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A importância do pai na vida do filho

O Dia dos Pais está chegando. E mais do que uma data comemorativa, ela também simboliza a importância deles na vida dos pequenos.

 

Segundo pesquisa realizada pela academia americana de ciências, National Academy of Sciences, homens que se tornam pais tendem a ficar menos agressivos e mais sensíveis. E para a criança, a participação ativa do pai é essencial para seu desenvolvimento cognitivo e socioemocional.

 

Claro: isso não significa que mães não exerçam esse papel também. É normal que mães e pais não tenham os mesmos estilos de comunicação e interação, e seus papéis são diferentes na educação dos filhos. A mãe vivencia a união com o bebê nos primeiros momentos, fazendo com que a criança sinta-se o centro das atenções. Com isso, a relação entre bebê e mãe se torna mais próxima.

 

Com o passar dos dias, meses e anos, a figura do pai torna-se igualmente importante para a criança. A presença sempre ativa e constante do pai nessa relação pode ajudar as crianças a se sentirem seguras ao expandirem suas experiências pelo mundo. É comum que o pai desafie a criança a ultrapassar seus limites quando estimula que ela balance mais alto, por exemplo. Ou que ensine sobre justiça e direito quando fala sobre regras, enquanto a mãe fala sobre empatia e relações interpessoais.

 

Mas e quando o pai não é presente?

 

A ausência do pai pode gerar insegurança ou até agressividade para a criança. Na escola, por exemplo, isso pode se refletir através da dificuldade de concentração e baixo rendimento escolar. No entanto, isso não é uma regra ou algo que não possa ser restaurado. A ausência do pai não necessariamente representa a ausência da representação da figura paterna, ou do masculino. Segundo a psicoterapeuta infantil e adolescente Monica Pessanha, “essa função pode ser feita por qualquer pessoa e irá permear o caminho da criança até a fase adulta”.

 

Estimulando o convívio entre pais e filhos

 

Além das tarefas do dia a dia, outra importante forma de criar ou aumentar o vínculo entre as crianças e os pais é por meio das brincadeiras. A psicoterapeuta sugere brincadeiras antigas, que quase nunca demandam um tempo muito longo ou muitos objetos para acontecerem. Jogos de tabuleiro, cinco marias, guerra de dedos, pedra papel ou tesoura… São brincadeiras simples que já tornam a relação entre pai e filhos muito mais próxima.

 

O importante é que todos saibamos que os pais têm grande importância na vida de seus filhos. E a eles, que educam, ensinam e compartilham momentos inesquecíveis com seus pequenos, o nosso Feliz Dia dos Pais!

 

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Fonte:
https://leiturinha.com.br/blog/a-importancia-do-pai/

 

O que leva os pais à terapia?

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Pais também fazem terapia, sim. E muitas preocupações paternas são levadas às sessões de terapia. E a especialista e psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Rita Calegari, ajuda a identificar cada um desses 3 dilemas. Confira!

 

1) “Eu não gosto de ser pai”

 

A paternidade é um dos papéis mais desafiadores na vida de um homem. Ser pai exige tanto interna, quanto externamente do homem e pode ser mais fácil ou difícil dependendo de como foi sua vivência familiar.

 

A responsabilidade de ser o pai na vida de alguém é para sempre e, fazendo bem ou não o papel de pai, inevitavelmente, haverá um grande impacto na vida de pelo menos uma pessoa: seu filho.
Se você é pai e não gosta deste papel, mas tem filhos, é importante buscar entender os motivos que te fazem não sentir prazer em sê-lo. É provável que exista uma causa. Entendê-la vai ajudar a transformar positivamente essa experiência e proporcionar o melhor resultado para a relação com a criança envolvida.

 

Outro aspecto comum é que alguns homens não curtem a fase de ser pai de bebês, mas acabam gostando quando eles crescem e interagem mais (ou vice-versa). Esse é o desafio de ser pai: colocar outra pessoa que não seja você mesmo na prioridade do bem-estar.

 

Resumindo, ser pai exige constante transformação e amadurecimento. E paciência consigo próprio.

 

2) “Me sinto muito sozinho”

 

A chegada do bebê muda o centro de rotação de uma casa e da vida do casal. Se o relacionamento não é vivido em uma parceria, troca e revezamento, pode despertar no homem sentimentos imensos de ter sido trocado ou abandonado pelo bebê.

 

Deve-se refletir se “você está muito sozinho” ou “está sem atenção”. São emoções intensas e que fazem sofrer, por isso devem ser cuidadas e o quanto antes. Não caia no erro de achar que sair mais, se divertir mais, pode resolver a questão. Possivelmente, este sentimento é mais profundo e requer mais que uma distração, requer compreensão.

 

3) “Outros pais parecem ser melhores nisso do que eu”

 

Sim, e é bem possível que o sejam. Ninguém nasce sabendo ser pai. É um aprendizado e, de fato, assim como aprender a dirigir ou cozinhar, pode ser mais fácil para uns do que para outros. Algumas habilidades requeridas na paternidade podem ser menos desenvolvidas e com isso, uma sensação de ser desapropriado para a “função” pode surgir.

 

O importante não é se comparar, mas entender que o processo de se tornar pai é um aprendizado e que os erros e acertos fazem parte. Aliás, aqueles pais que parecem melhores que você também tiveram seus dias ruins.

 

Fonte: https://gq.globo.com/Paternidade/noticia/2018/08/os-dilemas-paternos-mais-comuns-nas-sessoes-de-terapia-parte-1.html

O ser pai

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Ser pai é ser o herói de verdade de quem tanto precisa de superpoderes. É guiar pelos melhores caminhos, em tempos de tantos atalhos para caminhos errados. É dividir novas responsabilidades para compartilhar novas alegrias.

 

Ser pai é muitas vezes ser o “durão”, o “chato”, o “estraga prazeres”. Mas se ser tudo isso é para o bem dos nossos pequenos, temos até orgulho de ser assim. Há aqueles que acham que somos 24 horas assim. Ah, que ledo engano… Nossos corações também são carregados de muito amor e cheios de alegrias, por tudo conspirar para sermos a melhor de todas as profissões: pai.

 

Profissão essa que não tem salário, não tira férias, não tem intervalo. Hora extra? Pfff… Nem pensar. Mas existe melhor bonificação do que ouvir o primeiro “papai” ou acompanhar os seus primeiros passos? Nem por muito dinheiro trocaríamos esse ofício. Pois o “produto final” é resultado de toda paixão e dedicação que não cabem em um contracheque.

 

Ser pai é ser único. É ser exemplo. É ser o super-herói que pra sempre vai fazer o possível e o impossível pra completar a sua missão: ser o melhor pai de todos.

 

A todos os melhores pais desse mundo, o nosso Feliz Dia dos Pais!