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Saiba porque a presença paterna é tão importante no pós-parto

Presença do pai, no pós-parto, diminui em 26% o diagnóstico de ansiedade das mães. Entenda!

 

O pós-parto é sempre um momento delicado para toda mãe. Após um grande período gerando uma nova vida, o corpo começa a se recuperar. Só que não há tempo para se recuperar. Até pelo contrário: os primeiros dias são de aprendizado constante para mãe e filho. O bebê exige atenção 24 horas e, nessa fase, dia e noite se confundem. Nesse momento, o pai é fundamental.

 

Pesquisa

Sabendo disso, pesquisadores suecos resolveram medir o impacto da presença paterna na saúde das mães nesses primeiros dias de vida do bebê. O novo estudo da Universidade de Stanford revelou o quão transformador  é ter um parceiro em casa.

 

O trabalho de pesquisa foi baseado em uma lei aprovada em 2012 na Suécia, que permite aos pais tirar até 30 dias de licença a seu próprio critério, nos doze meses após o nascimento do bebê. E, desde então, encorajar os pais a tirar dias de folga, conforme necessário, tem feito uma enorme diferença para a saúde das mães.

 

Por exemplo, os pesquisadores descobriram que nos primeiros seis meses após a chegada de um bebê, houve uma redução de 26% nos diagnósticos de ansiedade, quando comparadas às mães que deram à luz pouco antes de a lei entrar em vigor. Além disso, houve uma redução de 14% nas hospitalizações ou visitas a especialistas em saúde e uma redução de 11% na prescrição de antibióticos para essas mulheres.

 

Mas por que a presença é tão importante?

 

Os pesquisadores examinaram meticulosamente os registros de nascimentos e médicos e concluíram que os pais suecos estavam usando a licença quando suas parceiras mais precisavam de apoio ou para procurar assistência médica. Também é sugerido que ter um pai por perto significa que as mães podem ter tomado medidas preventivas para evitar o mal estar — como descansar o suficiente ou receber tratamento precoce para não ficarem gravemente doentes.

 

Para uma das pesquisadoras, Maya Rossin-Slater, o foco deve ser menos no que se pode fazer no hospital, imediatamente após o parto, e mais no ambiente doméstico, onde a grande maioria das mulheres passa a maior parte do seu tempo no pós-parto. “O que estamos dizendo é que um componente importante desse ambiente doméstico é a presença do pai ou de outro cuidador adulto”, afirmou.

 

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Fonte:
https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/Pos-parto/noticia/2019/06/pos-parto-presenca-do-pai-diminui-em-26-o-diagnostico-de-ansiedade-das-maes.html

 

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