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O flash da câmera pode cegar o bebê?

Recentemente um caso deixou os pais de todo o mundo preocupados. Na China, um bebê ficou cego após ser exposto ao flash de uma câmera fotográfica. Logo, especialistas se manifestaram comentando se é mesmo possível que um recém-nascido perca a visão em decorrência do uso do flash da máquina.

Quando o bebê nasce é natural que a família e os amigos queiram documentar o momento tão especial. Mas é preciso ter atenção. No caso chinês, a fotografia teria sido tirada a uma distância de 25 cm do bebê de três meses, que acabou perdendo a visão do olho direito, e teve a visão do olho esquerdo reduzida.

A simples luminosidade de um flash, que para adultos parece inofensivo, pode, sim, causar danos à visão de bebês. Os casos de cegueira são raros, mas não são descartados.

04 Nov 2014 --- Baby girl sleeping on mother's chest, while mother takes self portrait of them both, using smartphone --- Image by © Ashley Corbin-Teich/Corbis

É preciso cuidado na hora de registrar os momentos do seu filho

A prevenção é sempre a melhor solução. Então, no caso de fotos opte pelo não uso do flash, pelo menos não diretamente nos olhos da criança. Um oftalmologista pode ser consultado no caso de dúvidas ou suspeitas de problemas na visão do bebê. Os problemas mais comuns que acontecem no primeiro ano de vida são lacrimejamento excessivo (por imaturidade do sistema de drenagem da lágrima) e infecções da superficie ocular, como conjuntivites ou estrabismos (desvios oculares).

A luz solar também precisa de cuidados com os pequenos. Ela é recomendada para a saúde da crinça, mas de forma regrada e em pouca quantidade. A exposição ocular direta (de frente para o sol) deve ser evitada, já que a criança ainda não tem a íris completamente pigmentada e o filtro natural que protege os olhos ainda não está funcionando completamente.

Cuidados especiais com os pequenos no verão

O verão é uma das estações mais queridas pelas crianças. Nesses meses de calor, os pequenos podem curtir as férias na praia, curtir os agrados da casa da avó, brincar com água, ficar até mais tarde na rua. Opções não faltam para fazer a alegria da criançada!

Mas nessa época do ano é preciso ter um cuidado redobrado com os pequenos por causa do sol, da desidratação, do tumulto nas areias da praia. Tudo começa pela rotina. Mesmo sem ir á escola a criança precisa ter horários no período de férias, para se alimentar, brincar e dormir. Tente não sair totalmente dos horários aos quais ela já está habituada.

Na alimentação, dê preferência aos alimentos leves, como verduras, legumes, grelhados, assados, refogados e evite frituras. Claro que algumas “besteiras” vão entrar no cardápio, mas tente restringir ao máximo.

Na beira da praia, fique atenta à procedência dos alimentos e procure por estabelecimentos confiáveis, especialmente para peixes e frutos do mar. Vale levar uma bolsa térmica com o lanche de casa. Além de saber o que está comendo, você pode optar por sanduíches naturais e frutas.

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sempre, entre uma brincadeira e outra. Não espere seu filho sentir sede. Fique atenta à desidratação. Os sintomas são boca seca, sede, diminuição da elasticidade da pele e do volume de urina. Caso a criança apresente esses sintomas, prepare o soro caseiro (1 copo de água para 1 colher (sopa) de açúcar e 1 colher (sobremesa) de sal) e dê à ela uma colher de sopa (15 ml) a cada 15 minutos ou após a evacuação.

E claro, a pele da criança precisa de cuidados redobrados. A pele dos pequenos é bem mais fina e sensível que a dos adultos e com isso menos resistente aos raios ultravioleta. O filtro solar deve ser usado na praia, no campo, na cidade, em qualquer lugar. E claro, o produto deve ser repassado várias vezes ao dia em todo o corpo.

Se a criança tem menos de 6 meses, idade em que o protetor dólar não é indicado, deixe o bebê na sombra, com roupas leves e chapéu grande que possa proteger a cabeça, a nuca e as orelhas.

O indicado são protetores solares com fator mínimo de 30, resistente à água e feito especialmente para a pele sensível dos pequenos. Passe o produto pelo menos 20 minutos antes de sair de casa e vá reaplicando conforme indicação do produto que você esteja usando, independente se a criança tiver entrado na água ou não.

Lembre-se sempre que o horário para se expor ao sol é antes das 10h e depois das 16h.

O desafio de ir à praia com os pequenos

O verão chegou e com ele a família inteira se prepara para curtir alguns dias de sombra e água fresca em alguma praia do litoral brasileiro.

Você arruma as malas, prepara as crianças, escolhe um hotel com a infraestrutura necessária para atender os seus filhos e pronto, agora e ir para a areia e aproveitar o descanso.

Mas sabemos que as coisas não funcionam dessa maneira. Praia e criança são coisas que combinam muito bem, mas é preciso um cuidado redobrado quando os pequenos estão no local.

O primeiro ponto a ser cuidado é a exposição ao sol. Leve alguma sombra (guarda-sol) para proteger a criança quando o sol estiver a pino. Vale lembrar que bebês não podem tomar mais do que 30 minutos de sol por dia. O horário a ser evitado quando estamos com crianças na praia é das 10h às 16h.

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Mesmo fora desses horários o uso do bloqueador solar é fundamental. Aplique antes de sair de casa e repasse de duas em duas horas, mesmo se a criança estiver na sombra. Os raios solares refletidos na areia podem provocar queimaduras.

Com o calor é preciso redobrar a hidratação. Para crianças com até 2 anos, é melhor dar água sempre. Acima disso, estão liberados sucos e água de coco. Se você ainda está amamentando siga sua rotina normalmente. Se o bebê ainda usar mamadeira, conserve em isopor e confira antes se o calor não azedou o leite.

As crianças adoram a areia e tudo que ela pode proporcionar como castelos, fortalezas, piscinas, mas cuidado com praias muito cheias e com cachorros na água. Há perigo de doenças dermatológicas.

Leve pequenas piscinas de plástico inflável e, se possível, encha com água doce. Só use água do mar se a condição da praia for boa.

Se bater sono no pequeno, respeite o cansaço. Não precisa voltar para casa, mas prepare uma cama na sombra ou acomode a criança na piscina inflável seca.

E claro, olho vivo para ninguém se perder; O ideal é que os pequenos andem com alguma identificação, para o caso de se perderem. Pode ser pulseiras que só saem do pulso quando cortadas (procure em lojas que vendem maiôs infantis; algumas praias distribuem gratuitamente). E claro, aproveite cada minuto e divirta-se com o seu pequeno!

Cuide da pele das crianças no verão!

Não é novidade alguma que o uso do protetor solar é indispensável para proteger desde queimaduras que podem vir a descascar e alergias até doenças mais graves como o câncer de pele. E esses cuidados devem vir desde cedo! As crianças adoram brincar sob o sol, mas é necessário ensiná-las desde cedo a importância de tomar os devidos cuidados.

De acordo com a revista Veja, estima-se que 80% da radiação solar que uma pessoa toma durante a vida acontece antes dos 18 anos. Embora pareça surpreendente, há lógica: enquanto você está trancado em um escritório, por exemplo, os seus filhos estão brincando no parquinho. A revista afirma ainda que “além de estarem mais tempo expostos ao sol do que os adultos, crianças têm pele mais fina e mais clara”, ou seja, mais sensível. Vale lembrar que, embora os casos de câncer de pele sejam raríssimos na infância, os efeitos da radiação solar são cumulativos e irreversíveis. Ou seja: ele se soma durante toda a vida, e não há o que se fazer quanto a isso.

Por isso, o ideal é evitar os horários de pico do sol (entre 10h e 16h), dando preferência a brincadeiras sob o guarda-sol ou uma varanda nesse horário; usar filtro solar com FPS 30 no mínimo, e reaplica-lo várias vezes durante o dia; usar camiseta sempre que possível; levar guarda-sol à praia para as crianças brincarem sob ele; e, o mais importante, dar o exemplo: as crianças aprendem ao verem os pais fazendo!

Sobre a forma correta de aplicar o protetor solar, o portal M de Mulher dá a dica: nada de economia! “É preciso passar uma camada generosa antes mesmo de sair de casa, porque ele costuma demorar cerca de 20 minutos para fazer efeito. E faça uma verificação completa: orelhas, nuca, peito do pé, nada deve ser esquecido. Lugares em que o sol incide mais perpendicularmente, como o nariz e os ombros, devem receber uma atenção especial. Quando chegar à praia ou à piscina, a gastança do bem continua: independentemente de a criança ter suado ou não, ter entrado na água ou não, reaplique o creme a cada duas ou três horas”. E lembre-se: a proteção não é necessária apenas na praia ou na piscina: na cidade, no campo e até mesmo em regiões mais frias, há que se haver o mesmo cuidado. Até mesmo nos dias nublados!

Com os bebês, o cuidado torna-se ainda mais complicado: o portal afirma que, além de os filtros solares não serem recomendados até os 6 meses de idade, a produção de melanina (substância que absorve a luz e protege a derme da ação da radiação) não é plena. Por isso, os bebês devem ser mantidos à sombra, com chapéu de abas largas que proteja completamente, além do rosto, regiões delicadas como orelhas e nuca. Além disso, as roupinhas devem, apesar do calor, serem mais fechadas e com um tecido de trama mais fechada, que ajude a barrar a passagem da radiação. Confira mais algumas dicas, clicando aqui.

Aproveite e leia também o post que fizemos sobre alimentos que ajudam a proteger a pele.