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Crianças e música: uma ótima combinação

Pode começar ainda na gestação e se estender pela infância toda: elementos sonoros como cantar ou assobiar tornam-se atos afetivos quando são a comunicação entre pais e filhos. Passa, por meio da entonação, da inflexão da voz e da intensidade do som, a evolução do bebê nas questões auditivas, linguísticas, emocionais e cognitivas.

Depois de um pouco mais crescidinhos, os pequenos estimulam, através dos sons, o desenvolvimento da concentração, memorização, consciência corporal e coordenação motora, por exemplo, principalmente quando cantam, ou seja, quando acompanham uma música. Cantar ainda incentiva a criança a se mexer em meio a um ritmo, o que, no fim das contas, faz com que ela crie novas maneiras de expressão corporal (por meio da dança).

Bach, Beethoven e Mozart são três músicos históricos – e geniais – que tomaram conhecimento das primeiras notas ainda na infância. O importante é ter ciência de que os ritmos e notas estimulam a cognição, o que torna a criança mais apta tanto para criar como para entender raciocínios lógicos.

Interessante é compreender a diferença entre “musicalidade” e “musicalização”. Musicalidade é quase o talento por si só. É a tendência que o indivíduo tem para a música, isto é, quanto maior a musicalidade, mais veloz será o seu desenvolvimento. É revelada na infância e não depende de formação acadêmica.

Já a musicalização é o próprio contato com o mundo dos sons por conta do processo cognitivo e sensorial. Envolve a proximidade com a percepção rítmica, melódica e harmônica. Acontece de maneira intuitiva ou por intermédio de um profissional, um professor de música, neste caso.

Incentive o seu filho a ouvir e a apreciar música, portanto. Isso pode gerar facilidades em uma série de processos futuros de aprendizagem.

Crianças e os animais de estimação

Ter ou não ter um animal? Melhor: adquirir ou não um animal de estimação para o seu pequeno, que insiste, que pede, que quer porque quer um bicho que nem você, nem ele sabem se conseguirão lidar, tratar, cuidar? A dica é conversar com o seu filho e pedir comprometimento de ambos, tanto seu quanto dele. Seu, por estar comprando (ou adotando) um animal. E dele, por ter de agir com responsabilidade com seu mais novo amigo.

Cães, gatos e pássaros são os mais comuns, sem dúvidas. Importante saber, neste caso, as restrições de cada um em relação à idade do seu filho. Pássaros, por exemplo, não contêm restrições. Podem ser adquiridos independentemente da idade da criança. Já gatos e cachorros devem ser comprados para os que já têm três anos ou mais.

Antes dos três anos, a maioria das crianças não tem maturidade suficiente para lidar com seus impulsos de agressividade e irritabilidade. Assim, podem maltratar o bichinho ou mesmo praticar atos como montar no animal ou puxar suas orelhas e rabos. Peixes também são indicados para crianças acima dos três anos, enquanto que os roedores, para as que têm quatro ou mais.

É fundamental que as crianças sejam ensinadas a tratar os animais tal qual uma pessoa, que necessita de comida, água, exercício, carinho e atenção. Importantíssimo, também, orientar sobre as diferenças que há entre animais e seres humanos, visto que os bichinhos, obviamente, muitas vezes não sabem exatamente o que estão fazendo, enfatizando que o ideal é tratá-lo sempre com respeito e dedicação, e não com irritação quando o animal não faz algo que ela quer.

Lembre-se: os pais são sempre o melhor exemplo, e as crianças aprendem a cuidar do seu animal de estimação tal qual seus pais o fazem.

Afetividade, autonomia, responsabilidade, preocupação com a natureza, relacionamento e interação social. Essas são algumas das características que podem ser desenvolvidas com mais facilidade em uma criança que possui um animal em casa.

Cinema para mamães e bebês

Notícia interessantíssima que vem do Canadá. Em Toronto, algumas salas de cinema oportunizam sessões especiais para mamães que não querem ficar longe de seus pequenos. Não se engane: não são filmes infantis, mas sim produções mais tranquilas, tais como comédias ou dramas, nas quais os pais podem assistir juntamente com seus filhos. Nada de terror ou ação, portanto.

A ideia partiu de uma jovem mãe chamada Robyn Green-Ruskin, que, no início da década passada, foi ao cinema com seu filho pequeno e, assim que as luzes se apagaram, a criança deu início a um berreiro de tempo indeterminado. Daqueles que pais e mães conhecem muito bem.

Foi em junho de 2001 que aconteceu a primeira sessão “Movies For Mommies”, o que em bom português quer dizer “Filmes Para Mamães”.

Recomendados para mães e pais com bebês entre 0 e 18 meses, os filmes da “Movies For Mommies” não têm contraindicações a pais que queiram levar seus filhos mais crescidinhos também – mas uma vez que os filmes não são para eles, há o risco de não se distraírem. O legal dessas sessões é que as mamães estão cientes da presença de bebês na sala. Amamentá-los durante os filmes, portanto, é totalmente permitido.

Além de Toronto, as sessões especiais dos “Movies For Mommies” também são exibidas em Oakville e em Waterloo, além das províncias de Quebéc, British Columbia, Saskatchewan e Alberta. Cinemas norte-americanos igualmente devem adotar a medida – se já não adotaram. Normalmente, os filmes vão ao ar em horários alternativos e o ingresso inclui lenços umedecidos e outros itens promocionais de cortesia.

Crianças no cinema

Crianças são capazes de compreender muito mais do que os adultos pensam. Imagens e sons chamam a atenção desde muito cedo e, encarando desta maneira, elas podem ir ao cinema com seus pais desde muito cedo também. Cores, percepções e fantasia levam os pequenos a um mundo próprio, cheio de novidades e descobertas.

Os questionamentos em relação a levar crianças ao cinema ocorrem tanto em virtude do comportamento quanto ao fato de elas realmente assistirem ao filme ou não terem paciência para tal. A dica, neste caso, é conhecer seu filho, algo que ninguém sabe melhor do que você. Ou seja: é ter consciência de como ele se comporta em público ou em lugares fechados como o cinema.

Nada impede de levá-lo a sessões que contenham filmes apropriados para crianças. Em voga, nos últimos anos, estão as animações. A verdade é que tudo depende de criança para criança. Mãe de uma menina de oito anos, por exemplo, Nathalia Silva diz que a filha, entre os quatro e cinco anos, tinha dificuldade para ficar concentrada, na cadeira, enquanto o filme era exibido. E, quando ficava, dormia. “Agora é muito tranquilo, mas, na época, a saída foi alugar DVDs e olhar em casa, até porque nem valia a pena pagar pelo cinema para ela não assistir”, lembra.

Já Maya Ruschel, mãe de uma menina de dois anos e nove meses, conta que leva a filha ao cinema há pelo menos três meses. Ela fala que uma boa dica talvez seja não levar os filhos logo de cara, para assistirem a filmes 3D. “Minha filha reclamava de coceira nos olhos em filmes 3D. Outra boa pedida é levá-los ao teatro infantil, uma vez que é interativo. Dá para levantar, se mexer, sem ficar totalmente parado”, comenta.

Ciúme entre irmãos


Uma das dificuldades enfrentadas pelos pais que têm mais de um filho é o ciúme entre os irmãos. É comum que ele comece a aparecer a partir da chegada de um novo membro à família, quando o primogênito tem que aprender a compartilhar a atenção que, até então, era exclusivamente sua.

Para enfrentar o problema, é importante que os pais integrem a criança aos preparativos para a chegada do novo bebê e, posteriormente, às rotinas do recém-nascido. Essa interação é fundamental para que a criança se sinta importante, trazendo, assim, mais segurança afetiva e ajudando a reprimir o sentimento de rivalidade.

Segundo especialistas, o ciúme é um sentimento próprio do ser humano e deve ser encarado de forma natural. A melhor maneira de lidar com ele é mostrar à criança que ela tem seu lugar garantido na família, e que continuará sendo amada mesmo com a chegada de um irmão.

Quando o ciúme é demonstrado na prática, os pais devem sentar com o filho e conversar sobre a situação, ajudando a criança a expressar seus sentimentos e entender o que está acontecendo.

Algumas dicas importantes para ajudar a lidar com o ciúme entre irmãos:
– Destacar as qualidades da criança para que ela fortaleça sua autoestima.
– Evidenciar para o filho a importância que ele tem para a família.
– Demonstrar carinho e afeto para com a criança, não somente com palavras, mas também com atitudes.
– Evitar comparações entre irmãos. É importante evidenciar os progressos de cada um em separado.
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Hipocondria na Infância

Embora a hipocondria seja mais comum em adultos e adolescentes, em alguns casos ela também aparece na infância. Provocada basicamente pela ansiedade, caracteriza-se por preocupações excessivas com o corpo, crença infundada de padecer de alguma doença grave, muitas vezes acompanhada de um medo irracional da morte.

Segundo estudos, de uma forma geral, as crianças que desenvolvem sintomas de hipocondria tendem a ser de famílias que se preocupam excessivamente com as questões relacionadas à saúde. É comum que várias pessoas da mesma família se queixem de dores, doenças e tenham estoques de remédios em casa.

É importante que os pais aprendam a diferenciar verdadeiros sintomas de hipocondria de pequenos caprichos e pedidos de atenção. A criança que apresenta frequentemente queixas infundadas de dor, preocupação excessiva com a saúde, além de pedidos constantes por remédios, pode ser propensa a se tornar um adulto hipocondríaco.

Alguns fatores podem levar a criança à hipocondria e devem ser tratados com atenção:

– Relação próxima com um hipocondríaco na família.
– Necessidade de chamar a atenção com queixa de dor física. Se a criança não parar, com o tempo, esse mau hábito pode levar à hipocondria.
– Memória de uma doença dolorosa ou conviver com um membro da família que tenha alguma doença grave.
– Pais inseguros, que advertem e ameaçam os filhos constantemente sobre doenças e a possibilidade de pegá-las.

Para confirmar se a criança realmente sofre de hipocondria é importante que sejam feitos exames médicos, uma vez que diagnosticada a doença, ela pode receber o tratamento adequado.

Colchão de Atividades Joaninha: entretendo e estimulando o bebê sem riscos

O bebê recém-nascido é muito mais esperto e sensível que a maioria dos pais acredita. Estudos comprovam que a criança já nasce com os sentidos apurados, enxergando, ouvindo, sentindo cheiros. Por isso, é importante estimular os bebês desde o primeiro mês de vida.

Pensando nisso, a Xalingo Brinquedos criou a opção perfeita para auxiliar os pais a entreter e estimular seu bebê. O Colchão de Atividades Joaninha foi desenvolvido para incentivar o bebê a aprender novos movimentos, aguçar a curiosidade e a inteligência.

Produzido com texturas diferenciadas, cores brilhantes e materiais fofos e revestidos, que não machucam o bebê, pode ser usado a partir do nascimento. Além de emitir sons, possui ainda uma barra de atividades que pode ser retirada do colchão e fixada no berço ou no carrinho.

Ótima dica para as mamães, de primeira viagem ou não, o Colchão de Atividades Joaninha estimula o desenvolvimento sem oferecer riscos à saúde do bebê.

Como explicar tragédias às crianças

No dicionário Michaelis da língua portuguesa, o vocábulo “tragédia” está descrito da seguinte forma: “acontecimento triste, funesto, catastrófico”. Um drama, no fim das contas.

E a familiaridade que pais e mães têm com os pequenos não nos deixa mentir: em muitas oportunidades, em virtude das tragédias, a curiosidade pode tomar conta e forma. É natural. Esta curiosidade, por sua vez, faz com que eles perguntem às vezes de maneira incessante sobre episódios como o massacre de Realengo, no Rio, que chocou o Brasil na última semana. Saber o que e como falar a eles é a base para uma melhor compreensão do mundo nada inocente que enfrentarão em um futuro não muito distante.

Faça uso de palavras e recursos que poderão auxiliar a descrever as sensações desagradáveis com as quais a criança irá se deparar ao longo da vida, tais como a tristeza, o medo, a perda, a angústia e a morte. Para os mais novos, cabe um diálogo rápido e sem muitos detalhes. Aos mais crescidos e questionadores, vale conversar e explicar um pouco mais, indagando-os sobre o que têm ouvido falar e suas percepções a respeito. Saber o que a criança sente é um ótimo recurso para você assimilar melhor a situação e poder conversar mais com ela.

Informações pesadas, violentas, podem chegar aos ouvidos dos pequenos de diversas formas, tanto pelos próprios coleguinhas, na escola, ou via exposição midiática, presença constante tanto em casa como na rua. É quase impossível, portanto, evitar que eles tenham contato com os problemas do seu cotidiano. Sendo assim, a dica número um é, feliz ou infelizmente, falar a verdade, explanando os acontecimentos, sempre de acordo com a maturidade da criança.

Seja uma catástrofe natural como a que ocorreu recentemente no Japão, um atentado terrorista, a morte de civis em uma guerra civil ou mesmo o massacre de Realengo, é importante que elas entendam o que acontece (ou aconteceu). No Japão, por exemplo, vários jornais – que já contam com seções infantis consagradas, até em virtude do índice de leitura ser altíssimo no país – explicam o terremoto e o tsunami devastadores de março de maneira especial aos pequenos.