Não adianta nadar contra a corrente: as crianças e os adolescentes estão se relacionando cada vez mais cedo e mais rápido com o consumo. Seja online ou offline, os produtos para eles tem ganhado muita atenção do mercado, seduzindo-os com tantas opções. Os pequenos acabam exigindo as novidades dos pais e responsáveis, que precisam estar preparados para ensiná-los a consumir de maneira responsável desde cedo.
Em vídeo no portal da Exame, Mauro Calil, consultor financeiro e fundador da Academia do Dinheiro, compartilhou algumas dicas de educação financeira para as crianças pois, segundo ele, é importante sim que saibam lidar com o dinheiro sozinhas.
A dica é começar com um cofrinho de moedas, o famoso porquinho, onde a criança vai coletando moedas para mais tarde, em torno dos 4 anos, entender que muitas moedas no porquinho significam brinquedo novo. Segundo o especialista, o passo seguinte é dar dinheiro em notas (organizadas em semanada ou mesada) e ir ensinando a ter cuidado com o troco, a anotar os gastos e criar algumas metas em conjunto para economizar.
Somente mais tarde, quando a criança ou adolescente estiver acostumado a cuidar das suas finanças, é que o cartão pode entrar em cena. Mauro Calil sugere um cartão de crédito em que os pais carreguem a quantia desejada no período, para segurança de ambos.
Vale destacar que, mesmo que a sua condição financeira permita que as crianças comprem brinquedos novos quando quiserem, é importante colocar limites e ensinar que dinheiro não nasce em árvore! Futuramente, este tipo de lição vai ser muito útil e certamente a criança de hoje vai agradecer o seu cuidado.