Em algum momento da vida, certamente você já abandonou a academia, trocou de emprego ou deixou clientes de lado por não sentir mais alegria. Por isso, você pode ser chamada de desistente? Não necessariamente.
Parar e ser desistente são coisas diferentes. Quando você é desistente, você não pede nem ouvir o conselho de alguém. Você age com teimosia e segue tentando, tentando, sem rever planos e ideias, sem buscar outras maneiras; como as coisas não dão certo, desiste. Ou então não consegue enfrentar as mudanças e abandona o barco sem tentar de novo.
No mundo empresarial, muitos negócios fecham porque os donos não querem desistir do projeto, mas também não visualizam mudanças, como investir em novos mercados ou descontinuar um produto que não vende.
Mas que ligação esta conversa tem com a criação de filhos? Tudo!
Especialmente as mães são empreendedoras por natureza. Elas querem sempre fazer o melhor para seus pequenos e dificilmente desistem de algo. Normalmente, esta característica é positiva. Nós devemos fazer o nosso melhor para cumprir nossas responsabilidades: maternidade é uma dessas coisas. Entretanto, às vezes é preciso saber aplicar a arte da desistência.
E esta arte deve ser ensinada às crianças. Elas precisam aprender que nem sempre as coisas são como queremos e também que não somos obrigadas a fazer algo somente porque começamos. Se essa função ou missão afeta negativamente a sua saúde ou de sua família, é hora de repensar – e talvez parar!
Como saber quando parar
- A atividade afeta negativamente a sua saúde?
- Afeta negativamente seus relacionamentos?
- Alguém pode fazer o trabalho melhor e com mais alegria?
- Você está parando porque é difícil ou porque é melhor?
Resumindo, sempre visualize sua vida – e a de seus filhos – dentro ou fora de qualquer situação. Antes de iniciar uma atividade extra, determine quanto tempo você tem para se dedicar a ela. Planeje o seu ano. Cada oportunidade deve ser avaliada a partir do tempo disponível e o plano. Assim, você ficará longe do “sim” impulsivo e mais perto do “Não, obrigado, mas isso não se encaixa em meus objetivos ou na minha agenda para este ano”.
É importante transmitir este discernimento e equilíbrio para suas crianças. É uma lição que garantirá a elas um futuro com mais qualidade de vida e tempo para crescer, seja pessoal ou profissionalmente!