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Educação financeira deve ser pauta desde cedo

 

Todos conhecemos aquelas pessoas que não sabem fazer um “pé de meia” e vivem sem dinheiro ou com muitas dívidas, não é mesmo? Trabalhar a educação financeira desde cedo ajuda a acostumar os pequenos a lidar com o dinheiro e assim, evitar que no futuro passem algum trabalho por não ter esse conhecimento. Separamos algumas dicas que auxiliam a introduzir o assunto para os pequenos.

 

Estipule um valor de mesada

A mesada é a forma mais clássica de inserir os pequenos na educação financeira. Com ela eles aprendem a economizar e planejar uma compra, por exemplo.

 

Fazer uma lista de gastos

Uma planilha de gastos ajuda no nosso dia a dia para controlar os gastos, não é mesmo? Para as crianças controlarem o que fazer com a mesada, por exemplo, pode ser muito útil para o futuro financeiro delas.

 

Incentive Objetivos

Quando queremos comprar um celular novo, por exemplo, juntamos dinheiro para compra-lo. Incentive esse pensamento nos pequenos quando quiserem comprar um brinquedo novo.

 

Taferas diárias com dinheiro

O simples ato de ir à padaria comprar pão e trazer o troco, estimula a atenção que devemos ter com o dinheiro. Delegue pequenas tarefas diárias para os pequenos se acostumarem a lidar diariamente com dinheiro.

 

Aprendendo com os erros

Se mesmo você ensinando como se deve cuidar do dinheiro a criança quiser gastar a sua mesada com algo que você não concorda, deixe-a comprar e perceber que algumas escolhas não tem volta. Quando ela quiser comprar outra coisa, lembre-a que ela gastou o seu dinheiro com o que não devia. Isso vai ensinar a não comprar apenas pelo impulso.

 

 

Fonte: Mobills 

Descontos na mesada dos filhos torna-se viral na Internet

Seu filho costuma ganhar mesada? Essa é uma iniciativa muito discutida entre os pais, mas não há como negar que a estratégia é uma ótima maneira de iniciar as crianças nas finanças, fazendo elas economizarem e aprenderem a lidar com o dinheiro.

Um pai ficou famoso nas redes sociais por ter uma estratégia diferente na hora de pagar a mesada aos filhos. Natural de Rondônia, Vitor Yamada controla com mãos de ferro o dinheiro recebido por seus filhos Giulia e Vitinho.

Ele compartilhou na sua timeline do Facebook uma tabela onde desconta valores em dinheiro de cada um dos pequenos quando eles deixam de fazer algo. Por exemplo: deixaram os pratos na mesa, esqueceram a porta da geladeira aberta ou não usaram óculos? Menos R$ 0,50. Sem cinto de segurança no carro? Desconto de R$ 0,75. Pularam no sofá ou comeram na sala de TV? Perdem R$ 0,25. As punições mais severas são para ofensas e xingamentos (R$ 2) e desobediência (R$ 3). No fim do mês passado, os R$ 50 de Giullia foram reduzidos a R$ 43,25, e os de Vitinho, mais sapeca, a R$ 30,50.

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Até o momento em que esse post foi escrito, a imagem contava com nada menos que 114 mil compartilhamentos. E o número só aumenta!

Achou a técnica do pai um pouco exagerada? Veja algumas dicas de como administrar o dinheiro que seu filho recebe na mesada:

– Crianças com até 12 anos o mais indicado é o pagamento de uma quantia semanal
– Faça junto com seu filho uma lista de prioridades para os gastos mensais
– Defina uma data e um valor para a mesada, assim seu filho pode iniciar o planejamento
– O uso do cofrinho, de preferência transparente, é uma ótima técnica. A criança vê o dinheiro aumentando e isso incentiva a poupar ainda mais
– Você tem mais filhos e não sabe que valor dar a cada um deles? Se a diferença de idade for pequena, o valor deve ser igual. Mas, se um filho for adolescente e o outro tiver 7 anos, o mais velho vai precisar de mais dinheiro.
– E se o dinheiro de um deles acabar antes do previsto? Depois de estabelecida a quantia, ninguém deve receber mais até o próximo pagamento. Assim, você ensina seus filhos a controlar os gastos.

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Ensinando as crianças a economizar de maneira divertida

Ensinar as crianças o valor do dinheiro é muito importante. Fazê-las economizar desde cedo é uma ótima maneira de elas aprenderem a importância da economia como forma de realização dos seus sonhos. E quer símbolo mais clássico disso do que os “porquinhos”?

Por isso, adoramos o site Agent Piggy, que ensina as crianças a economizar, além de dar dicas de como ganhar dinheiro e também ensinando a importância de doar a quem precisa. O mais legal é que, além da seção infantil, o site conta com uma seção para os pais, que dá dica de como ajudarmos os pequenos nessa empreitada.

Junte-se às crianças e divirtam-se nessa tarefa super educativa!

Crianças, dinheiro e cartão de crédito

Não adianta nadar contra a corrente: as crianças e os adolescentes estão se relacionando cada vez mais cedo e mais rápido com o consumo. Seja online ou offline, os produtos para eles tem ganhado muita atenção do mercado, seduzindo-os com tantas opções. Os pequenos acabam exigindo as novidades dos pais e responsáveis, que precisam estar preparados para ensiná-los a consumir de maneira responsável desde cedo.
Em vídeo no portal da Exame, Mauro Calil, consultor financeiro e fundador da Academia do Dinheiro, compartilhou algumas dicas de educação financeira para as crianças pois, segundo ele, é importante sim que saibam lidar com o dinheiro sozinhas.
A dica é começar com um cofrinho de moedas, o famoso porquinho, onde a criança vai coletando moedas para mais tarde, em torno dos 4 anos, entender que muitas moedas no porquinho significam brinquedo novo. Segundo o especialista, o passo seguinte é dar dinheiro em notas (organizadas em semanada ou mesada) e ir ensinando a ter cuidado com o troco, a anotar os gastos e criar algumas metas em conjunto para economizar.

Somente mais tarde, quando a criança ou adolescente estiver acostumado a cuidar das suas finanças, é que o cartão pode entrar em cena. Mauro Calil sugere um cartão de crédito em que os pais carreguem a quantia desejada no período, para segurança de ambos.
Vale destacar que, mesmo que a sua condição financeira permita que as crianças comprem brinquedos novos quando quiserem, é importante colocar limites e ensinar que dinheiro não nasce em árvore! Futuramente, este tipo de lição vai ser muito útil e certamente a criança de hoje vai agradecer o seu cuidado.

Ensine às crianças, na prática, o valor do trabalho

Quer ensinar para os pequenos o valor do dinheiro e do trabalho e, de quebra, engajá-las nas tarefas domésticas? Inspire-se nessa ideia!

Faça imãs de geladeira, ou fichinhas, com tarefas e valores. A cada tarefa que a criança cumprir, as fichinhas vão para uma caixinha ou as tarefas são sinalizadas em uma lista. Ao final da semana ou do mês (vocês deverão combinar isso), a criança receberá o valor correspondente às tarefas executadas.

Esse tipo de atividade é muito importante para as crianças compreenderem o valor do dinheiro e do trabalho, percebendo que há que se esforçar para adquirir o que deseja.

Como lidar com o dinheiro e a questão da mesada

A mesada pode se tornar uma ótima aliada na educação financeira das crianças. Através dela, os pequenos podem aprender a tomar decisões, lidar com recursos limitados, entender os benefícios de poupar e aos poucos adquirir noções de administração de dinheiro.

Segundo alguns especialistas, até os cinco anos as crianças não são capazes de entender a função do dinheiro. Após essa idade os pequenos começam a assimilar a funcionalidade de “troca” do dinheiro, quando vêem seus pais comprando coisas, por exemplo. Portanto, a idade ideal para começar a dar mesada aos filhos é por volta dos seis ou sete anos. Nessa fase as crianças já sabem contar e já são capazes de identificar notas e moedas.

Vale lembrar que, até os 12 anos, os pequenos ainda não têm a noção de tempo totalmente formada, ou seja, eles não sabem medir com precisão quanto é uma semana, um mês ou um ano. Por isso, nessa fase, é recomendado que os pais dêem semanada ao invés de mesada. Assim a criança não ficará muito tempo sem dinheiro se gastar tudo nos primeiros dias e, aos poucos, vai aprendendo a administrar o dinheiro para que dure o tempo necessário.

Em relação ao valor, antes de decidir quanto dinheiro dar à criança, os pais deve medir quanto ela vai gastar por semana. Isso vai depender se ela deve pagar diretamente seus gastos, como lanche da escola, cinema, brinquedos, ou se o dinheiro da mesada será encarado como um “extra”. Se optar que ela pague seus gastos, o dinheiro deve ser proporcional a eles.

Uma dica dos especialistas é não interferir nas decisões da criança. Se ela quer usar o dinheiro que poupou para comprar um brinquedo, permita que ela compre. Assim o pequeno aprenderá o valor de se esforçar para comprar o que deseja.  Também não complete o dinheiro que falta para a criança comprar algo que deseja.  É importante que ela junte até conseguir comprar sozinha, para adquirir noções de quantidade e esforço.