O governo brasileiro decidiu antecipar a vacinação contra gripe devido ao coronavírus ter chego ao país. Mas é importante salientar: a vacinação não é contra o coronavírus, mas sim contra o influenza. Entenda!
A vacina não protegerá contra o novo vírus, mas especialistas acreditam que a imunização contra o influenza pode facilitar o diagnóstico de casos suspeitos da síndrome respiratória Covid-19. A campanha do governo tem início previsto para 23 de março, 23 dias mais cedo do que a data original prevista. Em coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta explicou que a decisão tem os objetivos de evitar que o sistema de saúde fique sobrecarregado e de facilitar o diagnóstico de casos do novo coronavírus.
Medida é estratégia para combater o avanço do coronavírus
Com a antecipação da campanha de vacinação contra a gripe, o ministro ressaltou que 80% dos que forem imunizados estão protegidos contra as cepas de influenza, que são muito mais comuns no país do que o novo coronavírus. “Se um eventual profissional de saúde, um médico atende um paciente com quadro gripal que informa que foi vacinado ele auxilia muito o raciocínio desse profissional para pensar na possibilidade de outras viroses, que não aquelas que são cobertas pela vacina”, disse Mandetta.
Atualmente, são considerados pacientes suspeitos de terem o novo coronavírus aqueles que apresentam febre, ao menos um sintoma respiratório, como tosse persistente e falta de ar e que viajaram nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sintomas a um país com casos confirmados da doença ou entraram em contato com alguém que esteve em área de risco. Atualmente há 132 casos suspeitos de novo coronavírus no Brasil e os pacientes tem entre 8 e 82 anos de idade.
Grupos de risco
Vale lembrar que crianças de 6 meses a 5 anos de idade, gestantes e puérperas de até 45 dias fazem parte do público-alvo da campanha de vacinação contra gripe e podem ser imunizadas gratuitamente.
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