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A alimentação pode ser muito mais responsável por doenças do que você imagina

junkie food

As temperaturas oscilantes do inverno brasileiro são um prato cheio para gripes e resfriados, males que atacam especialmente as pessoas que estão com a imunidade baixa. E você sabia que a imunidade pode ter muito mais a ver com a alimentação do que você imagina. Lembra que sua mãe sempre dizia que um suquinho de laranja no inverno ajuda a evitar resfriados? Ela estava certíssima, mas isso é só o começo!

Além da laranja, outros alimentos ricos em vitamina C – como acerola e limão – possuem antioxidantes, que estimulam a resistência, aumentando a atividade imunológica. O mesmo vale para o alho, que pode ser consumido como tempero ou na forma de cápsulas. Conhecidos como remédios naturais para a garanta, o gengibre (imunoestimulante) e o mel (bactericida e anti-séptico) também são boas apostas nessa época.

Por outro lado, alimentos industrializados contêm grandes quantidades de elementos químicos – como corantes, aromatizantes, acidulantes, conservantes, etc. – que prejudicam o sistema imunológico, deixando o corpo mais suscetível a doenças. Alimentos ricos em gordura também podem baixar a imunidade.

Além da influência direta dos alimentos sobre a o sistema imunológico, a alimentação também está indiretamente relacionada a esse mal. Isso porque pessoas obesas ou com excesso de peso estão especialmente propensas a terem baixa imunidade.

Confira mais algumas dicas para manter toda a família saudável através da alimentação:

imunidade

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10 alimentos que parecem saudáveis, mas não são! (e 3 que são e talvez você nem imaginava)

Com tantas pesquisas que ora dizem que o ovo é saudável, ora não, que hora dizem que o café é vilão e ora o colocam como alimento de primeira necessidade, é natural que fiquemos confusos na hora de nos alimentarmos de maneira saudável… Especialmente no que diz respeito à saúde dos pequenos!
Pensando nisso, a Revista Crescer publicou uma lista de dez alimentos que costumam fazer parte da alimentação da maioria das pessoas que tentam ter uma alimentação de qualidade – mas que podem apresentar riscos à saúde se não consumidos com moderação. E, de quebra, mostra três outros que são bem mais saudáveis do que parecem!

1. Barrinha de cereais: Elas parecem ser uma ótima opção para o lanche das crianças porque são práticas de armazenar e contêm fibras – nutrientes que aumentam a sensação de saciedade, dão energia e ajudam no funcionamento do intestino e na absorção de gorduras. Pelo menos na teoria. Especialistas alertam que muitas das barrinhas de cereais que existem no mercado são ricas em açúcar e sódio. Para saber se a que você compra é assim, compare os ingredientes que estão no rótulo. O que vem primeiro é o que está em maior quantidade, então procure marcas em que a fibra esteja no começo da lista. Prefira as de fruta, que são menos gordurosas, e as que contêm flocos de milho, mel, aveia e castanhas. “Também fique de olho porque a lecitina de soja, substância usada para dar liga no alimento, pode causar alergia nas crianças”, alerta a nutricionista Elaine Pádua. Você pode fazer uma barrinha mais natural em casa ou substituí-la pela bananada sem açúcar, que também tem fibra e mais vitaminas. Nesse caso, a banana não é desidratada, como na barrinha, mantendo seus nutrientes.
2. Suco de caixinha: Algumas dessas bebidas, também chamadas de néctar de fruta, têm tanto quanto ou até mais açúcar do que os refrigerantes. São até duas colheres de sopa a cada 200 ml, além de uma quantidade grande de sódio, substância que, em excesso, pode sobrecarregar os rins e aumentar as chances de a criança ter pressão alta no futuro. Os corantes e aromas também aparecem no suco de caixinha (inclusive nos de soja), ou seja, mais química ainda. A saída é alterná-lo com o suco natural (ou água mesmo!). Você pode dar o industrializado no lanche, por exemplo, e o caseiro, no jantar. Na lancheira térmica, o suco natural dura até três horas sem estragar. Para aumentar a duração da bebida, misture-a com água de coco, que retarda o processo de oxidação, é um hidratante natural e não tem muito sódio nem na versão das prateleiras. Outra alternativa são os sucos prontos integrais, que não têm açúcar e só precisam ser dissolvidos em água. Mas não abuse! Qualquer tipo de suco deve ser consumido no máximo duas vezes ao dia, pois são calóricos – pense que, para fazer apenas um copo do de laranja, é preciso três frutas!
3. Peito de peru: Apesar de ser visto como uma alternativa melhor do que o presunto, os dois têm a mesma quantidade de sódio e gordura porque são uma mistura de carne e pele (eca!) do animal. Para conservar o produto, as indústrias usam nitritos e nitratos, substâncias químicas que, segundo algumas pesquisas, podem causar câncer se consumidas por muito tempo. Por isso, libere esses alimentos embutidos ou processados (e, nessa categoria, entra também a salsicha e a mortadela) apenas uma vez por semana, de preferência a versão sem capa de gordura e não defumada.
4. Sobremesa láctea: As sobremesas lácteas (como o queijo petit suisse, ou aquelas sabor chocolate, baunilha…), fazem sucesso com as crianças porque são bem docinhas e saborosas. Mas não se engane pela aparência de iogurte, pois elas têm bem menos quantidade de cálcio – um mineral essencial para o crescimento e fortalecimento dos ossos, dentes e cabelos. Além disso, esses produtos são gordurosos e têm pouca proteína. “No lugar da fruta, mais nutritiva, muitos contêm aromas e corantes artificiais, que devem ser evitados nos primeiros anos de vida, pois estão relacionados a uma série de problemas – de alergia à hiperatividade”. É claro que seu filho vai querer comer essas guloseimas de vez em quando. Porém, sempre que possível, substitua por uma mistura de iogurte natural com a fruta que ele mais gosta. Basta bater essa combinação no liquidificador ou amassá-la com um garfo. Se o seu filho quiser algo mais doce, coloque açúcar mascavo. Essa preparação deve ser consumida em até uma hora depois de preparada.
5. Leite de soja: A soja é classificada como um alimento saudável, mas nem sempre é uma boa ideia oferecê-la para as crianças. Isso porque pode ser tão alergênica quanto a lactose, presente no leite de vaca. “A soja é uma proteína de difícil digestão, por isso, pode causar alergias alimentares em crianças menores de dois anos, que têm um sistema digestivo imaturo”, afirma a nutricionista Santhi Karavias. Alguns especialistas até questionam o nome “leite”, já que ele não oferece os mesmos nutrientes, como os aminoácidos e o cálcio. Se o seu filho tem intolerância à lactose, você já encontra bebidas com adição de cálcio. Também vale substituir por leite de arroz, amêndoa e de cabra.
6. Bisnaguinha: Ela é molinha e fofinha graças a muuuita gordura hidrogenada! Esse tipo de pão é feito de farinha branca e açúcar, ou seja, tem poucos nutrientes e nada de fibras. Não faz mal oferecê-lo uma vez por semana, mas, nos outros dias, opte pela versão integral ou de fôrma, recheando com requeijão ou até geleia, contanto que seja sem açúcar. Os pães de padaria ou feitos em casa, naquelas panificadoras portáteis, também são ótimos substitutos, pois têm menos conservantes. Outra opção rápida e saudável: minipizza de pão sírio! Chame seu filho para ajudar você a montar essa delícia com muçarela de búfala, queijo prato ou queijo branco, tomate – pode ser o cereja, que as crianças adoram – e algumas folhinhas de manjericão fresco. Aí, é só colocar no forno em fogo baixo por 15 minutos e se deliciar.
7. Frozen yogurt: Eles parecem saudáveis por conta do iogurte, que tem pouca gordura e é fonte de cálcio. Realmente são uma boa opção, mas só se a marca de frozen usar iogurte de verdade em sua formulação. “Esse ingrediente é bom porque é natural e não tem aromatizante”. Em 2011, o Proteste analisou oito lojas e constatou que apenas uma usava mesmo a bebida láctea, enquanto as outras misturavam sorvete comum ou à base de iogurte. “Esses últimos têm gordura saturada e trans, que aumentam o colesterol ruim e ainda diminuem o bom”, completa Santhi. Para se proteger dos “falsos”, analise o rótulo (quando tiver) e pergunte a porcentagem de gordura (quanto mais próxima de zero, melhor). Ah, e controle as coberturas escolhidas pelo seu filho, que costumam ser uma bomba calórica.
8. Cereal matinal: Já reparou no que sobra no saquinho quando acaba o cereal do seu filho? Açúcar puro. Pode ser uma boa fonte de energia, já que cada grão do cereal é um grão de milho, mas só. “É possível conseguir a mesma quantidade de carboidratos em outros alimentos, como pão integral e mingau”, explica a nutricionista Priscila Maximino. Há, no entanto, opções sem açúcar (em geral, destinadas aos adultos). Você pode adicionar uma fruta, como banana ou morango, para deixar a mistura mais docinha. Depois que seu filho tiver um ano, também dá para usar mel. Se quiser usar açúcar mesmo, prefira o cristal (uma colher de chá basta), que é menos processado do que o refinado.
9. Empanados de frango: Parece carne de frango, mas o empanado é o que os nutricionistas chamam de compensado, uma mistura de ingredientes nada nutritivos, como partes de frango, pele, farinha e leite em pó. Então, mesmo que você faça assado em vez de frito, ele não é saudável. Para piorar, o que dá gosto à mistura é o glutamato monossódico. “A substância realça o sabor e interfere no paladar da criança, deixando a papila gustativa acostumada a esse tipo de alimento”, conta a nutricionista Gabriela Maia. Muitas vezes o empanado industrializado é usado como substituto da carne de boi ou de frango, que são proteínas completas. Só que eles não são equivalentes. Uma opção é fazê-lo em casa. Não tem tempo? Então, para suprir a quantidade de proteínas da carne, que tal cozinhar cerca de quatro ovos de codorna? O preparo vai levar os mesmos cinco a dez minutos.

10. Produtos light e diet: Se você tinha a impressão de que poderia consumi-los sem restrições, esqueça! Para crianças, os diet e os light são indicados apenas em casos de doenças como obesidade e diabetes. Achar que eles podem ser servidos à vontade, já que têm menos açúcar e gordura, é um erro. “Isso porque o fabricante adiciona sódio para manter o sabor. Então, melhor ingerir uma quantidade menor da versão tradicional do que o dobro da light”, orienta Virginia Weffort, nutróloga. E a criança precisa de energia para crescer, então não é indicado tirar totalmente o açúcar da dieta – lembrando que ele é encontrado em vários alimentos, como frutas e massas.

Eles são saudáveis, quem diria:
Atum enlatado: A versão conservada em água em vez de óleo é fonte de ômega 3 e tem gordura boa. Bom substituto para os embutidos, podendo ser usado em sanduíches, massas, pizzas, etc.
Legumes congelados: São práticos e têm boa conservação de nutrientes e fibras. O congelamento faz com que percam apenas um pouco de vitamina C.
Pipoca: É rica em fibras e substâncias antioxidantes, que podem prevenir até câncer. Mas preste atenção no preparo: de micro-ondas não vale. Faça na panela com um fio de óleo vegetal. E não exagere no sal!

A importância do café da manhã

O café da manhã é um momento extremamente importante para todas as pessoas, pois as longas horas de sono – e, consequentemente, sem comida! – deixam o corpo sem combustível para enfrentar o dia. Assim, alimentar-se quando acorda é uma necessidade e não um luxo!

Sabemos que fazer as crianças comerem pela manhã pode ser difícil, especialmente porque elas acordam sem fome. Mas, aos poucos, mostre a importância dessa rotina e acostume-os desde cedo. Que não toma café da manhã acaba comendo demais ao longo do dia. O problema é que, muitas vezes, deixa-se os nutrientes de lado em prol de alimentos mais calóricos e menos saudáveis. Afinal, o corpo pede por energia.

Para escolher o que dar de café da manhã para as crianças, confira algumas recomendações nutricionais:

  • Até os três anos, entre 200 e 250mml de leite são suficientes para alimentar os pequenos. Pode-se fazer uso de achocolatados e farinha enriquecida, se os pais julgarem necessário.
  • Dos três aos seis anos, além do leite deve-se incluir algum complemento, como pão (do tamanho de uma bisnaguinha) ou cereais. Outra opção é preparar uma vitamina de frutas com aveia.
  • Dos seis aos dez anos, além do leite inclui-se mais pão (o equivalente a duas bisnaguinhas) ou cereais. A vitamina com frutas segue como opção.

Mesmo com estas recomendações simples, é preciso alguma atenção. Ao invés de opções mais calóricas, como os cornflakes que já vem com açúcar, que tal incentivar os pequenos a comerem outros cereais, como aveia e granola? E fique atento: os cornflakes açucarados não são recomendados a crianças com sobrepeso.

Na hora de escolher os pães, que tal ficar com os integrais. Se eles fazem bem para os adultos, certamente serão uma escolha mais saudável para as crianças. E se seu filho não gostar de leite, escolha outro alimento que seja fonte de cálcio, como queijo (de preferência o branco).

Como incentivo, que tal elaborar um cardápio semanal, organizando a rotina e variando os alimentos? E não esqueça: você é o exemplo! De nada adianta fazer uma mesa linda e querer que seus filhos comam se você não acompanha-los neste momento! Aproveite e promova, diariamente, um encontro da família pela manhã! Será a hora da saúde e amor para todos!