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Perigo nas redes sociais

Você sabia que antes mesmo de completar 5 anos, as crianças já têm cerca de 1.500 fotos suas publicadas nas redes sociais? Por mais que sejam lindos registros do desenvolvimento delas, que os familiares e amigos adorem acompanhar, esse excesso de exposição pode representar perigos aos pequenos.

 

Os pais estão sempre com a câmera a postos para registrar as fofuras e peraltices das crianças. E claro, não basta clicar – logo em seguida os registros vão parar na internet, nas redes sociais, para que amigos e família possam conferir também. Porém, quando não são tomados alguns cuidados, essa exposição da criança pode ir muito além dos que os pais imaginam e gostariam.

 

Segundo a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), a pedofilia está entre os crimes mais praticados na internet. Por isso, todo cuidado pode ser pouco. Pessoas com as piores intenções tem sua atenção atraída por fotos íntimas de crianças, nas quais aparecem com pouca roupa, na praia ou no banho. Além disso, ações corriqueiras como uso de aplicativos e check-ins podem dar indicações da sua localização e rotina de lugares que a família e crianças frequentam – um prato cheio para criminosos articularem um sequestro a partir dessas informações.

 

Para garantir a segurança de seus filhos e família nas redes sociais, siga estas dicas:

 

Leia atentamente os termos de uso das redes sociais 

Você sabia que rede sociais, como o Facebook, especificam em seu termo de uso que, ao aceitar fazer parte da rede social, você está concordando em permitir que todas as suas fotos e vídeos sejam usadas por eles?! E isso se aplica a conteúdos compartilhados por você e seus amigos também. Isto quer dizer que, mesmo quando excluídos por você, alguns conteúdos compartilhados podem permanecer visíveis por outros (se não excluírem também). Além disso, todas as atividades realizadas no Facebook alimentam um gigantesco banco de informações, que são usadas para oferecer publicidades direcionadas aos usuários.

 

Por isso, leia sempre os termos de uso antes de concordar com eles e conheça também as configurações de privacidade, para poder gerenciar o que outras pessoas poderão ver ou compartilhar nas suas redes. Reflita muito sobre o que for publicar, especialmente envolvendo crianças – considere como isso pode ser usado negativamente, não só pela questão de perigos, mas também de situações constrangedoras, das quais a criança poderá se envergonhar ao crescer.

 

Restrinja a visibilidade dos seus conteúdos 

Quando se restringe o acesso e visibilidade de fotos, vídeos e outras informações, já se reduz consideravelmente alguns riscos – como sequestro e pedofilia, mencionados anteriormente. O ideal é ter o máximo controle sobre suas informações, e permitir que apenas familiares, amigos e pessoas que você realmente conhece e confia tenham acesso. Para isso, é necessário conhecer as regras e possibilidades de configuração da rede que estiver usando. Verifique sempre se existe a opção de excluir o conteúdo (e se ele é realmente apagado ou fica armazenado internamente pela empresa).

 

Evite usar aplicativos de localização e algumas hashtags 

Fazer check-in em locais ou usar hashtags com o nome da escola ou outros lugares que a criança frequenta é uma forma de expor a rotina online, trazendo riscos à criança. Pense sempre que você não daria essas informações a um desconhecido na rua, portanto também não deve fazê-lo online – quando o alcance dessa exposição pode ser muito maior no ambiente digital.

 

 

 

Fonte: GNT