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Como acabar com a birra feita pelo seu filho?

Qual pai ou mãe não fica com medo do filho fazer as temidas birras? As birras são naturais nas crianças, mas os pais têm a responsabilidade de conversar, e principalmente, resolver esse problema, que pode se tornar incontrolável com o passar do tempo.

A birra é a maneira que a criança encontra para demonstrar que são mais independentes e que não precisam mais dos pais. Entre os 2 e os 6 anos, as crianças aprendem a ser mais autônomas e querem, de alguma forma, dizer isso aos seus pais. A maneira que elas encontram é em forma de birra, desafiando muitas vezes as ordens dadas.

Separamos 5 maneiras simples que poderão ajudar você a vencer a birra do seu filho. São apenas algumas dicas para você aplicar no dia a dia e que podem ser uma forma de contornar o problema. Mas lembre-se que o diálogo e a confiança são as bases de um bom relacionamento entre pais e filhos.

1 – Tente conter a criança: Quando a criança começar a birra mantenha-se calma, sete-se ao lado dela e com uma voz suave converse com ela, faça carinhos e diga que você entende que ela está irritada por determinada razão. Agaixe-se para estar mais perto dela e mostre-lhe seu carinho – mesmo que a única coisa que queira é correr.

2 – Explique-se: Através do diálogo, explique ao seu filho o motivo pelo qual você teve que fazer algo que ele não gostou. Por exemplo: “Eu sei que você gostaria de ficar vendo televisão, mas é tarde e lembre-se que amanhã você tem que levantar cedo” ou “Entendo que quer estas bolachas, mas viemos ao supermercado para comprar outras coisas e eu não trouxe mais dinheiro”. Explicar ajuda muito para que ela entenda porque você está agindo de certa maneira.

3 – Coloque-se no lugar: Depois de explicar se coloque no lugar da criança, dizendo que quando você era criança também não gostava de fazer algumas coisas. Por exemplo, diga: “Eu também não gosto de ter que escovar os dentes; de fato eu adoraria deitar-me sem escová-los, mas é algo que tenho que fazer todas as noites para evitar as cáries” ou “Eu comeria feliz todos os doces, mas se eu fizer isso, posso ficar doente porque muito açúcar faz mal”. Fazendo-se parte do seu incômodo, melhorará sua reação.

4 – Ofereça opções: Dê a opção de escolha para a criança. Por exemplo: “Se você não gosta desta sobremesa, você pode escolher a maçã ou a pera”. Outro exemplo pode ser: “Você pode escolher arrumar os brinquedos antes de dormir ou amanhã você acorda 5 minutos mais cedo para arrumá-los”.

5 – Cumpra com a sua palavra: Cumprir com o que disse. Isto é o mais importante. Depois de todos os passos anteriores, você tem que se manter firme para cumprir o que combinaram. Se o acordo foi que ela arrumaria os brinquedos no outro dia cedo, você tem que colocar o despertador para acordá-la antes. Assim, saberá que suas decisões também são cumpridas e suas birras têm consequências.

Fonte: www.disneybabble.uol.com.br

Grandfather and granddaughter (12-23 months) standing on street

Excesso de elogios pode levar a criança a ser narcisista, diz pesquisa

Você elogia muito o seu filho? Pois saiba que isso pode não fazer muito bem para ele. Uma pesquisa realizada pela revista da Academia Americana de Ciências comprovou que os elogios em excesso podem levar a criança a se tornar um adulto narcisista. O estudo sugere um equilíbrio entre apoio e carinho e elogios. Os pesquisadores acompanharam quase 600 crianças de sete a 12 anos e 700 pais.

O resultado é claro: as crianças que são supervalorizadas pelos pais, que escutam o tempo todo que  são superiores, melhores, mais inteligentes, e que recebem tratamento especial têm muito mais chances de se tornarem adultos narcisistas, adultos que acreditam que são mesmo melhores do que todo mundo.

O estudo diz também que a pessoa pode nascer já com uma tendência a ser narcisista. Nesse caso, o pai e a mãe podem amenizar essa característica natural se tiverem a consciência de tratar esse filho com muito afeto, amor e respeito, mas sem fazê-lo acreditar que é melhor do que os outros.

Os narcisistas têm mais chance de desenvolverem ansiedade, agressividade, depressão e de se tornarem viciados em drogas, ou seja, os pais têm que ter consciência de como estão educando seus filhos.

Fonte: www.globo.com

Girl Playing Dress Up

Falta de escrever à mão pode causar problemas no desenvolvimento cerebral dos pequenos

 A tecnologia tomou conta do mundo. Não conseguimos mais imaginar a nossa vida sem computadores e smartphones. As crianças são as primeiras a aprender estas novas tecnologias e, em muitos casos, acabam até ensinando os adultos.
Mas uma pesquisa americana sugere que o uso excessivo de teclados e telas sensíveis ao toque ao invés de escrever à mão, com lápis e papel, pode prejudicar o desenvolvimento de crianças.
A neurocientista cognitiva Karin James, da Universidade de Bloomington, nos Estados Unidos, estudou a importância da escrita à mão para o desenvolvimento do cérebro da criança.
Para chegar à conclusão de que teclados e telas podem prejudicar este desenvolvimento, a pesquisadora estudou crianças que ainda não sabiam ler – que poderiam ser capazes de identificar letras mas não sabiam como juntá-las para formar palavras.
Os pesquisadores descobriram que o cérebro responde de forma diferente quando aprende através da cópia de letras à mão de quando aprende as letras digitando-as em um teclado.
As crianças que trabalharam copiando as letras à mão mostraram padrões de ativação do cérebro parecidos com os de pessoas alfabetizadas, que podem ler e escrever. Este não foi o caso com as crianças que usaram o teclado.
O cérebro parece ficar “ligado” e responde de forma diferente às letras quando as crianças aprendem a escreve-las à mão, estabelecendo uma ligação entre o processo de aprender a escrever à mão e o de aprender a ler.
Em algumas escolas americanas, a escrita à mão é usada como uma alternativa opcional para professores. Muitos educadores não ensinam mais caligrafia. Uma solução seria usar algum programa em um tablet que simulasse o ato de escrever à mão. Mas, pelo que a pesquisa da cientista sugere, nada parece substituir o aprendizado com a escrita à mão.
Fonte: Globo.com
Teacher helping boy (8-9) with homework

Como estimular a criança a aprender inglês?

Neste mundo cada vez mais competitivo dominar o inglês é essencial. Aprender desde cedo uma segunda língua pode fazer a diferença na hora em que o seu filho enfrentar o mercado de trabalho. Sem contar que vivenciar as experiências de um intercâmbio, além de acrescentar histórias e vivências ao currículo, muda a vida de qualquer pessoa.

Mas, como estimular as crianças, desde cedo, a se dedicar ao estudo do idioma?

Não é uma tarefa fácil. Afinal, uma criança de 5 ou 6 anos não tem ideia da importância que o inglês terá na sua vida no futuro. Cabe aos pais matricular a criança no curso e fazer com que ela aprenda de maneira divertida e prazerosa.

– Repare se a criança gosta de frequentar o ambiente da escola de inglês. Este é o mais importante indicador de que o ensino está sendo divertido e prazeroso – e, portanto, eficaz;

– Brinque com seus filhos com jogos em inglês. Escolas especializadas fornecem atividades para serem feitas em casa, como jogo da memória e músicas para que a criança cante junto;

– Quando estiver com a criança, coloque músicas em inglês que despertem a atenção dela. Não é necessário que sejam as músicas aprendidas na escola. Se a música interessar à criança, ela vai querer saber de qual assunto trata – e será estimulada a aprender mais;

– Até os quatro anos de idade, as crianças não têm resistência a novas palavras e outros idiomas. Por isso, aproveite esse tempo e coloque-a para assistir a seus desenhos preferidos em português e inglês;

– Sempre relacione o idioma a atividades divertidas, prazerosas e fáceis. Se a criança se sentir forçada a aprender, vai desenvolver resistência à língua e criar um bloqueio de aprendizado;

– Evite perguntar, fora de contexto, a tradução de uma palavra em português para o inglês, pois isso bloqueia o aprendizado natural, que acontece sem que a criança decore informações;

– Se a criança for desinibida, vale sugerir que ela apresente para visitas ou parentes músicas ou atividades que aprendeu na escola de inglês. Mas se a criança não quiser entrar na brincadeira, não force, para que ela não se sinta obrigada.
Fonte da matéria: Tribuna da Bahia

Crédito da foto: Revista Crescer

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