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Mais de 30% das crianças brasileiras consomem refrigerantes antes dos dois anos de idade

Um dos maiores vilões da alimentação saudável e equilibrada é o refrigerante. Pois ele parece estar mais presente na vida das crianças brasileiras do que deveria. Um estudo inédito realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde traz alerta para saúde das crianças brasileiras. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 60,8% das crianças com menos de dois anos de idade comem biscoitos, bolachas e bolos e que 32,3% tomam refrigerantes ou suco artificial. Os dados chamam atenção também para os crescentes índices de excesso de peso e obesidade em adultos.

“O excesso de peso é um problema grave, porque é um fator de risco para doenças do coração e outros problemas crônicos. É fundamental trabalharmos o incentivo a prática de exercícios e alimentação saudável desde cedo com as nossas crianças para reverter esse quadro. As crianças, muitas vezes, ajudam na conscientização e mudança de hábito dos pais”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

A obesidade infantil já começa a assustar as autoridades brasileiras. É preciso que os pais tomem consciência de que é na infância que a criança cria seus hábitos, que irão acompanha-la durante toda a vida. Por isso, uma alimentação saudável e balanceada e a prática de atividades físicas desde cedo podem ajudar a criança a se tornar um adulto mais saudável, menos propício a problemas cardíacos e de diabetes.

Claro que os produtos industrializados são fáceis e podem quebrar um galho na correria do dia a dia. Mas é preciso ter em mente que isso precisa ser exceção e não regra na alimentação. Pense na saúde do seu filho também no futuro!

crianças_refrigerantes

Saiba a quantidade ideal de chocolate que seu filho pode comer durante a Páscoa

A Páscoa está chegando e a data faz com que a criançada exagere nos doces e chocolates. Mas os pais precisam estar atentos à quantidade de chocolate que a criança pode consumir diariamente.

A dica é separar a porção de chocolate para consumo e não deixar o ovo à disposição para a criança comer o quanto quiser. Menores de dois anos de idade não devem consumir açúcares nem doces. A partir dos dois anos, a quantidade máxima recomendada é de uma porção de 55 kcal por dia. Se a criança ganhar um ovo de páscoa de 100g (560 kcal) e consumir uma porção por dia, este ovo durará dez dias.

Segundo a especialista, o consumo exagerado associado ao açúcar e as gorduras presentes no doce podem provocar cáries, colesterol e triglicérides altos, diabetes e obesidade.

Apesar de ter o chocolate à disposição, os pais não podem descuidar da alimentação normal e adequada. Respeitar os horários das refeições e a qualidade da alimentação são dicas bem importantes.

Two boys with chocolade easter eggs sitting on lawn

Estudo revela que as crianças devem comer menos pizza

Qual a criança que não adora pizza? Os pequenos se deliciam com essa delícia, mas nem sempre os pais estão dispostos a deixar a criança comer esse alimento altamente calórico e pouco nutritivo.

Um estudo realizado nos Estados Unidos mostra que a pizza é uma grande fonte de calorias, gordura saturada e sal na dieta das crianças e de adolescentes, e que comer não faz bem à saúde. A porção não pode ultrapassar duas fatias por refeição e o ideal é estar sempre acompanhada de uma salada.

Para os especialistas a recomendação é de diminuir o consumo da pizza, particularmente como lanche, pois é nesta refeição que ela tem o maior impacto sobre a ingestão calórica excessiva das crianças.

Estudos anteriores já haviam apontado que as crianças comem pizza com mais frequência do que os adultos, e que, juntamente com sobremesas, como bolos e biscoitos, é um dos alimentos mais calóricos.

Alternativa mais saudável
A gente sabe que cortar a pizza do cardápio das crianças e adolescentes é algo bem complicado. Mas isso não impede de tornar o alimento um pouco mais saudável, reduzindo a gordura saturada e o sal.

Opte por uma massa feita em casa com farinha integral, por exemplo, rica em fibras. O queijo muçarela também pode ser substituído por queijo branco, que possui menos gordura. Sem contar que os recheios podem contar com legumes como brócolis, milho e rúcula.

Girl Eating a Slice of Pizza

Saiba qual a melhor panela para fazer a comida do seu filho

Você sabia que pode fazer diferença em qual tipo de panela você cozinha a comida do seu filho? Alguns materiais podem trazer benefícios para a saúde da criança, outros, no entanto, podem ser muito prejudiciais.

Confira alguns tipos de panela disponíveis no mercado e escolha a melhor opção para a sua família.
Panela de ferro – São ótimas para prevenir e também tratar doenças como a anemia. O ferro em sua composição é liberado aos poucos, sendo assim, são muito indicadas para aquelas pessoas que possuem certa carência desse mineral. Sua única restrição é que não seja usada para fazer frituras, pois pode favorecer a deterioração do óleo. A lavagem de uma panela de ferro deve ser feita de forma simples, com esponja macia e detergente neutro, para que, ao esfregá-la, não se produza ferrugem, o que será prejudicial à saúde.

Panela de vidro – Não libera nenhuma substância química e serve para cozinhar todo e qualquer tipo de alimentos, embora seja bastante indicada para preparar ensopados. O empecilho é que este tipo de panela é muito frágil e menos prática.

Panela de inox – Esse tipo de panela pode liberar substâncias como o níquel, ferro e cobre. Como o níquel é prejudicial à saúde, muitos não a consideram 100% segura. Se alguém da família tiver alergia ao níquel o melhor é não utilizá-la.

Panela de alumínio – Muitos são contra a utilização desta panela, portanto é muito importante saber que uma panela de alumínio não deve ser usada para a preparação de alimentos ácidos, como molho de tomate, por exemplo. Outra dica é jamais arear uma panela dessas, assim você evita a liberação de alumínio, um metal superpesado. O ideal é lavá-la com esponja dura e com detergente neutro ou sabão de coco.

Panela esmaltada (ágata) – Excelente opção por não trazer nenhum prejuízo à saúde. Porém, se sua panela esmaltada começar a descascar pode ser a hora de trocá-la. Quando ocorre este desgaste, a garantia de segurança já está comprometida.

Panela de teflon (T-fal) – Muito delicada, uma vez que qualquer utensílio que possa arranhá-la, automaticamente liberará óxido de cromo, que, segundo os especialistas, pode lesar o fígado e o pulmão. Portanto, cuide bem de sua panela de teflon! E ao utilizá-la lembre de sempre de untá-la antes com óleo e deixar aquecer uns dois minutos.

Panela de barro – É, sem dúvida, a mais indicada para o preparo de peixes. Mas, a panela de barro vitrificado, quando aquecida, pode liberar substâncias tóxicas como o silicato e o chumbo. A de barro cru, por outro lado, pode quebrar com mais facilidade e, por ser porosa, também pode tornar-se alvo de bactérias. Então, é imprescindível que essa panela seja bem administrada, tomando alguns cuidados como deixá-la no sol secando, sempre que possível.

Panela de cobre – Só utilize se for revestida de estanho ou aço inox. Caso contrário, o cobre puro, quando aquecido em altas temperaturas, pode ser prejudicial à sua saúde.

Mother and son (6-7) preparing food in kitchen

Seu filho precisa emagrecer? Saiba como ajudá-lo nesta tarefa

O médico do seu filho disse que ele está acima do peso e que será preciso colocar os ponteiros em dia na balança. Mas como você pode ajudá-lo nesta tarefa tão difícil? A resposta é: esteja junto com ele. Você e toda a família. Aproveite para reeducar toda a sua família para uma vida mais saudável.

Sabemos bem que não é uma tarefa fácil, por isso reunimos 8 dicas de como lidar com essa situação na sua casa:

Assuma a responsabilidade: Escolha o que o seu filho pode ou não comer, de acordo com a dieta fornecida pelo nutricionista. É sua responsabilidade dizer não para alguns alimentos e ser firme quando precisa.

Aposte na autoestima do seu filho: Crianças que estão acima do peso têm mais problemas sociais e sofrem mais bullying, de acordo com estudos. Aproveite para falar das coisas positivas, como o sorriso lindo que ele tem.

Comece com pequenos ajustes: Organize a alimentação do seu filhote aos poucos. Afinal, uma mudança drástica pode fazer com que ele se assuste e queira desistir. Regule os horários, estipule dias específicos para comer as chamadas “bobagens” (por exemplo, doces e refrigerantes só aos finais de semana, ou duas vezes por semana) e diminuir a quantidade de alimento ingerida.

Aprecie a comida: Um estudo mostrou que, quando os pais comem vegetais e sorriem, as crianças ficam mais estimuladas a comê-los também. Quando estiverem almoçando juntos, por exemplo, elogie os alimentos saudáveis e faça cara de quem está gostando muito.

Fale sobre o que ele vai comer a mais: Em vez de dizer que seu filho não vai poder comer isso e aquilo, mostre a enorme quantidade de alimentos novos (e saudáveis) que estarão à disposição dele.

Nunca fale que ele está gordinho: A criança sabe quando está acima do peso, principalmente se já vai à escola. Em casa, puxe a conversa para o lado positivo e diga que vocês estão fazendo mudanças para cuidar da saúde, ter mais energia.

Proponha atividades físicas divertidas: Nada de obrigar seu filho a fazer um exercício só porque ele precisa perder peso. Opte por atividades mais lúdicas e que você possa fazer junto com ele. Procure movimentar-se junto com ele, pelo menos 30 minutos ao dia. Vale brincar, jogar bola, correr pular corda, descer escadas, etc.

Não proíba os doces e salgadinhos: Se ele vai a uma festa de criança, por exemplo, dê algo saudável para ele comer antes de saírem, sem falar nada sobre a restrição. Com o estômago cheio, ele vai ter menos apetite.

Pre-teen (10-12) boy holding doughnut and apple

Saiba quais são os alimentos vilões na alimentação do seu filho

Assim que a criança entra na fase de alimentação sólida, a atenção dos pais deve se voltar à qualidade da comida que ela irá ingerir. Refeições nutritivas e saborosas são prioridade no prato dos filhos, e o que não trouxer benefícios à saúde deverá ser descartado da dieta diária.

Mas, com a correria do dia a dia, alimentos considerados ruins aparecem no cardápio caseiro quando a pressa fala mais alto do que a qualidade de vida. E aí entram os alimentos vilões da alimentação dos nossos pequenos. Vamos conhecer alguns deles?

SALSICHA: Não tem nenhum valor nutricional e quase sempre é feita com carne processada. Além disso, possui nitrito, uma substância altamente cancerígena.

EMPANADOS DE FRANGO: Quase sempre são preparados com carnes processadas e não fornecem para a criança as proteínas diárias que ela precisa. Além disso, o preparo deste alimento é normalmente feito com óleo, e frituras nunca são boas para a saúde.

HAMBÚRGUER CONGELADO: Para se ter uma ideia: duas porções da carne vendida congelada levam ao organismo da criança o máximo de gordura trans permitida por dia para um adulto. Esta gordura aumenta o colesterol ruim e diminui o colesterol bom no sangue.

REFRIGERANTE
: Contém altas concentrações de açúcar e sódio, alguns causadores da obesidade infantil e também de problemas cardíacos. As versões zero e light também são nocivas às crianças, por possuírem adoçantes e ciclamato de sódio.

SALGADINHO:
Fonte de calorias vazias e sem valor nutricional algum. Evite oferecer à criança até os três anos de idade por causa do alto teor de sódio e gordura. A criança que consome este alimento engorda sem se nutrir e acaba procurando outras refeições para saciar a sua fome.

CEREAL: Possui alta concentração de açúcar e mais engordam do que nutrem. Não são recomendados para a dieta diária da criança.

MACARRÃO INSTANTÂNEO: Atire a primeira pedra os pais que nunca serviram este alimento aos filhos naqueles momentos de pressa. Mas saiba que cada embalagem possui um alto teor de sócio e conservantes.

BOLACHAS RECHEADAS:
Não agrega nenhum valor nutricional à alimentação da criança, além disso, carrega gorduras saturadas e açúcar.

SUCO INDUSTRIALIZADO:
Em pó ou líquidos, os sucos têm mais açúcares e corantes do que a criança pode consumir por dia, além de não possuírem vitaminas e sais minerais.

Girl (6-7) eating burger at beach on terrace