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Conviver com gatos reduz risco de asma

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Da mesma forma que já se constatou que a exposição a certos graus de ‘sujeira’ ajuda o organismo das crianças a reforçar a imunidade, pesquisas recentes indicam que ter contato com o alérgeno dos felinos também ajuda a reduzir as chances de desenvolver asma.

 

Durante muito tempo, acreditou-se que, para proteger as crianças das alergias respiratórias, o ideal seria protegê-las ao máximo de qualquer contato com animais e poeira. Estudos recentes comprovam que não é o melhor caminho. Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, que analisou as partículas encontradas nas casas de 442 crianças em um intervalo de 7 anos, nas residências onde mais se encontrou alérgenos de gatos, foi onde as crianças menos desenvolveram a asma.

 

De acordo com os especialistas, o ideal é não criar as crianças dentro de uma bolha. É preciso deixar que elas experimentem o mundo e entrem em contato com areia, terra e grama, pois quanto maior a diversidade de alérgenos aos quais seu sistema imunológico é exposto, maiores as chances de o organismo dela responder a eles de forma no futuro.

 

É claro que manter a higiene da casa é fundamental para evitar uma série de outras doenças, mas pode deixar as crianças brincarem à vontade em parques e praças, e também com animais de estimação, pois essas ‘sujeirinhas’ são uma excelente forma de fortalecer o sistema imunológico delas.

 

 

 

Fonte: Crescer

4 mitos sobre crianças

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A ciência e a medicina estão em constante evolução e, em função disso, boa parte do que se acreditava ser saudável ontem, pode fazer mal amanhã. E vice-versa. Na criação de filhos é a mesma coisa. Existem muitos mitos de ‘certo e errado’ que acabam caindo por terra e trouxemos alguns para você conferir.

 

1) Açúcar deixa as crianças agitadas

Durante muito tempo acreditava-se que pirulitos, balas e sorvetes, além de engordar e causar cáries, davam tanta energia que funcionavam como drogas estimulantes. Hoje, sabe-se que isto é um mito. O açúcar sozinho não tem esse efeito. Pelo contrário, ele pode trazer conforto e ter efeito calmante nas crianças.

 

2) Sujeira ajuda a criar anticorpos

Já faz um tempo que virou moda entre os pais moderninhos deixar o filho se esbaldar na lama, com o argumento da vitamina “S” (de sujeira). Essa atitude é baseada na Teoria da Higiene, proposta pelo médico inglês David Strachan no fim dos anos 80, que concluiu que a exposição a mais agentes infecciosos colocaria o sistema imunológico para trabalhar. Ou seja: o aumento dos casos de doenças como asma, bronquite e rinite seria causado pelo excesso de limpeza e pelo pouco contato com outras pessoas contaminadas. No entanto, esta teoria nunca foi comprovada e aceita oficialmente.

Até os dois anos de idade, toda criança ainda é imunologicamente deficiente. Por isso, o ideal é mantê-las longe de locais contaminados e pedir para que as visitas lavem as mãos antes de pegá-las no colo. Mas também não há motivo para paranoia: pode deixar a criança comer a bolacha que caiu no chão rapidinho. É tudo uma questão de bom senso.

 

3) Leite materno é sempre melhor que mamadeira

Em qualquer embalagem de leite em pó, consta a advertência do Ministério da Saúde: “O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os dois anos ou mais”. Não há dúvidas de que o leite produzido pela própria mãe é o melhor para mamíferos de qualquer espécie – inclusive humanos. O problema é que nem toda mulher pode ou gosta de amamentar. Mesmo as que podem às vezes não devem, como no caso das que precisam tomar remédios como antidepressivos, já que os princípios ativos podem passar pelo leite. Também acontece com frequência de o bebê se recusar a mamar no peito da mãe.

Em casos assim, ninguém precisa ficar paranoico com a saúde futura do bebê. Hoje existem fórmulas de leite em pó que imitam muito bem a composição do leite materno. São alimentos saudáveis e confiáveis. O maior problema é em relação ao tipo de proteína do leite da vaca, principalmente nos três primeiros meses de vida, que é mais difícil de ser processado e pode aumentar as chances de alergias.

 

4) Videogame atrapalha a concentração

Contrariando tudo o que se pensava até alguns anos, pesquisas atuais indicam que os jogos eletrônicos trazem uma série de benefícios para as crianças – do aumento da concentração à capacidade de tomar decisões. O importante não é no que a criança está pensando enquanto joga, mas a forma como ela está pensando. Em boa parte dos jogos, a criança é obrigada a parar para coletar evidências, analisar situações, prever o desenrolar da partida, consultar seus objetivos a longo prazo e só então decidir.

 

 

Fonte: Super Interessante