O dia 02 de abril foi definido como o Dia Mundial do Autismo pela Organização Mundial da Saúde (ONU) em 2007. Sendo assim, esse mês é especialmente focado na conscientização e conhecimento do Transtorno do Espectro Autista.
Normalizar a discussão sobre o autismo é uma forma de acabar com os preconceitos e as discriminações, compreendendo que esse transtorno pode ser manifestado de diversas maneiras! Além de incentivar pais e responsáveis na busca por um diagnóstico confiável para a intervenção nos primeiros anos de vida da criança.
O QUE É O AUTISMO?
De acordo com o Ministério da Saúde o termo correto seria “Transtorno do Espectro Autista” (TEA), como o próprio nome diz, é um transtorno do neurodesenvolvimento que são manifestadas dificuldades nas interações sociais, déficits na fala e linguagem, entre outros. No entanto, não se pode generalizar! O espectro possui manifestações diferentes em cada indivíduo.
No geral, são três níveis do espectro separados de acordo com a sua necessidade de apoio e acompanhamento, são elas:
- Nível 01: Necessidade de suporte leve. Aqui o autista precisa do acompanhamento com o profissional para evoluir suas habilidades comunicativas, no entanto, as suas dificuldades são leves, sendo possível realizar as tarefas do dia a dia sem auxílio.
- Nível 02: Necessidade de suporte moderado. Neste nível, as dificuldades de interação social e comunicação são maiores, sendo necessário o suporte moderado para as suas atividades diárias. Aqui o acompanhamento com profissionais é indispensável.
- Nível 03: Necessidade de apoio substancial. A pessoa com autismo de nível 03 precisará de apoio total, pois o TEA será manifestado com maior intensidade. No entanto, as suas habilidades sociais e de comunicação podem ser ampliadas com a intervenção de profissionais adequados.
O PAPEL DA FAMÍLIA
A família da criança com TEA possui um papel essencial para o seu desenvolvimento, primeiramente para a busca de um diagnóstico e a partir daí, para a compreensão e implementação de atividades que desenvolvam as suas habilidades, sempre compreendendo e sendo pacientes com as duas dificuldades.
Até mesmo no ambiente escolar é preciso que a família informe os educadores para que eles possam agir de forma a ajudar a criança e não o contrário.
Com isso, existem brincadeiras lúdicas que colaboram para o seu desenvolvimento e podem ser implantadas em todos os ambientes, sejam eles escolares ou familiares.
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Ela foi elaborada com o auxílio de professores e pedagogos, para facilitar o aprendizado e a evolução das crianças. São brinquedos que ajudam a estimular a atenção, concentração, foco e memória, o que favorece sua utilização por crianças com TEA, TDA e TDAH.
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