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Ensinando responsabilidade para crianças

Criar uma criança é um grande desafio e quando pensamos em ensiná-las sobre responsabilidade, a primeira coisa que vem à cabeça é quão complicada parece essa tarefa.

Mas quando incorporamos a responsabilidade em ações rotineiras, com regras e consequências claras, fica mais fácil ensinar os pequenos este importante valor.

Antes de mais nada, é essencial que a criança entenda o que você espera dela, assim ela se sente acolhida, amada e segura para compreender relações como o respeito com as pessoas e com tudo à sua volta.

Sempre devemos nos atentar aos limites impostos pela faixa etária da criança, portanto não dê tarefas complicadas ou espere a perfeição, mas sempre elogie o esforço. Caso ela arrume a cama ou organize os brinquedos, elogie, mesmo que não esteja totalmente perfeito.

Incluir os pequenos em ações que os pais estão realizando é essencial, pois eles aprendem muito mais com o exemplo do que com as ordens diárias. E quando as crianças podem ajudar nas tarefas dos adultos, eles se sentem mais capazes de ajudar e de serem responsáveis, e conforme o tempo passa se tornam cada vez mais independentes.

Para ajudar, reunimos algumas tarefas que ajudam a ensinar responsabilidade para cada faixa etária:

1 a 2 anos

– Recolher os brinquedos do chão

– Comer sozinho

– Ajudar a lavar frutas e legumes

– Ajudar a limpar o chão quando cai algo

– Colocar e misturar ingredientes de uma receita

De 2 a 3 anos

– Ajudar a tirar pó dos móveis

– Tirar a roupa e colocar no cesto de roupa suja

– Guardar brinquedos e sapatos no lugar

– Colocar guardanapos na mesa em cada lugar

– Tirar prato e copo de plástico e levar até a pia

– Regar as plantas

De 3 a 5 anos

– Dobrar toalhas e roupas

– Ajudar a guardar as compras

– Colocar pratos e talheres na mesa

– Arrumar a própria cama

– Separar o lixo

– Lavar frutas e legumes

5 a 7 anos

– Arrumar o quarto

– Dobrar e guardar suas roupas

– Ajudar a preparar as refeições

– Arrumar a mesa e depois tirar levando para a pia

– Lavar as louças

– Ir sozinho ao banheiro

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Fonte: https://blog.playkids.com/ensinar-responsabilidade-para-criancas/

Seu filho pode ajudar nas tarefas da casa?

Quando você era criança, provavelmente, auxiliava seus pais nas tarefas da casa. Nada muito pesado, mas coisas como arrumar a cama, o quarto, lavar a sua louça, tirar o lixo, faziam parte das suas responsabilidades, não é mesmo.

Agora que você é mãe ou pai também se pergunta em que momento deve pedir para o seu pequeno contribuir com as tarefas domésticas? Não se preocupe que o questionamento é muito comum entre os pais e a resposta é sim, a criança pode, e deve ajudar.

Mesmo com pouca idade, seu filho já possui capacidade suficiente para desempenhar uma série de atividades que podem te ajudar na rotina da casa, e de quebra ainda ensinar um pouco de responsabilidade para a criança.

Vale lembrar que esse momento deve ser também gostoso para a criança. Não adianta fazer o pequeno realizar uma atividade que não condiz com a sua idade, ou ainda algo que ele não goste de fazer. Juntos vocês irão descobrir qual a melhor tarefa!

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2 anos – Com essa idade você pode pedir para a criança ajudar na hora de recolher os brinquedos. Sente-se ao lado do seu filho e separe os brinquedos por tipo, cor, ou tamanho, uma forma que seja fácil para ele entender e depois realizar a atividade sozinho.

3 e 4 anos – Ele pode arrumar a mochila para a escola e levar o seu prato até a pia após a refeição.

De 5 a 7 anos – Com essa idade a criança já pode esvaziar o lixo do banheiro, por exemplo, sem que ela espalhe tudo no chão ou queira pegar algo de dentro do cesto. Seu filho pode ainda tentar arrumar a cama e dobrar algumas roupas. Outra tarefa que você pode delegar – e que ele vai adorar – é a de regar as plantas.

Acima de 8 anos – Aqui ele pode ajudar a colocar a mesa para o almoço ou jantar, limpar o seu quarto e organizar as suas coisas. Da mesma forma com que acontece com a planta, a criança pode ajudar a cuidar de um animal de estimação. Com mais alguns anos, pode até ajudar a cuidar de um irmão mais novo.

Ajudando a organizar a rotina dos pequenos – e ensinando-os a se tornarem mais organizados

Quem tem mais de um filho, em especial, sabe a loucura que é organizar a rotina das crianças. Mas, dependendo do estilo de vida que se leva, mesmo com um só fica difícil coordenar as atividades dos pequenos.

Por isso, achamos simplesmente genial essa ideia que encontramos no The Clay Family Blog: um mural magnético que mostra, com imagens, as tarefas que os pequenos devem fazer. A questão as imagens é perfeita, porque você pode fazer com que até as crianças que ainda não sabem ler consigam acompanhar sua própria agenda.

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Para executar a ideia, basta pintar (ou adesivar) em um mural magnético o nome de cada criança. E desenhar (ou imprimir) formas que sinalizem cada uma das tarefas (como lanchar, escovar os dentes, fazer a lição de casa, organizar os brinquedos, dar comida para o cachorro, etc). Divida o quadro ao meio, com “a fazer” e “feitas”. Prontinho! Agora basta você afixar os imãs do que deve ser feito de um lado. Ao concluir, a criança passa o imã para o outro lado.

Quando a bagunça passa dos limites…

A situação passou dos limites e você não aguenta mais a bagunça que seus filhos fazem em casa? A canadense Jessica Stilwell também não aguentava mais… e resolveu que não iria mais arrumar! Mãe de três filhas, Jessica transformou sua “greve” em um blog. O Striking Mom (“mamãe grevista”, em inglês” rapidamente fez sucesso devido ao fato de muitas mães passarem pela mesma situação.

“Tudo começou quando tive um fim de semana muito ocupado e meu marido estava fora. Olhei em volta e me dei conta que minhas filhas não estavam fazendo sua parte e assumindo suas responsabilidades (com as tarefas domésticas)”. Quando o marido voltou, ela disse “Vamos entrar em greve!”, contou a mamãe grevista à BBC.

Jessica contou ainda que logo no primeiro dia as filhas perceberam que havia algo errado na casa. Seis dias depois, quando já haviam roupas e louça suja por toda a casa. Foi quando as garotas perceberam que os pais estavam “em greve”, pedindo uma mudança na atitude das três.

Primeiro, os pais postaram algumas fotos da experiência no Facebook. Depois, alguns parentes sugeriram que eles criassem um blog para mostrar como estavam resolvendo a situação de uma forma inteligente e bem-humorada. Os posts mostravam como louças sujas se acumulavam, enquanto, ao fim do dia, Jessica relaxava ao invés de arrumar a casa sozinha.

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A matéria do Yahoo conta que, depois de alguns dias, as meninas começaram a reclamar e culpar umas as outras pelo caos em que a casa havia se transformado. Depois de uma semana, elas resolveram se organizar e ajudar a arrumar a bagunça. A mãe diz que essa foi uma maneira criativa que ela encontrou de lembra-las, com senso de humor, de que  família é uma equipe, e que todo mundo precisa fazer a sua parte!

E você, o que acha disso?

Confira também alguns posts que fizemos sobre como dividir as tarefas entre todos da casa.

Fonte: Yahoo Notícias

Ensine às crianças, na prática, o valor do trabalho

Quer ensinar para os pequenos o valor do dinheiro e do trabalho e, de quebra, engajá-las nas tarefas domésticas? Inspire-se nessa ideia!

Faça imãs de geladeira, ou fichinhas, com tarefas e valores. A cada tarefa que a criança cumprir, as fichinhas vão para uma caixinha ou as tarefas são sinalizadas em uma lista. Ao final da semana ou do mês (vocês deverão combinar isso), a criança receberá o valor correspondente às tarefas executadas.

Esse tipo de atividade é muito importante para as crianças compreenderem o valor do dinheiro e do trabalho, percebendo que há que se esforçar para adquirir o que deseja.

Envolva as crianças nas atividades da cozinha

Nem todas as mães tem o dom para cozinhar, e muitas não consideram este momento do dia um prazer. Para várias, ter que pensar no cardápio da família e coloca-lo em prática é um momento estressante, que exige muito foco e concentração. Senão, pequenos erros – inclusive com coisas óbvias – podem estragar todo o preparo. E se os filhos estão em casa na hora de cozinhar, a situação fica ainda mais complicada. A mãe não consegue se concentrar nos pratos e não consegue cuidar dos pequenos.

Uma sugestão é deixar as crianças na cozinha e passar para elas tarefas simples, que ajudarão a desenvolver suas habilidades e criar uma nova experiência, a partir da ligação entre a refeição e seu processo de elaboração. Isso ajuda os pequenos a terem uma nova visão sobre os alimentos que comerão. Então, quer saber como equilibrar o cuidado com os filhos e o trabalho na cozinha? Confira as nossas dicas:

Um de cada vez

Enquanto há mães que têm facilidade em cozinhar com todos os filhos ao redor, algumas preferem manter somente um ajudante de cada vez. Ao invés de manter várias conversas e trabalhos delegados, se você tem mais de um filho pode fazer uma escala e, cada vez que for para a cozinha, ter um ajudante diferente. É muito mais calmo e torna este tempo um momento precioso para vocês dois!

Ensinar Habilidades Independentes

Outra coisa que pode ajudar é focar no ensino de habilidades que as crianças possam fazer sozinhas, independentes. Rachar um ovo cru (ou cortar com um ovo cozido), cortar o tomate, descascar as cenouras e selecionar os ingredientes que devem ser medidos são atividades muito úteis para quem está fazendo a refeição. Se o seu filho tem idade para manusear equipamentos de corte, como facas, invista algum tempo no ensino destas habilidades.

Deixe-os fazer as tarefas fáceis

Até os menores podem ajudar, desde que recebam uma tarefa compatível com a sua idade. Delegar tarefas fáceis é uma maneira sem estresse de introduzir as crianças na cozinha e dar-lhes confiança para futuras tarefas. Tarefas fáceis podem ser servir biscoitos, bolachas e frutas inteiras em travessas, pegar os ingredientes o armário e depois guarda-los, espalhando margarina ou geleia no pão ou bolachas.

O fim das empregadas domésticas 2/2: Como envolver as crianças nas tarefas domésticas

Envolver os pequenos desde cedo nas tarefas domésticas é bem mais fácil do que convencê-las a isso depois de crescidas. Crianças que crescem vendo as tarefas como uma parte normal do cotidiano amadurecem muito mais cedo do que as que não criam essa responsabilidade. Atribuir tarefas aos pequenos é uma das melhores técnicas de educação infantil. Ajudar nas atividades do lar cria um sentimento de competência, fazendo com que eles se sintam extremamente orgulhosos de estarem sendo úteis. Ter tarefas delegadas faz com que a criança estabeleça hábitos úteis e aprenda a noção de compromisso com o trabalho.

Crianças adoram imitar adultos, certo? Se a família toda se envolve nas tarefas domésticas, a criança vai se sentir parte de uma “sociedade”. E se o maridão ainda não ajuda nas tarefas da casa, ver os pequenos envolvidos nisso e te ajudando poderá servir de bom exemplo, fazendo com que se crie uma unidade familiar mais forte. Quem disse que só os adultos que dão exemplo para as crianças?

Além disso, para os pequenos, tarefas como mexer com água e usar o “barulhento” aspirador parecem divertidíssimas. Fazer um avental do tamanho do pequeno, por exemplo, pode ajudar a tornar a tarefa ainda mais lúdica e fazer com que ele se sinta realmente parte do ritual.

Se bem conduzidas, as tarefas domésticas podem ser muito produtivas para as crianças. Além de desenvolver esse hábito, necessário para o futuro, o envolvimento com os serviços do lar pode até ser bom para a segurança dos pequenos. Conhecendo os produtos de limpeza e sua verdadeira função, por exemplo, elas não ficarão tão tentadas a mexer neles por curiosidade, evitando possíveis acidentes.

O início pode ser um pouco difícil, mas é legal que se tenha paciência e não desista na primeira resistência do pequeno às tarefas. Uma maneira de se criar o sentimento de envolvimento com as tarefas domésticas é deixar claro para os filhos que todos os membros da família devem trabalhar juntos para que o lar possa funcionar da melhor forma possível, e que cada um deve fazer a sua parte.

É importante que se ensine uma tarefa de cada vez. O que é óbvio para nós ainda é novidade para eles, e as crianças podem ficar confusas quando obrigadas a aprender várias tarefas de uma vez. Decompor a tarefa em pequenas partes também ajuda. Ao invés de simplesmente dizer para “limpar o quarto”, especifique detalhes: “tire o pó”, “troque os lençóis”, “guarde os brinquedos”, etc. Outro detalhe importante é dar condições para a criança ajudar. Por exemplo, se ela for lavar a louça, dê um banquinho para ela alcançar a pia.

Caso a criança não cumpra a tarefa, não realize por ele. Além de demonstrar que você não tem autoridade, a criança vai ter a sensação de que não há necessidade de fazer a tarefa, já que tenha quem a faça por ele. Caso ele continue não fazendo o combinado, aplique conseqüências óbvias. Por exemplo, se ele esquecer de guardar a bicicleta várias vezes, deixe-o sem andar com ela por alguns dias. Assim como pequenas punições, pequenas recompensas também são boas. Se o pequeno cumprir todas as tarefas, combine que vai brincar mais tempo com ele, ou preparar seu lanche favorito. É importante ele compreender essa noção de que, com ele ajudando nas tarefas, ele está fazendo com que os outros membros da família tenham mais tempo livre.

O site Pequenada e o site Educação Infantil apresentam listas que são de grande ajuda para o momento de delegar as tarefas, indicando quais tarefas podem ser executadas em cada faixa etária. Porém, nem todas as crianças são capazes de fazer as mesmas tarefas com as mesmas idades. É importante estar atenta a isso e deixar que o seu filho siga o seu próprio ritmo de habilidades e interesses.

2 e 3 anos
Os mais novos adoram “ajudar”, embora muitas vezes “atrapalham” mais do que qualquer outra coisa. Mas, como o que conta é a intenção e mantê-los envolvidos nos afazeres de casa para que aprendam desde cedo, saiba que terá que ajudá-los, passo a passo, a completar grande parte das atividades. Mesmo assim, viva a diversão… e a paciência!
Tarefas domésticas apropriadas para esta idade: Guardar brinquedos, livros e materiais de desenho; Colocar a roupa suja no cesto e até levá-la para a lavanderia; Ajudar a alimentar os animais de estimação; Limpar o pó de lugares mais baixos e que não possuam objetos que quebrem.

4 e 5 anos
As crianças desta idade, quando já engajadas, querem estar constantemente aprendendo e experimentando novas tarefas domésticas. Isso ocorre em grande parte porque algumas destas atividades já podem ser feitas sem supervisão adulta, embora seja bom observar de vez em quando.
Tarefas domésticas apropriadas para esta idade: Ajudar a fazer a cama; Organizar brinquedos, livros e materiais de desenho, separando-os por tipos; Ajudar a pôr e a tirar a mesa (apenas tomando cuidado com coisas que quebrem e cortem); Regar plantas; Lavar louças de plástico; Varrer migalhas; Ajudar a guardar as compras de supermercado; Preparar o seu próprio lanche (apenas cuidando com itens cortantes); Atender o telefone; Participar na preparação das refeições.

6 a 9 anos
Quando chegarem a esta idade as crianças tanto podem manter o entusiasmo em relação às tarefas domésticas, como já terem percebido que talvez elas não são tão divertidas como pareciam. Esta é também uma fase em que os pequenos valorizam a sua independência, daí a importância de lhes conferir atividades domésticas que realizar sozinhos. E porque não atribuir uma mesada para “compensar” o fato de assegurarem as suas responsabilidades? Assim eles ainda aprendem o valor do dinheiro e da poupança.
Tarefas domésticas apropriadas para esta idade: Ajudar a estender e recolher a roupa no varal; Alimentar os animais de estimação; Varrer e aspirar, talvez ainda com a ajuda de um adulto; Ajudar a guardar arrumar as compras de supermercado e outros mantimentos.

A partir de 10 anos
A partir desta idade, as crianças são perfeitamente capazes de aumentar as suas responsabilidades e cumprir as suas obrigações, desde que o façam de forma contínua. Pode ser útil estabelecer uma rotina em que é sempre ela que lava a louça do pequeno-almoço ou aspira o seu quarto. É fundamental que os miúdos percebam quais as consequências de não executar as tarefas domésticas a si destinadas e, claro, quais as recompensas para um trabalho bem feito.

Tarefas domésticas apropriadas para esta idade: Ajudar a limpar o banheiro; Levar o lixo para a rua; Lavar o carro; Ajudar na limpeza e manutenção do exterior da casa e do jardim; Dobrar e guardar roupa; Trocar a roupa de cama; Participar na preparação das refeições e até preparar refeições simples.

O fim das empregadas domésticas 1/2: Como reorganizar e facilitar suas tarefas domésticas

A matéria de capa da Revista Época do último dia 23 anuncia o fim da profissão de empregada doméstica. Com a economia nacional crescendo e com a população brasileira se escolarizando mais, essa profissão parece caminhar rumo à extinção. Muitas garotas que antes precisavam trabalhar como domésticas desde cedo agora têm condições de estudar e garantir que, futuramente, possam ingressar no mercado de trabalho com empregos melhores, que lhes possibilitem um crescimento profissional. Essa revolução cultural, ocasionada especialmente pelo estudo, tem feito com que as jovens de classes mais baixas não queiram mais trabalhar na casa dos outros, uma vez que o trabalho doméstico traz em si um estigma social e uma falta de expectativa de crescimento profissional, questões que não se resolvem apenas com aumentos salariais.

Outro fator que tem influenciado esse processo é uma melhor distribuição de renda entre as regiões brasileiras. Com um aumento na renda do Nordeste, jovens que antes rumavam para o Sudeste para trabalhar em casas de família agora podem trabalhar com famílias de classe média da sua região ou até buscar outros empregos, sem migrar. Esse crescimento da economia também tem feito com que moças que antes trabalhariam como empregadas no Sudeste agora tenham alternativas de emprego e carreira.

Além disso, um constante aumento na classe C tem feito com que mais famílias busquem esse serviço. Esse aumento na demanda tem tornado essas profissionais cada vez mais escassas e caras. Embora essa seja uma mudança positiva para o país, que se torna mais próspero e igualitário, muitos de nós temos dificuldades de nos adaptar a esse novo estilo de vida ao qual nossas famílias terão que aderir. Culturalmente, as mulheres foram criadas para cuidar do lar, enquanto os maridos trazem o sustento e as crianças apenas brincam e estudam. Nos dias de hoje, entretanto, nós mulheres também estamos no mercado de trabalho, e agora vemos o fim de nossas funcionárias do lar se aproximando. Com tudo isso, precisamos educar nossas famílias para que as tarefas domésticas sejam igualitariamente distribuídas e que nossos pequenos se adaptem desde já a essa nova realidade brasileira, que já é comum em países mais desenvolvidos.

Algumas atitudes simples e práticas podem nos ajudar a transformar a realidade do nosso dia-a-dia e a adaptar-nos a essas mudanças:

• Delegue tarefas fixas para cada membro da família e fixe a lista em algum local visível até que todos se acostumem com a nova rotina;
• Mantenha apenas um prato, um copo e um jogo de talheres por morador da casa. Após cada uso, cada um deverá se responsabilizar por lavar. Caso contrário, terá que lavar quando precisar usar novamente;
• Organize-se para, aos domingos, cozinhar uma série de pratos e congelá-los para a semana toda;
• Algumas peças, como toalhas, roupas de cama e panos de prato, não precisam ser passados se foram secados em uma secadora ou pendurados no varal sem amassar;
• Para tirar leves amassados das roupas do dia-a-dia, pendura-as em um cabide no banheiro enquanto tomar banho. O vapor quente tirará o amarrotado;
• Um edredom ou colcha sobre a cama, a falta de tempo ou falta de talento para estender a cama são facilmente disfarçadas.