Está por fora quem ainda não percebeu que a presença do pai na educação das crianças é essencial.
Sabe-se que o envolvimento dos pais nos cuidados com os filhos faz com que as crianças apresentem melhor desempenho escolar, uma alimentação mais saudável, mais segurança e maior autoestima.
As mulheres conquistaram seu espaço no mercado de trabalho e precisam dividir com os seus companheiros, além das tarefas domésticas, o compromisso com a educação dos filhos. O casal unido e que compartilha funções tão importantes contribui para a construção de uma família mais saudável e feliz.
A criança se sente mais segura quando vê o pai participando tanto quanto a mãe de sua formação, desenvolvimento e crescimento. A presença intensa do pai na vida dela é indispensável.
Isso só depende do pai desejar desempenhar efetivamente o seu papel – que é um direito, além de um dever – tão importante no desenvolvimento de um pequeno ser humano.
Tempos atrás, muitos pais não percebiam o lugar de destaque na vida de seus filhos. Porém, nessa época em que muitos homens abdicavam da responsabilidade de educar e do prazer de participar ativamente da vida de seus filhos, não era possível esconder o quanto a presença mais significativa deles deixava de contribuir para um desenvolvimento com mais qualidade de vida.
Hoje, sabe-se até que as memórias de uma relação calorosa com o pai durante a infância estão diretamente relacionadas com a capacidade de enfrentamento do estresse do dia a dia. Ou seja, o pai desempenha um papel fundamental na saúde mental dos seus filhos, o que se tornará ainda mais visível na vida adulta.
Em estudos recentes, homens e mulheres que afirmaram ter mantido uma ótima relação com o pai, durante a infância, mostraram-se menos impulsivos na forma como hoje reagem aos eventos estressantes diários em comparação com aqueles que relataram relações menos significativas.
É claro que nem todos os indivíduos mais impulsivos e menos preparados para as adversidades da vida cotidiana são frutos da ausência de um convívio maior com o pai. Mas não podemos ignorar que existe essa tendência ou possibilidade.
Não podemos ignorar que um pai pode fazer maravilhas e também causar grandes prejuízos – tanto com a sua presença quanto com a sua ausência. Mas isso também acontece com a figura materna. Estamos falando aqui sobre a presença amorosa e responsável, sobre uma maneira saudável de se dedicar aos filhos.
É importante registrar também que, segundo os psicólogos, a partir do primeiro ano de vida, o pai começa a aparecer mais para a criança. Ele representa a responsabilidade e é o contato do bebê com a realidade.
Agora você já sabe que o pai que ama os filhos não é somente aquele que ajuda a sustentar a casa e dá a palavra final. É aquele que a criança pode procurar sempre que precisar, com quem se sente feliz por conviver o tempo todo.
O pai precisa garantir não somente que a criança se sinta segura quando se separar da mãe, mas também oferecer uma fonte de identificação masculina, muito importante tanto para a menina como para o menino.
Um pai proativo e consciente de suas responsabilidades, que envolve possibilidades e limitações, que enfrenta e desempenha com amor o seu papel, mesmo que escorregue de vez em quando (as mães também falham), além de ser muito valioso para a vida dos filhos, é alguém que sempre estende a mão em direção da mãe, pronto para ajudar e participar. Essas figuras paternas existem e fazem toda a diferença na vida de seus filhos. São mais que homens: são pais de verdade!