A combinação de altas temperaturas, típicas do verão brasileiro, com o período de férias escolares e viagens em família pode se transformar em um prato cheio para o aumento de casos de desidratação infantil nesta época do ano. O alerta é da Sociedade Brasileira de Pediatria.
A desidratação pode acometer qualquer pessoa, mas crianças e idosos tendem a sofrer mais com esse tipo de problema. É importante que a reposição de água seja feita com frequência, já que nos dias mais quentes a criançada acaba suando muito e perdendo muito líquido através da transpiração.
Além da falta de água outro vilão são os alimentos consumidos no verão e que são mal condicionados. Um iogurte comprado no mercado, por exemplo, ao entrar em contato com as altas temperaturas do porta-malas, pode já chegar em casa azedo e, posteriormente, é servido à criança.
Para evitar esse tipo de contratempo, dicas simples de prevenção podem ser usadas, como, evitar pedir gelo para sucos e rodelas de limão ou laranja em refrigerantes. Como você não sabe como essas frutas estavam guardadas é melhor não arriscar.
Os sinais de desidratação infantil incluem urina muito concentrada e em menor quantidade, criança mais irritadiça, pele com menos elasticidade e de aparência seca e olhos fundos. Em bebês, é possível perceber ainda a moleira com aspecto afundado. A orientação é procurar serviço médico sempre quer houver quadro de vômitos e diarreia, para que a situação não se agrave.
Muitas mãe se enganam utilizando bebidas isotônicas como soro para reidratação. Elas não servem para reposição em casos de diarreia, vômito e desidratação infantil. Outra lenda é o uso da água de coco, que não é a bebida correta para se fazer a reidratação oral. Também não adianta dar água pura para a criança porque o que ela perde é água salgada, com sódio e potássio.