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Conheça as novas regras para embalagens de leite e fórmulas infantis

Um decreto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) pretende alterar, num prazo de até 12 meses, as embalagens de leite e fórmulas infantis. O decreto prevê a proibição de “fotos, desenhos ou representações gráficas não necessárias para ilustrar métodos de preparação ou de uso do produto” sejam banidas das embalagens de fórmulas infantis, leites fluidos ou em pó, leites modificados (elaborados a partir de leite “in natura” ou leite em pó integral) e similares de origem vegetal (como o leite de soja). Isso significa que os Mamíferos da Parmalat vão ficar mesmo só na nossa memória.

A mudança vai afetar principalmente produtos destinados à crianças em fase de amamentação, mas a nova norma estende a restrição a produtos consumidos por gente todas as faixas etárias — como o leite. A justificativa da Anvisa é que a utilização desse tipo de imagem nos rótulos estimularia o consumo de outros tipos de leite em detrimento do materno por bebês e crianças de até três anos.

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Hora do mamar: leite integral X leite desnatado

É fato que o leite materno é o alimento perfeito para os bebês, mas a partir de determinado momento os pequenos deixam o peito de lado e começam a ser alimentados com leite industrializado. Recomenda-se que ao optar pelo leite de vaca, que seja consumido o integral, especialmente entre 1 ano e 2 anos de idade, devido a gordura extra que ele tem. Essa gordura ajuda a desenvolver o cérebro, o crescimento e a absorção de algumas vitaminas, especialmente a A e a D. Isso vale também para queijo e iogurte: opte sempre pelos que têm leite integral na composição. Já o leite desnatado, geralmente, tem muita proteína e muitos minerais para crianças abaixo de dois anos.

Sempre que tiver dúvidas, consulte o pediatra. Ele acompanhará de perto a curva de crescimento do bebê para garantir que a dieta está adequada. Se ele achar necessário, poderá introduzir alimentos mais calóricos para permitir um crescimento e desenvolvimento constante. Dificilmente um pediatra definirá uma dieta de baixas calorias antes dos dois anos, mas como vivemos com a epidemia de obesidade no mundo, ele  pode julgar necessário limitar as quantidades de sucos de frutas, refrigerantes e doces.

Tipos de leite para crianças de acordo com a idade

Até completar 6 meses – Aleitamento materno exclusivo

Dos 6 meses a 1 ano – Leite materno. Não é recomendável que bebês consumam leite de vaca e sim fórmulas industrializadas recomendadas pelo pediatra.

De 1 a 2 anos – Leite materno e leite de vaca integral (ou fórmulas ou outro tipo indicado pelo pediatra de acordo com as necessidades)

A partir de 2 anos – Leite de vaca integral ou semidesnatado  ou desnatado (ou fórmulas ou outro tipo indicado pelo pediatra de acordo com as necessidades/restrições da criança)

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria (2008), via Guia do Bebê

Congelando o leite materno

Muitas mamães têm que voltar a trabalhar nos primeiros meses de vida do bebê e, sabiamente, não querem deixar de amamentar. Algumas, trabalhando perto e casa ou da creche ou maternal em que o bebê fica, têm o privilégio de poder ir até lá algumas vezes por dia amamentar o seu pequeno. Para as outras, a dica é congelar o leite materno para suprir esse momento. O portal e-family dá algumas sábias dicas a respeito.

Antes de tomar a decisão de começar a congelar o leite, veja se você terá tempo para se dedicar a retirar e armazenar o leite corretamente, e também se haverá alguém com tempo e paciência para administrá-lo ao bebê enquanto você trabalha. O ideal é começar a armazenar o leite por volta dos dois o três meses de idade do bebê, quando se passa a espaçar o horário das mamadas. Lembre-se que o leite se forma enquanto o bebê mama, ou seja, se você parar de amamentar, formará pouco ou nenhum leite.

A primeira dica importantíssima a que se deve prestar atenção é que todos os utensílios utilizados devem ser esterelizados, podendo sê-lo feito através da fervura de cerca de quinze minutos. Utilize, preferencialmente, frascos de vidro, mamadeiras ou recipientes plásticos do tipo Tupperware.

Para retirar e armazenar o leite:

– Lave bem as mãos e higienize-as com álcool 70%.

– Limpe as mamas com água e sabonete neutro.
– Faça massagem circular nas mamas. O estímulo deve ocorrer em toda a área “marrom”, caso contrário você estará apenas retirando o leite, sem estimular sua produção.
– Despreze os primeiros jatos de leite de cada lado.
– Imediatamente após a odenha, feche o recipiente tiver armazenado o leite e coloque-o em água com gelo por de um a dois minutos.
– Coloque uma etiqueta no frasco, especificando o nome do bebê, a data, volume e horário de coleta, além de numerar o frasco, facilitando o consumo do mais antigo. Anote os mesmos dados em um caderno, a fim de controlar o estoque riscando os já utilizados.

– Conserve-o na geladeira (de 4 a 8°C) ou no congelador. Se guardar na geladeira, jamais deixe o leite na porta, uma vez que o movimento de abrir e fechar prejudica a refrigeração. Se for congelá-lo, lembre-se de deixar algum espaço vazio no recipiente, uma vez que os líquidos têm algum aumento de volume ao congelar.- Armazene de 50 a 100ml por recipiente, a fim de evitar desperdícios.

Para descongelar o leite:


– Descongele-o lentamente, retirando-o algum tempo antes ou até deixando-o no refrigerador já na noite anterior.
– Coloque o recipiente em água fria, e depois e água morna (nunca maior do que a temperatura corporal, que é de aproximadamente 37°C).
– Não agite antes do momento que for dar ao bebê, a fim de não estragar as proteínas.
– Jamais use microondas ou banho Maria.
– Depois de descongelado, usar em até 24 horas.
– Se sobrar leite no frasco, depois de descongelado, é possível reaquecê-lo somente uma vez. Depois de contaminado pela saliva do bebê, o mesmo deve ser desprezado.
– É possível misturar o leite fresco (recém tirado do peito) com o refrigerado, desde que você esfrie o ordenado recentemente antes de juntá-lo.
– Para administrar ao bebê, use um copinho de bordas grossas, seringa ou colher. Jamais utilize mamadeira ou chuca.
– Sempre que for transportar, utilize um recipiente limpo e com gelo.

– Não retire o leite no horário da mamada, em especial logo antes dela, a fim de não faltar para o bebê.

Outras dicas:

– Durante o período de amamentação, beba muito líquido.
– Evite ingerir alimentos que possam causar cólicas para o bebê, tais como álcool, café, chocolate, brócolis, couve-flor, feijão, couve e repolho. Também é ideal evitar alimentos com excesso de gordura, tais como frituras e tortas, além de industrializados.
– O consumo excessivo (acima de 500ml/dia) de leite de vaca pela mãe também pode provocar cólicas e aumentar a incidência de alergias respiratórias no bebê, especialmente em famílias em que já haja a predisposição para tais problemas ou para intolerância à lactose.
– É recomendado ingerir alimentos ricos em proteínas  e baixos em gordura, tais como leites e derivados, ovos, derivados de soja, peixes, etc.