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Saiba como se prevenir de acidentes domésticos, uma dos maiores causas de morte entre as crianças

Na época de férias escolares o cuidado precisa ser redobrado em casa. As crianças ficam com mais tempo livre e isso pode ocasionar problemas como acidentes domésticos.

Com criança não pode se descuidar, afinal, qualquer vacilo pode colocar em risco a vida delas. Uma pequena distração, comum devido aos inúmeros afazeres, pode ser fatal. Segundo dados do Ministério da Saúde, a principal causa de morte entre crianças é o acidente doméstico. A maioria dos casos registrados envolvem criança com até nove anos.

Nessa faixa etária, segundo estudo, os maiores riscos à vida são afogamentos, quedas, queimaduras e intoxicações. Deixar a piscina coberta ou cercar o espaço, tirar produtos ou objetos que ofereçam riscos podem ajudar nessa tarefa árdua. Confira outras dicas para manter a casa sempre segura de contratempos:

Afogamento
O que fazer: Se a criança estiver respirando, leve-a a Unidade de Pronto Atendimento mais próxima. Caso exista a possibilidade, peça ajuda de um socorrista capacitado a realizar os primeiros socorros.
O que não fazer: Não provoque vômito ou tente tirar água do pulmão da criança. Manobras de ressuscitação desempenhadas inadequadamente podem agravar o quadro.

Trauma de cabeça
O que fazer: Se a criança ficar desacordada, ligue imediatamente para um serviço móvel de urgência. Se não houver perda da consciência, verifique se vai vomitar mais de uma vez, se uma pupila está mais dilatada do que a outra, se está com dor de cabeça aguda, se começa a agir de maneira diferente, se está confusa ou se não está enxergando bem. Caso algum desses sintomas esteja presente, leve-a ao pronto socorro para realização de exames.
O que não fazer: Se houver afundamento do crânio ou suspeita de trauma no pescoço, não mexa na criança, aguarde a chegada da ambulância. A manipulação da vítima por pessoas despreparadas pode agravar o caso.

Queimadura
O que fazer: Lave a área afetada com água fria. Verifique o local, o grau da queimadura e a extensão. Mesmo que a queimadura seja de primeiro grau, a criança deve ser encaminhada ao hospital.
O que não fazer: Nunca coloque gelo na queimadura ou estoure a bolha. O gelo pode agravar a lesão e, ao estourar a bolha, corre-se o risco de infecção.

Intoxicação
O que fazer: Procure socorro médico imediatamente, junto com informações sobre o produto ingerido (rótulo, bula).
O que não fazer: Não provoque o vômito. Em alguns casos, o vômito pode ser prejudicial. Apenas um médico poderá avaliar a melhor conduta para desintoxicação.

Fratura e torção
O que fazer: Os pais podem dar um analgésico para a criança e imobilizar o membro na posição mais confortável para ela, antes de levá-la ao médico.
O que não fazer: Não faça testes com o membro acidentado para saber se dói mais ou menos em determinada posição. A movimentação pode agravar a lesão.

Choque elétrico
O que fazer: Desligue a chave de força e desconecte a criança da fonte de energia com material isolante, como um cabo de madeira. Se estiver respirando, leve-a imediatamente ao Posto de Socorro. Caso contrário, acione um serviço móvel de urgência. Uma descarga elétrica pode desencadear arritmia cardíaca e danos nos rins.
O que não fazer: Nunca tente salvar a criança sem os devidos cuidados. Ao tocar uma pessoa que está sofrendo uma descarga elétrica, a energia pode ser transmitida e fazer com que o socorrista também seja eletrocutado.

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Em busca da babá perfeita

Em meio a uma rotina corrida de trabalho, casa, amigos e família, a contratação de uma babá para cuidar das crianças é prática consagrada por muitos pais atualmente. Afinal, é saudável que pais e mães, casados ou solteiros, tenham a liberdade de sair sozinhos de vez em quando.

babysitter-com

Porém, na hora de escolher a pessoa certa para cuidar dos filhos, muitos pais se sentem inseguros, principalmente no início do contato. Algumas dicas podem ajudar neste processo, confira:

Antes:

Network: peça indicação de babás para amigos, conhecidos e familiares e sempre peça referência de onde a pessoa já trabalhou,

Apresentação: crie um momento de apresentação da babá para as crianças e fique de olho na reação. Se possível, converse individualmente também com a criança antes e faça com que ela se sinta segura com a presença da pessoa estranha. É importante também que ela comente com você como foi estar com a babá.

Depois:

Lista de contatos: prepare uma lista de contatos e de informações importantes por escrito para a babá, (como celular de familiares, telefone de médico e alergias importantes),

Regras: explique as regras que a babá precisa seguir quando você estiver fora, como horário das refeições e de ir pra cama, além de outras rotinas que fazem parte do dia-a-dia das crianças. Peça que a babá mantenha a disciplina das crianças e a situação não saia do controle só porque você não está em casa

Segurança: fale sobre procedimentos de segurança, como rotas de incêndio (se morar em prédio) e controles importantes no funcionamento da casa, como onde desligar a energia ou a água ou como proceder em caso de emergência.

Via Real Simple

Imagem BabySitters.com