Motivo de preocupação ou diversão? Muitos pais se perguntam qual deve ser a atitude certa ao perceber que seus filhos brincam e falam sozinhos. Mas, segundo especialistas, o importante mesmo é respeitar as fantasias da criança, já que este tipo de comportamento é normal dos 3 aos 7 anos de idade, assim como é normal que acreditem em Papai Noel ou brincam de ser mães de suas bonecas.
A capacidade de imaginação e criatividade é um bom sinal mas vale lembrar aos pais que alguns itens devem ser observados:
– relacionamento: a fantasia da criança demonstra o seu mundo interior, portanto fique de olho no tipo de relação que ela está desenvolvendo com o amigo imaginário. Transferir a culpa ou os méritos para o “amigo” pode ser sinal de alerta.
– solidão: é mais comum que filhos únicos tenham amigos imaginários, mas não é exclusividade, tudo depende da imaginação da criança. De qualquer maneira, é sempre bom que quem tem apenas uma criança em casa incentive o contato frequente com outras crianças.
– acompanhamento psicológico: crianças que criam amigos imaginários não precisam necessariamente ter um acompanhamento psicológico, apenas quando os pais e familiares entendem que ela está usando essa fantasia como válvula de escape para dificuldades de relacionamento ou comunicação.
– respeito: como agir com o amigo imaginário do filho é uma das dúvidas mais comuns e curiosas. Especialistas aconselham que os pais entrem na brincadeira, já que negar a existência do amigo pode magoar a criança.