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Como manter o estilo durante a gravidez

Se vestir durante esse período tão especial não é uma tarefa fácil: as roupas de antes da gravidez não servem mais e as roupas para gestantes que vemos por aí geralmente são caretas (a velha dupla macacão jeans e camiseta não parece mais caber aos dias de hoje, não é?) e caras. Além do mais, comprar um monte de peças novas que serão usadas por apenas alguns meses não parece uma boa idéia, certo?

Pensando nisso, selecionamos algumas boas dicas para vocês se manterem lindas e cheias de estilo nesse momento tão importante de suas vidas. Além do mais, se sentir bonita faz muito bem para a auto-estima, e com certeza essa felicidade, confiança e bem-estar serão passados para o seu bebê.

  • Aproveite que as peças amplas estão na moda e compre batas, vestidinhos amplos e maxi regatas que você possa continuar usando depois da gravidez. Mas lembre de sempre “dar uma equilibrada” no visual: se a blusa for super ampla, use com uma calça mais sequinha; se a calça que for largona, use com uma camisetinha ajustada ao corpo…
  • Leggings são ótimas: se forem de cintura baixa, mesmo com o barrigão do final da gravidez você ainda poderá continuar usando as que você já tinha antes. Para não correr o risco de ficar vulgar com a super exposição do corpo, nem com cara de look de academia, use-as sob vestidinhos curtos, batas compridinhas ou maxi cardigans, e combinadas com botas de salto baixo, sapatilhas e tênis mais descolados e não esportivos (como os All Stars).
  • Calças com amarrações laterais de tecidos molinhos são ótimas para “acompanhar o crescimento” da barriga e depois podem ser usadas em looks descontraídos para praia ou finais de semana. Se for comprar novas, invista em tecidos bons e modelagens que você gostará de continuar usando depois. Se é para investir, que seja algo duradouro, certo?
  • Saias franzidas de malha também estão na moda. Como possuem a cintura elástica, você poderá continuar usando depois da gravidez. Use-as abaixo da barriga enquanto grávida, e com a cintura um pouquinho mais alta depois. Combine-as com sapatos de salto baixo, para manter o conforto, e camisetinhas mais delicadas, como as de malha podrinha ou rendadas. Um cardigan ou jaquetinha jeans vai bem por cima.
  • Os seus cardigans ou outros casacos de malha fininha, bem com os trench-coats provavelmente não fecharão mais logo que a barriga começar a crescer. Mas isso não é problema, porque cintos marcando a cintura sobre casacos abertos estão super em voga. Para não apertar a barriga, troque os cintos por faixas de tecido e amarre-as logo abaixo do busto. Essas faixas podem ser coloridas ou de tecidos estampados para dar um toque diferente ao visual. Experimente ir a uma loja de tecido e comprar faixas de 10cm de tecidos bonitos e que não desfiem (assim dispensa o acabamento) para amarrar por cima: malhas grossas e coloridas, renda, flanela xadrez, lurex, etc.
  • As camisas xadrez soltinhas que também estão na moda são ótimas para os primeiros meses de gravidez, e também para o período da amamentação: são práticas para abrir e costumam ser de tecidos que não amassam. O mesmo vale para vestidos com aberturas frontais.
  • E por fim, invista sempre em acessórios! O mesmo vestidinho preto, batinha branca e jeans de amarrar basiquinhos podem virar uma série de looks trocando a faixinha da cintura, os colares e brincões, os lenços no pescoço ou no cabelo, as bolsas diferentes e por aí vai.

Com essas diquinhas e toda a sua criatividade, temos certeza que você vai dar conta de se manter (ainda mais) linda e estilosa durante esses nove meses, curtindo ao máximo esse período tão especial. Aproveite!

Nascimento dos primeiros dentinhos

Entre o sexto e o oitavo mês de vida inicia a dentição, o processo através do qual os primeiros dentes de leite nascem. Depois do primeiro dente nascido, um dente novo aparecerá mais ou menos a cada mês. Durante o período da dentição, gengivas doloridas e inflamadas, além de febre baixa, irritabilidade, dificuldade para dormir e perda de apetite costumam incomodar os bebês. Além disso, uma tendência a congestão nasal pode acontecer, levando a resfriados e infecções de ouvido. Todos esses incômodos fazem com que o bebê fique mais inquieto do que o normal, às vezes acordando de hora em hora, e muitas vezes os pais não sabem exatamente o que fazer para cuidar do pequeno.

Um mordedor, preferencialmente gelado, poderá ajudar no alívio da dor. Alimentos também levemente gelados, como frutas e iogurtes, também são ótimos para o efeito anestésico. Se a dor for muita, algum analgésico infantil poderá ser administrado, caso o pediatra julgar necessário. Pomadinhas anestesiantes a base de lidocaína ou benzocaína podem ser esfregados na gengiva, ajudando a aliviar o incômodo, mas também apenas após consultar o pediatra, claro. O óleo de cravo-da-índia também atua como anestésico, com o diferencial de ser um tratamento natural. Tem um sabor agradável, o que facilita a aceitação do bebê. Porém o fato de ser natural não deve ser tido como justificativa para o uso em excesso, pois pode provocar bolhas. Além disso, manter os dentinhos e a gengiva sempre limpos é muito importante para evitar inflamações ou infecções, que poderão piorar ainda mais a dor!

Organize-se e seja uma mãe mais feliz

Toda mulher, quando se torna mãe, percebe que as mudanças na vida não se restringem a amor, carinho, mamadas, soninho e trocas de fralda. Normalmente, as mães comentam que ter um filho é começar uma nova vida, com hábitos bem diferentes dos que tinham na vida de casada. Trabalho, lazer, cuidados da casa e de si mesma ganham novo tempo e uma nova importância.

Pensando em organizar a nova vida de mãe, a publicitária Thais Godinho, autora do blog Vida Organizada, dedicou um tempo da gravidez para a elaboração de um projeto de organização da rotina que estava por vir. Depois que seu bebê nasceu, colocou o projeto em prática, adaptando-o conforme percebia necessidade. Hoje, sente-se feliz por ser mãe, profissional e dona de casa sem deixar de lado seu lado mulher.

Para as mães que estão no meio do caos e precisam urgentemente por ordem na vida, Thais preparou uma lista de dicas que, segundo ela, funcionam – afinal, é na vida da mãe publicitária elas já foram incorporadas como hábito. As dicas também valem para as mães que só desejam um pouco mais de ordem na rotina.

Em primeiro lugar, Thais frisa que o dia tem 24 horas para todos e que as mães têm o mesmo tempo que os outros mortais. Quem se organiza encontra tempo para tudo, pois estabelece prioridades e processos facilitadores. Dizer que não tem tempo é reconhecer a falta de prioridades. Uma agenda, seja de papel ou digital, ajuda no processo de organização, por ser mais confiável do que a memória. As mães sabem o tanto de compromissos que um filho gera: consultas, vacinas, reuniões na escola, aniversários de amiguinhos, telefones de emergência… Todos estes compromissos se somam aos da casa, do trabalho e pessoais. Sem anotar, fica clara a confusão que em breve pode ocorrer!

Thais também considera fundamental o estabelecimento de uma rotina, definindo ações previsíveis para coisas do dia a dia, como preparar o almoço, as saídas com as crianças, o banho, o lanche… Esta rotina também é importante para o desenvolvimento dos filhos, que além de se sentirem mais seguros por sempre saberem o que acontecerá depois, aprendem desde cedo a organizarem-se.  Também é interessante, segundo Thais, tirar um dia da semana para estabelecer um cardápio semanal, a partir do que tem em casa. Assim, não corre o risco de chegar em casa cheia de coisas para fazer e ainda ter que correr atrás dos ingredientes, sair de novo para ir ao mercado ou ter que optar por um jantar menos saudável.

Para garantir que o dia andará da melhor maneira, a publicitária sugere incorporar às ferramentas de organização uma lista diária das tarefas necessárias, como lavar a louça, arrumar a cama, esvaziar lixeiras, guardar o que está fora do lugar etc. Basta olhar ao redor e fazer uma lista de pequenas atividades que, se forem cumpridas até o final do dia, farão a diferença. Nesta lista pode-se incluir o fim das tralhas. Thais recomenda que todos os dias 15 minutos sejam separados para esta missão: sumir com o que não serve mais, o que é lixo, está quebrado, pode ser doado (como roupas e calçados) ou vendido (como revistas e livros sem uso).

Ser mãe é um trabalho de 24 horas por dia, sete dias por semana. Turno mais do que integral. Entretanto, toda mãe precisa de um tempo para ela mesma! Pode ser uma noite para ir ao cinema, sair com as amigas, ir a uma livraria, fazer um curso ou apenas tomar um banho mais demorado, sem interrupções. A mulher precisa se ver como prioridade tanto quanto encara os filhos, o marido e o trabalho.

Mas não esqueça! Você não está sozinha e pode dividir as tarefas com seu companheiro e, quando a criança estiver maiorzinha, com ela também. Se cada um fizer a sua parte, tudo ficará sob controle e todos serão mais felizes em uma casa organizada!

Exercícios na gravidez, o que pode e o que não pode?

Mulheres grávidas não só podem como devem praticar atividades físicas. Conforme mostram alguns estudos, as mulheres que praticam algum exercício durante a gravidez têm maior probabilidade de ter um trabalho de parto mais rápido e tranqüilo, além de uma recuperação mais ágil.

Exercícios físicos, na dose certa, previnem a lombalgia e reduzem as dores nas costas e nas pernas, comuns durante a gestação. Também melhoram a circulação sangüínea, reduzindo o inchaço e as cãibras nas pernas e ajudam a fortalecer os músculos para a hora do parto. Além disso, auxiliam a prevenir à diabetes gestacional, que atinge em torno de 7% das mulheres durante esse período.

Dentro da intensidade adequada, a gestante pode realizar aulas de ioga, musculação, ginástica localizada e alongamentos. Atividades aeróbicas como caminhadas, natação e hidroginástica também são recomendadas. Esportes competitivos e atividades de alta intensidade devem ser evitados.

Independente da atividade escolhida, o ideal é sempre realizar exercícios com acompanhamento médico e de profissionais de educação física especializados. Eles saberão medir e respeitar a capacidade física de cada gestante e indicar a atividade certa para cada uma.

Além das atividades físicas, é importante também, que a gestante pratique exercícios de respiração. Durante a gravidez o útero da mulher fica elevado, podendo dificultar o processo respiratório e favorecendo quadros de ansiedade e dificuldade para dormir. Esses problemas podem ser amenizados através de sessões de exercícios respiratórios que devem ser realizados com respirações profundas na parte alta do tórax. Já a parte baixa do tórax, região próxima ao diafragma, deve ser exercitada no início da gestação.