Pesquisas indicam que nove entre dez crianças sonham com um animal de estimação para chamar de seu. E esse é, sim, um desejo saudável e que pode fazer bem a elas! Afinal, os pets oferecem benefícios a quem convive com eles que vão desde a melhora da imunidade até a redução de níveis de estresse e de doenças como dor de cabeça ou resfriados. E, além disso, essa relação desperta sentimentos de responsabilidade e amizade – que certamente são super importantes quando se educa uma criança.
Crianças que crescem convivendo com animais de estimação e desenvolvem um sentimento positivo nessa relação tornam-se mais auto-confiantes e ganham maior auto-estima. E a boa relação entre criança e animal faz com que ela desenvolva mais a comunicação não-verbal (tem gente que pode até achar que sim, mas os animais não falam e se comunicam da sua forma: e nós aprendemos a entender seus sinais!), a compaixão e a empatia.
Mas é preciso que os pais deixem claro, já antes da adoção de um animal de estimação, que ele não é um brinquedo e que não poderá ser descartado quando a criança enjoar dele. Além disso, deve-se explicar que ter um animal requer cuidados; é interessante que os pais deleguem estes cuidados (como servir a ração, trocar a água, levar para passear e até juntar as fezes) aos pequenos, para que eles desenvolvam responsabilidades. Tarefas mais complexas – ou que exijam deslocamento, como levar a petshop ou ao veterinário – podem ser assumidas pelos pais, que como sempre darão o exemplo na hora de cuidar do amigo de quatro patas.
Por isso, se você acha que está na hora de as crianças terem um novo companheiro, converse bastante com elas sobre o assunto! E informe-se: ao invés de comprar, por que não adotar? Consulte se na sua cidade há um canil (ou gatil) municipal ou alguma ONG que trabalhe com animais.