Os tempos mudaram há pelo menos 20 ou 30 anos. Desde os anos 80, as mães trabalham, têm filhos, afastam-se do trabalho por um período pós-parto e retornam ao batente. Apenas para recuperarem-se fisicamente do parto, as mamães precisam permanecer em casa por pelo menos seis a oito semanas (em torno de dois meses, portanto). Há quem defenda que o ideal seria estender esse período para pelo menos quatro meses a fim de que os bebês adquiram uma ligação segura com a mãe e, assim, consigam dormir mais facilmente à noite.
Dois dos maiores problemas deste período muitas vezes conturbado são tanto a culpa por estarem afastadas do trabalho como o fato de verem-se obrigadas a voltar ao trabalho e, desta forma, afastarem-se do filho. O interessante é tentar entender que você, mamãe, não pode fazer tudo sozinha e de maneira perfeita. Neste caso, você irá precisar de ajuda. Contratar alguém para cuidar dele ou mesmo levá-lo a um lugar especializado são boas alternativas. Você se sentirá segura enquanto estiver trabalhando. Fundamental não parar para repensar a carreira toda vez que acontecer algum problema do tipo choro exagerado que seu filho irá protagonizar enquanto você estiver longe.
Parentes próximos também são bastante indicados para ajudar na hora de cuidar de uma criança. O marido, nem se fala. É importantíssimo que o pai ajude nas tarefas domésticas, além de levar o filho a passeios e para brincar em parques, shoppings, comprar roupas, a fim de que a mãe não fique sobrecarregada. Mães solteiras devem procurar alguém para dividir as tarefas. Uma amiga próxima que também tenha filho em idade semelhante é o ideal. Assim, você compartilha com ela o dia-a-dia, as noites em claro e novas ideias.