Devido a uma série de fatores, as crianças brincam na rua cada vez menos. Porém, na medida do possível, é necessário criar oportunidades para isso e, mais ainda, resgatar antigas brincadeiras. Mais do que diversão, muitos jogos e atividades praticados antigamente também ajudavam a desenvolver habilidades nas crianças. Que tal relembrar a sua infância, ensinando às crianças algumas daquelas brincadeiras?
Confira algumas brincadeiras clássicas e as habilidades que elas estimulam.
Coordenação motora
Amarelinha, peteca e pião são ótimas para desenvolver a coordenação motora nas crianças, além de trabalhar força, destreza e senso de distância.
Ritmo
Atividades como corrida de saco, corda, elástico e pula-sela desafiam os participantes a se superar fisicamente, para conseguir combinar o ritmo e os movimentos necessários.
Habilidades físicas
Barra-manteiga, cabra-cega, caça ao tesouro, mãe da rua, morto-vivo, pega-pega, esconde-esconde… Estas brincadeiras oferecem grande potencial de desenvolver habilidades físicas, como agilidade, correr e pular. Além disso, elas promovem o pensamento estratégico e fazem com que as crianças se coloquem no lugar do outro, trabalhando espírito de cooperação e equipe.
União
Brincando de cabo de guerra as crianças aprendem a importância de unir forças, coordenar movimentos e cooperar como time.
Raciocínio
Gamão, dados, dama, dominó, memória, mico, quebra-cabeça, jogos de percurso e xadrez são jogos de mesa interessantes para trabalhar o raciocínio, para se pôr no lugar do outro, aprender a esperar a vez e a sincronizar jogadas com o parceiro ou o adversário.
Agilidade
Brincadeiras como bambolê, batata-quente, dança das cadeiras, iô-iô, jokempô (pedra, papel e tesoura), pau de sebo e queimada também são ótimas, pois misturam desafios à coordenação motora fina, agilidade e ritmo das crianças.
Cultura
Brincadeiras de roda, como ciranda-cirandinha, escravos de Jó e corre-cotia são boas pedidas para ampliar o repertório cultural de canções populares de várias regiões e épocas. Trabalham também o vocabulário e a noção de coletividade.
Fonte: Revista Crescer