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Balde é opção para o banho

De um tempo para cá, as banheiras começaram a ser deixadas de lado pelas mães, que estão optando por banhar seus bebês em baldes adaptados. Feitos especialmente para o banho, eles permitem que a criança sinta-se mais segura, sem contar que a posição vertical – o bebê fica sentado no balde – remete ao ambiente uterino. Além disso, a água normalmente proporciona conforto aos pequenos.

O banho de balde não é novidade. As mães mais antigas podem confirmar que usar balde para a higiene dos bebês é algo que existe há tempo. Qual a grande diferença, então? Hoje, muitas empresas estão disponibilizando no mercado baldes adaptados, produzidos em material que não prejudica a saúde dos bebês e com diferenciais que previnem acidentes, como bordas arredondadas e interior antiderrapante.

Você quer testar o banho no balde? Em um primeiro momento, pode optar pelo balde tradicional como teste, desde que a água não passe do ombro do bebê. Além disso, os pais devem ficar atentos a todos os movimentos da criança. Se você tem receio, não faça o teste: a criança vai curtir mais o banho se os pais passarem segurança para ela!

Por que as crianças sempre têm um melhor amigo?

Toda criança tem um melhor amigo, aquele com que ela pode brigar hoje mas que certamente amanhã estará brincando novamente. Todos nós passamos pela fase de ter melhores amigos e também de considerar a frase “não sou mais teu amigo” quase o fim do mundo.

Segundo a psicóloga Renata Codeço, destacar os melhores amigos é uma fase natural de toda infância. “A capacidade que uma criança tem de perceber o outro vai desenvolvendo com o tempo. Aos 7, 8 anos, ela tem capacidade de perceber que pode conquistar e manter uma relação nova, de amizade, conquistada pelas identificações”, comenta. É neste momento, segundo a profissional, que a criança começa a assumir um lugar no mundo: depois de passar por um processo de identificação com os pais, de repente se vê diante de conflitos e situações novas, os quais precisa resolver sozinho.

É a partir desta percepção que os amigos passam a ter um significado fundamental e profundo. “Quando uma criança aponta seu melhor amigo, o faz tendo uma série de razões para explicar a relação. Na conversa com a criança, percebe-se facilmente que é um sentimento forte, um vínculo que aos poucos se aprofunda e mantém”, detalha. Esta relação com os amigos é, segundo a psicóloga, muito mais ampla e desafiadora do que a relação com família e os irmãos, pois nada é garantido: está tudo em jogo, é preciso conquistar um lugar em um grupo social.

Renata Codeço enfatiza que a escolha deste melhor amigo pode ocorrer de duas formas. A primeira é simplesmente a afinidade: a criança busca alguém que goste das mesmas coisas que ela. A segunda maneira é buscar por alguém que ajude a assegurar a permanência ou ainda a entrada em um grupo social – é alguém que dará apoio para conquistar um lugar neste grupo.

A importância de contar histórias aos pequenos

Contar histórias para os pequenos é um hábito que deve ser cultivado. Mesmo que a criança ainda não esteja alfabetizada, é importante que os pais contem histórias, leiam livros e a incentivem a manusear e folhar as páginas das publicações.

Durante a infância, escutar histórias ajuda a criança a desenvolver a criatividade, o poder de imaginar, criar e produzir.  Pesquisas revelam que as crianças que escutam mais histórias, têm maior facilidade no período de alfabetização e se interessam mais pela leitura.

A hora da história deve ser um momento especial e prazeroso para os pequenos. É importante que nem você nem seu filho estejam envolvidos em outras atividades. Procure um lugar calmo e tranqüilo, onde vocês possam sentar confortavelmente, sem sofrerem interrupções.

Para decidir sobre o livro que será lido, deixe o pequeno opinar e escolher. Isso estimulará o interesse pelas obras e aos poucos vai criando vínculos com as histórias. Enquanto estiver lendo, pronuncie as palavras claramente e faça pausas.

É fundamental que ocorra interação da criança com a história. Pergunte a ela o que acha que vai acontecer em seguida, pois isso estimula a imaginação e a criatividade. Quando acabar a história, debata sobre ela com o pequeno. Fale dos personagens, estimule-o a falar sobre o que mais gostou e manifestar sua opinião a respeito de cada personagem.

Benefícios da dança na educação infantil

A dança, na educação infantil, deixou de ser apenas uma manifestação artística ou um divertimento. Sabe-se, hoje, que ela pode estimular e desenvolver capacidades positivas na criança, que a acompanharão pelo resto da vida.

Através dos movimentos, a criança estimula a coordenação motora, postura, flexibilidade, noções de espaço e lateralidade, fortalece a musculatura e adquire maior consciência corporal. Além disso, maior facilidade de integração social, musicalidade e ritmo também estão entre os benefícios.

Jean Piaget (1896-1980), um dos maiores teóricos do desenvolvimento infantil, defendia que a realidade das crianças é vivida e interpretada por meio das sensações físicas e não do pensamento. Seguindo essa linha, alguns pensadores acreditam que a dança, aliada à educação, favorece o aprendizado e o desenvolvimento da criança. Desta forma, crianças que frequentam aulas de dança no período pré-escolar, certamente, têm mais facilidade de ser alfabetizadas, afirmam os teóricos.

A dança pode e deve ser praticada desde cedo. A partir dos 18 meses o bebê já pode praticar os primeiros passos. Para começar, coloque estilos diferentes de música e incentive o pequeno a fazer movimentos simples. No início ele imitará os pais ou outros adultos e, aos poucos, irá criar seu próprio estilo. Oportunize o contato com diversos estilos, como rock, jazz, samba, pop… Com o passar do tempo a própria criança vai escolher seus ritmos preferidos.

Independente do estilo, nas primeiras aulas os elementos naturais de cada criança devem ser aproveitados e explorados. As aulas devem ter caráter lúdico e descontraído, respeitando as condições físicas de cada criança, sem esquecer as limitações psíquicas de cada idade.