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Esta vacina pode ser eficaz contra zika vírus

Segundo estudo brasileiro, vacina da febre amarela pode ser eficaz contra zika vírus. Em laboratório, a vacina foi capaz de proteger camundongos do vírus, diminuindo os riscos de deficiências neurológicas.

 

Através da picada do mosquito aedes aegypti ocorre a transmissão do zika vírus. As complicações são muitas e entre elas a microcefalia, uma malformação congênita em que o cérebro do bebê não se desenvolve de maneira adequada durante a gestação. O vírus também é associado ao surgimento da síndrome de Guillain-Barré em adultos. Diante de consequências tão graves, a ciência está empenhada em encontrar uma forma de prevenção.

 

Mas tudo pode estar solucionado quando se descobre os benefícios da composição da vacina contra a febre amarela. É o que afirma um grupo de dezesseis pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Fundação Oswaldo Cruz. O que inspirou a equipe de cientistas a testar os efeitos da vacina foi o fato de o zika e a febre amarela possuírem estruturas biológicas semelhantes, ou seja, serem transmitidos por vírus da família dos Flavivírus.

 

Como foram os testes

 

Foram 2 anos de testes com dois grupos de camundongos, um composto por animais saudáveis e outro mais suscetível à propagação do vírus. Parte dos animais foi imunizada com a vacina de febre amarela e outra recebeu apenas uma solução salina, sem nenhum efeito imunológico. Depois, todos receberam injeções intracerebrais do vírus da zika, de modo a simular infecções com alto índice de letalidade. Sem a vacina, os mais suscetíveis morreram e os normais desenvolveram sintomas da doença. Já entre os vacinados, os suscetíveis não morreram e todos apresentaram carga viral extremamente reduzida no cérebro.

 

“Diferentes modelos de vacina contra zika vírus foram testados. No entanto, nosso trabalho mostra que uma vacina eficiente e certificada, disponível para uso por várias décadas, protege efetivamente camundongos contra a infecção pelo zika vírus. Esses achados abrem a possibilidade de usar uma vacina disponível e barata para uma imunização em larga escala no caso de um surto”, afirma a pré-publicação divulgada pelo site bioRxiv. Apesar dos resultados animadores, a pesquisa ainda precisa passar por um processo de revisão exigido por periódicos científicos, além de novos testes, dessa vez, em primatas. O grupo quer entender os mecanismos de proteção contra o vírus desenvolvidos a partir da vacina da febre amarela.

 

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Fonte: https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/Saude/noticia/2019/03/vacina-da-febre-amarela-pode-ser-eficaz-contra-zika-virus-diz-estudo-brasileiro.html

 

Como prevenir as picadas de insetos em crianças

O assunto mais falado no Brasil nos últimos meses é o Zika Vírus e Dengue e as suas consequências para a população, principalmente entre os recém-nascidos.

Em tempos de dengue, a orientação torna-se cada vez mais relevante. É preciso se informar e ter cuidados para que seus filhos, e toda a sua família, fique protegida.

A epidemia de dengue vem ocorrendo desde 1986. Os mosquitos do gênero Aedes aegypti, transmissor da dengue, têm maior atividade diurna e preferem ambientes abertos.  Por isso, a utilização de repelentes é importante para a prevenção de doenças. Esses insetos, além de causarem desconforto com suas picadas, oferecem riscos para crianças com hipersensibilidade, como por exemplo, alergias à picada e infecções secundárias.

Repelente é seguro?
Existem três tipos de repelentes: tópicos, físicos e ambientais. Os tópicos são aqueles que pelo odor provocam a repulsão do inseto, e existem em diferentes variedades. Os repelentes tópicos à base do composto químico DEET são muito comuns nos produtos brasileiros, podemos encontrá-los em marcas como: Autan, OFF, OFF KIDS, Super Repelex Kids Gel, sendo que somente esses dois últimos podem ser usados em crianças, recomendados a partir de dois anos de idade. Uma substância menos tóxica, e que pode ser usada em bebês a partir dos 6 meses é o IR3535. É encontrado em alguns produtos como: Skin 20 Soft (Avon) e Clear Lotion – Loção Antimosquito (Johnson’s Baby). Existe ainda o óleo de Citronela, um repelente natural utilizado há décadas. Suas propriedades cosméticas são mais interessantes do que as do DEET, porém, de baixa eficácia. Seu efeito prolonga-se entre 20 minutos e duas horas, e também é recomendado para crianças acima de dois anos.

Repelentes físicos:
Para preservar a saúde da criança dos insetos o ideal ainda é cuidados com a casa. Portas bem vedadas, janelas com telas, uso do ar condicionado são algumas das opções. Em carrinhos e berços o uso do mosqueteiro é uma ótima pedida. Outra boa dica é usar velas de Andiroba por tempo prolongado, cerca de 48h, isso garante cobertura numa área de 27m2 e previne as picadas do Aedes aegypti.

Todo o cuidado é pouco:
Não deixa as crianças dormirem com o repelente aplicado na pele e também não aplique o produto no rosto. Na praia, use o repelente depois do protetor solar, respeitando o tempo de 20 minutos para que o primeiro produto seja totalmente absorvido pela pele. Além disso, é muito importante seguir medidas preventivas, que visem a não proliferação do Aedes aegypti. Dessa maneira, prevenimos a perpetuação da dengue. Nada de deixar água parada em casa e se ver algum vizinho que não esteja seguindo essas orientações denuncie pelo 156.