Saber lidar com o dinheiro para ter gastos saudáveis e, assim fugir de futuros problemas financeiros, não é algo exclusivo para adultos. A educação financeira pode ser ensinada desde cedo aos pequenos. Confira estas 2 dicas para introduzir o assunto às crianças.
1) Começar cedo
É uma característica das crianças serem muito observadores e desde cedo começam a perceber que o dinheiro tem uma importância na vida dos pais. Em paralelo, as crianças já têm os desejos de consumo. A partir da percepção deste entendimento, que ocorre normalmente por volta dos 3 anos, os pais já podem começar a educação financeira com os filhos. Frequentemente, as crianças observam os adultos entregarem dinheiro, cartões, cheques em vários locais em troca de mercadorias. Ou seja, observam que trocamos dinheiro por coisas que queremos ter. Ao mesmo tempo, crianças e jovens estão expostos às mensagens publicitárias que estimulam o desejo de ter. São duas forças importantes que movimentam a sociedade e, portanto, precisam ser bem compreendidas.
2) Combater o consumismo
O antídoto para os possíveis efeitos
nocivos do estímulo ao consumo é envolver as crianças nas decisões familiares
sobre os gastos, colocando os sonhos em primeiro lugar. Temos de mostrar que é
preciso ter objetivos, fazer escolhas e que nada é mágico, porém, tudo é
possível, desde que o dinheiro seja usado com foco e sabedoria. Dessa forma,
habituamos as crianças que os acordos não significam negação, mas sim
negociação. Eles vão perceber que é possível ter, porém, nem sempre no momento
que se quer. Essa prática também ajuda a aliviar o sentimento de culpa de
muitos pais porque, nesse exercício, eles também aprendem a se reeducar
financeiramente e deixam de ver o dinheiro – ou o poder de comprar – como uma
válvula de escape para suprir lacunas em outros aspectos da vida.
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