casa, porque isso todas trabalham).

Ou seja, montou o home office e está com dificuldade de colocar o trabalho em dia? Confere as dicas da personal organizer:

– Trabalhe quando seu filho estiver dormindo. Cada soneca é tempo para fazer algo do trabalho.

– Mantenha os pequenos ocupados quando estiverem acordados, com livros, brinquedos, irmãos e até a tv. Mas isso não signifca fazer o dia todo a mesma coisa: evite o tédio. E tente sair ao menos uma vez com eles para respirar ao ar livre e dar uma volta.

– Tenha uma área de brincadeiras no home office. Pode ser uma caixa com os brinquedos preferidos, um tapete quentinho… Assim, você trabalha com eles por perto.

– Quando tiver uma tarefa que demanda atenção total ou uma reunião fora, peça para alguém (babá, marido, amiga ou parente) olhar seu filho.

– Evite trabalhar à noite, quando todos estiverem dormindo. Estabeleça horários e dias em que isso ocorrerá.

-Opte pela portabilidade: notebook, pastas, blocos. Use material que você pode levar para qualquer lugar. Assim você não se limita ao escritório.

– Quando sentar para trabalhar, minimize as distrações. Desligue celular, alerta de e-mails, a tv…

– Gerencie as interrupções. Se você estiver no meio de um texto e precisar trocar uma fralda (acontece), escreva rapidamente uma ideia geral para não perder o ponto de onde parou.

– Vista-se como se fosse sair para trabalhar. Além de estar pronta caso precise sair, também não será pega desprevenida por visitas.

– Planeje-se, e não pense somente nos projetos profissionais. Inclua a rotina da casa.

– Organize o home office, deixando-o sempre limpo e pronto para o trabalho.

– Seja multi-tarefas. Sempre se recomenda trabalhar em uma só tarefa, para ter foco; mas tarefas que não demandam atenção exclusiva podem ser intercaladas. Exemplo: responder e-mails enquanto o arroz está no fogo.

– Mantenha a casa organizada. Cuidar um pouco todos os dias é a melhor maneira de deixar sempre tudo certo.  Divida as tarefas com seu marido e as crianças, de acordo com cada idade.

– Recompense a si mesma. Afinal, você é mãe e ainda precisa trabalhar. Dê a si mesma pelo menos um momento no dia de presente ou algo que você realmente queira após atingir algumas metas estabelecidas por você.

Lanches divertidos para as crianças – unindo o útil ao agradável!

Com as férias escolares, ficamos sem saber muito bem o que fazer com as crianças. Chega um momento em que as idéias de programas divertidos acabam! Outro problema que normalmente temos com os pequenos é fazê-los se alimentar de maneira saudável. Então que tal unir os dois problemas e solucioná-los com apenas uma idéia? Os sanduíches decorados!

Faça sanduíches (ou também podem ser pizzas, lasanhas, tortas salgadas) com legumes e aproveite o colorido dos ingredientes para decorá-los de maneira que agrade o paladar dos pequenos. E que tal aproveitar os personagens criados nos lanches e incentivá-los a criarem historinhas com os mesmos? Além de saudável, a brincadeira estará estimulando a criatividade! Temos certeza que, além de comerem sem reclamar, eles terão um momento divertidíssimo, a ser contado para todos os coleguinhas quando as férias terminarem.

Como facilitar a adaptação das crianças na escola

Seu filho vai começar a ir à escolinha ou trocar de escola esse ano e você está preocupado com a adaptação? O projeto Educar para Crescer, da Editora Abril, dá algumas dicas!

RESPIRE FUNDO!

  • Converse com a coordenadora sobre como será feita a adaptação do seu filho à nova rotina e siga as orientações dela.
  • Procure mostrar entusiasmo e segurança ao deixar seu filho na escola. Ressalte que ele irá encontrar outras crianças com as quais poderá brincar.
  • Explique, com tranqüilidade, que ele irá passar o dia na escola e diga quem irá buscá-lo no fim do período.
  • Dê para seu filho o tempo necessário para que ele se acostume com o novo ambiente e a professora.
  • Não saia escondido ou sem se despedir, nem minta dizendo que você volta logo.
  • Controle sua ansiedade. É natural sentir angústia, mas não faça drama. Não diga que sentirá saudades, nem chore na porta da escola. Esforce-se para transmitir segurança a seu filho.

ESTIMULE O APRENDIZADO

  • Lembre-se de que a Educação Infantil é um espaço de desenvolvimento e de muita aprendizagem.
  • Entenda como a escola estimula seu filho e o que esperar em cada fase de seu desenvolvimento. Acompanhe cada etapa de perto.
  • Saiba que a escola é um espaço de aprendizado coletivo, não anseie por um atendimento exclusivo, mas, sim, individualizado.
  • Reconheça e valorize cada conquista de seu filho. Nunca reprima ou castigue em caso de falha ou regressão.
  • Decida com a escola o melhor momento para a retirada das fraldas, para a troca da mamadeira por copo e o uso de talheres. Se perceber que se filho está preparado, avise a coordenação. Caso contrário, peça mais tempo.
  • Respeite o ritmo de seu filho. Não compare com irmãos ou amigos.

Os 30 melhores livros infantis de 2011

A Revista Crescer, com o auxílio de 41 jurados, escolheu os 30 melhores livros infantis do ano passado. Confira-os organizados por idade e divida momentos de criatividade, emoção, diversão e aprendizado com seus filhos!

A partir de 1 ano:

O Livro Redondo, Textos e ilustrações de Caulos, Ed. Rocco.

O que tem dentro da sua fralda?, Textos e ilustrações de Guido Van Genechten, tradução de Vânia Maria Lange, Ed. Brinque-Book.

A partir de 2 anos:

Uma Lagarta muito Comilona, Textos e ilustrações de Eric Carle, tradução de Miriam Gabbai, Ed. Kalandraka.

Dez Patinhos, Textos e ilustrações de Graça Lima, Ed. Companhia das Letrinhas.

A partir de 3 anos:

Yumi, Textos e ilustrações de Annelore Parot, tradução de Eduardo Brandão, Ed. Companhia das Letrinhas.

Telefone Sem Fio, Criação de Ilan Brenman e ilustrações de Renato Moriconi, Ed. Companhia das Letrinhas.

Bruxinha Zuzu, Ilustrações de Eva Furnari, Ed. Moderna.

Pato! Coelho!, Textos de Amy Krouse Rosenthal e ilustrações de Tom Lichtenheld, tradução de Cassiano Elek Machado, Ed. Cosac Naify.

Avô, conta outra vez, Textos de José Jorge Letria e ilustrações de André Letria, Ed. Peirópolis.

Gildo, Textos e ilustrações de Silvana Rando, Ed. Brinque-Books.

Mamãe é um lobo!, Textos e Ilan Brenman e ilustrações de Gilles Eduar, Ed. Brinque-Book.

A partir de 4 anos:

Porque o Elvis não latiu?, Textos de Robertson Frizero e ilustrações de Tayla Nicoletti, Ed. 8Inverso.

Selvagem, Ilustrações de Roger Mello, Ed. Global.

O artesão, Ilustrações de Walter Lara, Ed. Abacatte.

Sombra, Ilustrações de Suzy Lee, Ed. Cosac Naify.

As lavadeiras Fuzarqueiras, Textos de John Yeoman e ilustrações de Quentin Blake, tradução de Eduardo Brandão. Ed. Companhia das Letrinhas.

Margarida, Textos e ilustrações de André Neves, Ed. Abacatte.

Que João é esse? Que Maria é essa?, Textos de Lalau e ilustrações de Laurabeatriz, Ed. Companhia das Letrinhas.

O que é uma criança?, Textos e ilustrações de Beatrice Alemagna, tradução de Monica Stahel. Ed. WMF Martins Fontes.

Obax, Textos e ilustrações de André Neves, Ed. Brinque-Book.

A partir de 5 anos:

É um livro, Textos e ilustrações de Lane Smith, tradução de Júlia Moritz Schwarcz. Ed. Companhia das Letrinhas.

A lua dentro do coco, Textos de Sérgio Capparelli e ilustrações de Guazzelli. Ed. Projeto.

Controle Remoto, Textos de Tino Freitas e ilustrações de Mariana Massarani, Ed. Manati.

A partir de 6 anos:

A história do Leão que não sabia escrever, Textos e ilustrações de Martin Baltscheidt, tradução de Monica Stahel, Ed. WMF Martins Fontes.

Trudi e Kiki, Textos e ilustrações de Eva Furnari, Ed. Moderna.

Keith Haring – Ah, se a gente não precisasse dormir!, Concepção de Désirée La Valette e David Stark, ilustrações de Keith Haring. Ed. Cosac Naify.

A partir de 7 anos:

Ode a uma estrela, Textos de Pablo Neruda e ilustrações de Elena Odriozola tradução de Carlito Azevedo, Ed. Cosac Naify.

A partir de 8 anos:

A vida secreta das Árvores, Textos de Gita Wolf e Sirish Rao e ilustrações de Bhajju Shyam, Durga Bai e Ram Singh Urveti, tradução de Monica Stahel, Ed. WMF Martins Fontes.

Sem indicação de classificação:

Um amor de botão, Textos e ilustrações de Pauline Carlioz, tradução de Luciano Vieira Machado, Ed. Salamandra.

Sábado na Livraria, Textos de Sylvie Neeman e ilustrações de Olivier Tallec, tradução de Cassia Silveira, Ed. Cosac Naify.

Melhores leituras ajudam crianças a gostarem de livros

Com a expansão da internet e do acesso facilitado à informação, muitos pais têm se perguntado: “meus filhos não terão livros?”. O hábito da leitura deve ser incentivado pelos pais, desde cedo. Claro que é preciso permitir que os pequenos curtam as novas tecnologias, mas incentivá-las a ler livros (que desde a invenção do e-book não precisam necessariamente estar em papel) colabora com o desenvolvimento da criatividade, da concentração e ajuda a ampliar o vocabulário dos pequenos.

Veja, agora, algumas dicas da revista Época para garantir aos pequenos os melhores livros:

1. Vá além da indicação por idade – essa indicação é apenas uma orientação. Talvez seu filho de dois anos se divirta mais com um livro para crianças menores ou até com livros para crianças de quatro anos. Não há um padrão exato, tudo depende da curiosidade e dos objetivos do futuro leitor;

2. Pense no perfil de seu leitor – há crianças que curtem poesias, enquanto outras adoram ficar com medo de vampiros e lobos; e há ainda as que querem muita aventura. Conhecer as preferências literárias dos seus pequenos ajuda a criar bons hábitos de leitura;

3. Lembre-se dos livros de que você gostava quando era criança – aqueles clássicos que encantaram você na infância podem fazer sucesso novamente com seus filhos. Obras como O Menino Maluquinho, de Ziraldo, ou ainda os clássicos contos de fadas, serão atuais para sempre! Além de contar a história, que tal relatar para as crianças qual a sua experiência com essas leituras?

4. Converse com outros pais e outras crianças sobre os lançamentos – é sempre interessante ficar por dentro das novidades. Além de outros pais e crianças, os vendedores das livrarias também são boas fontes de informação. O boca a boca funciona sempre!

5. Estimule a diversidade de estilos – é importante que as crianças tenham acesso a diferentes estilos literários. Não é porque você gosta de contos clássicos que seus filhos também gostarão. Troque de estilos: dos clássicos, passe para os modernos, dê uma olhada em poesia, livros de imagens, quadrinhos… Essa exploração dos gêneros também ajuda na formação dos novos leitores.

(Fonte: Revista Época)

Timidez e inibição com outras crianças

Durante o último mês, foi realiza a seguinte enquete no blog – “Qual a maior dificuldade que você encontra com relação ao seu filho?” A resposta que teve mais opções foi Timidez e inibição com outras crianças (53%), seguida por Relacionamento com os irmãos (24%) e Aprendizagem na escola (23%). Esse post falará sobre o tópico vencedor da enquete, abordando a timidez e inibição com outras crianças.

A timidez nas crianças pode ser percebida desde cedo. Bebês que demoram mais para interagir com pessoas estranhas e se adaptar a novas situações – como frequentar a escolinha – tendem a se tornar crianças mais tímidas.

É importante que os pais compreendam que ser tímido não é doença, nem uma indisposição grave ou incurável. Muitos nascem com esta predisposição, mas aprendem a lidar com ela ao longo da vida.

Todas as crianças, independentemente de serem ou não tímidas, passam por fases de retraimento que são absolutamente normais. Por volta dos seis meses, o bebê aprende a diferenciar as pessoas e o ambiente em que vive do mundo exterior. É nessa fase que aparece o primeiro sinal de isolamento, que passa após alguns meses. Com pouco mais de um ano, a criança se descobre independente dos pais e novamente tende a passar por uma fase de retraimento e medo do contato com estranhos. São fases normais que fazem parte do desenvolvimento do bebê.

A timidez excessiva, e que pode vir a ser um problema, começa a se tornar realmente visível por volta dos cinco anos, quando os pequenos passam a frequentar a escola e precisam se relacionar mais com os outros. Nessa fase, a timidez excessiva torna o convívio com outras crianças penoso.

Na hora de interagir com as outras crianças as mãos suam, a voz falha, o coração acelera. A vergonha e insegurança acabam afastando-a dos coleguinhas e causando isolamento. É nesse momento que se diferencia uma simples vergonha de um problema para criança.

O papel dos pais é fundamental para reverter o problema da timidez. A criança deve ser estimulada frequentemente a sentir-se mais segura e capaz, para superar seu medo de interagir com outras crianças.

Confira algumas dicas para ajudar seu filho a superar o problema:

– Não superproteja seu filho. Deixe-o brincar, experimentar, errar e aprender com seus erros.

– Estimule o convívio social e a interação com outras crianças, mas nunca force situações. Se seu filho não quiser ir à festinha da escola, por exemplo, estimule-o a participar e tente convencê-lo a ir. Mas, na festa, não o obrigue a conversar ou participar de brincadeiras se ele não quiser. Respeite os limites e o tempo da criança.

– Fale com seu filho e estimule-o a contar suas angústias. Elogie sempre suas pequenas conquistas e seu potencial, isso ajuda a criança a sentir-se mais segura.

– Leve seu filho a parques e lugares onde tenha mais crianças, oportunizando o convívio social sempre que possível. Mas sempre de forma natural, sem forçar situações. A pressão só vai deixar a criança mais quieta e angustiada.