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Cuidar dos netos ajuda na saúde dos avós

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Muitos avós costumam ajudar a cuidar dos pequenos quando papais e mamães têm algum compromisso. Se vivem perto, os avós são sempre a primeira opção dos pais para tomar conta dos filhos. E o que parece mera ajuda à família, na verdade também beneficia a saúde dos avós.

 

Um estudo divulgado pelo periódico Evolution and Human Behavior confirmou que os vovôs e vovós que cuidam dos seus netos vivem mais do que os outros, que não se envolvem na rotina e nos cuidados com as crianças.

 

Esta descoberta é resultado de uma pesquisa que envolveu 500 idosos de 70 a 103 anos, divididos em 3 grupos: avós que ajudavam a cuidar do netos, avós que não ajudavam e idosos sem netos.

Segundo o estudo, os idosos que cuidavam dos seus netos viveram cerca de 10 anos mais, após a realização da pesquisa. Os idosos que não se envolviam com seus netos vieram a falecer até cerca de 5 anos depois da pesquisa. E os idosos que não eram avós, mas se envolviam no cuidado de outras crianças, também apresentaram maior longevidade.

 

O resultado do estudo aponta na direção de que, ao cuidar de outras pessoas, acabamos sendo beneficiados também. No caso dos idosos, a vitalidade e alegria das crianças funciona como um impulso de vida para eles, um motivo extra para viver mais. Claro que não se deve tomar isso como receita de longevidade e, muito menos, abusar da saúde física e emocional dos vovôs – pois sabemos que crianças também podem ser muito desgastantes.

 

 

 

Fonte: Pais e Filhos

Viaje seguro com seu bebê

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Assim como as cadeirinhas para crianças, o bebê-conforto é indispensável para transportar recém-nascidos e bebês em viagens de carro, pois ajuda a proteger de ferimentos graves em caso de acidentes de trânsito. Porém, um novo estudo da Universidade de Bristol, na Inglaterra, mostrou que seu uso pode trazer alguns efeitos adversos.

 

Pesquisadores da Universidade de Bristol construíram um simulador de movimento para avaliar como longas viagens de carro afetavam bebês com menos de um mês de vida. O estudo demonstrou que os recém-nascidos apresentavam dificuldades para respirar e alterações nos batimentos cardíacos se deixados no bebê-conforto por mais de meia hora, principalmente em movimento.

 

Segundo os pediatras, a idade mais segura para viajar com os bebês é a partir dos três meses. Viagens muito longas de carro são desaconselháveis e é fundamental que um adulto acompanhe o bebê no banco traseiro. Fazer paradas periódicas, retirando o bebê do suporte, para que o corpo dele descanse, também é recomendável. Outro ponto importante para garantir a segurança dentro do carro é instalar o bebê-conforto voltado para a traseira do veículo, pois é uma posição mais segura em caso de colisão ou freada brusca.

 

 

 

Fonte: Crescer  

 

Pesquisa revela número alto de cesáreas no Brasil

Uma pesquisa divulgada recentemente mostra que o número de partos cesáreas no Brasil é ainda maior do que se imaginava. A pesquisa Nascer no Brasil, coordenada pela Fiocruz, mostra que o Brasil apresenta alto índice de cesarianas e, no setor privado, a situação é ainda mais alarmante.

O estudo, o maior já realizado sobre parto e nascimento no País, revela que a cesariana é realizada em 52% dos nascimentos em instituições públicas, sendo que, no setor privado, o número chega a 88%. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que somente 15% dos partos sejam realizados por meio desse procedimento cirúrgico.

Segundo a coordenadora da pesquisa, Maria do Carmo Leal, o número excessivo de cesarianas expõem desnecessariamente as mulheres e os bebês aos riscos de efeitos adversos no parto e nascimento. “O índice elevado de cesarianas se deve a uma cultura arraigada no Brasil de que o procedimento é a melhor maneira de se ter um filho. Em parte porque, no Brasil, o parto normal é realizado com muitas intervenções e dor”, esclarece.

O estudo aponta que quase 70% das brasileiras deseja um parto normal no início da gravidez. Entretanto, poucas foram apoiadas em sua preferência pelo parto normal: nos serviços privados, esse valor foi de apenas 15% para aquelas que estavam em sua primeira gestação.

Extreme close-up of a crying newborn baby lying on mother