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Técnica pioneira é esperança para muitas mulheres que querem engravidar

Laura Worsley, de 35 anos, tinha duas condições que afetavam sua capacidade de ter filhos. Mas técnica pioneira ajudou a ter seu primeiro filho.

 

Depois de sofrer 13 abortos espontâneos, finalmente ela deu à luz uma menina após ser submetida a um tratamento pioneiro de fertilidade. A professora Siobhan Quenby, especialista no assunto, descobriu que ela tinha duas condições que afetavam sua capacidade de engravidar.

 

Os médicos aconselharam Laura e Dave a continuar tentando, mas, depois que a quarta gravidez fracassou, eles foram encaminhados para uma consulta com Quenby no Hospital Universitário de Coventry, na Unidade de Pesquisa Biomédica de Warwickshire.

 

E descobriram que Laura tinha síndrome antifosfolipídica, também conhecida como “síndrome do sangue pegajoso”, que pode causar perdas recorrentes de gravidez. “Fomos informados de que uma dose alta de ácido fólico poderia resolver, mas isso não aconteceu”, conta Laura, cujas gestações não avançavam além de algumas semanas.

O casal passou por diversos estudos e, quando perderam o bebê Leo, em 2017, a placenta de sua gestação foi a estudos. Os resultados mostraram que Laura também tinha Intervilosite Histiocítica Crônica (CHI, na sigla em inglês), que faz com que o corpo combata a gravidez.

 

Após usar uma medicação para melhorar o revestimento do útero de Laura, o casal concebeu naturalmente pela 14ª vez.

 

Tratamento e nascimento

 

Segundo Quenby, eles usaram esteróides para conter o sistema imunológico de Laura e permitir que a gravidez progredisse além de 24 semanas, quando os bebês passam a ter maior chance de sobreviver. A medicação ajudou a impedir seu sangue de coagular.

 

“Os esteróides têm efeitos colaterais”, explicou Quenby. “Mas nós decidimos que valeria mais uma tentativa.”

 

Com 30 semanas de gestação, Laura estava deitada na cama quando sua bolsa estourou.

Ivy nasceu de cesariana, enquanto Laura estava sob anestesia geral. Ela tinha apenas 700 gramas. “O caso de Laura vai beneficiar pessoas em todo o mundo”, avalia Quenby.

 

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Fonte:
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/viva-voce/noticia/2019/06/14/apos-perder-13-bebes-uma-tecnica-pioneira-me-trouxe-minha-filha.ghtml