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Seu filho já dorme sozinho? Não! Então aprenda como ensiná-lo

Todos nós nascemos sem saber dormir. Precisamos aprender aos poucos e condicionar nosso corpo e nossa mente a esse momento essencial em nossas vidas. Descartados problemas como refluxo ou apneia, todas as crianças podem aprender a dormir bem a partir dos 3 meses de idade. Seu bebê ainda não dorme e tem mais do que essa idade? Veja algumas dicas de como fazer com que ele, e você, tenham uma ótima noite de sono.

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3 meses – Entre os 3 e os 5 meses a criança começa a produzir melatonina que é um hormônio secretado pela glândula pineal que regula o sono. Agora o bebê já é capaz de perceber o dia e a noite. Antes disso, pode esquecer: os bebês não têm horário e costumam dormir de três em três horas. Para começar a criar bons hábitos de sono, capriche na rotina antes de dormir: tomar banho, vestir pijama, apagar as luzes, musiquinha. Ofereça também um bichinho de pelúcia ou paninho com o qual o bebê possa passar a noite – o objeto vai deixá-lo mais seguro e ajudar a dormir de novo quando despertar antes da hora.

6 meses – Agora o bebê já está maior e é realmente capaz de aprender a dormir sozinho. Fica mais tempo acordado durante o dia, se alimenta em intervalos regulares, mas ainda é normal que acorde até duas vezes por madrugada. Caso o pediatra descarte qualquer problema de saúde, os despertares podem ser culpa de um mau hábito, como dormir mamando. A criança associa o sugar e o leite a dormir, e pode querer fazer isso a cada vez que despertar só para pegar no sono de novo. Tente seguir a rotina e colocá-la no berço ainda acordada, com seu paninho de dormir, para que adormeça sozinha. Uma luz azul suave (de 8 watts) no quarto também pode ajudá-lo a engatar o sono. Ela tem a mesma frequência das ondas que aparecem no eletroencefalograma quando estamos dormindo.

2 anos ou mais – Ele já está grandinho, mas ainda é um drama colocá-lo para dormir: se levanta, pede água, diz que quer brincar. Durante a noite, ainda costuma acordar e chamar a mamãe ou o papai. Por outro lado, ele agora já entende tudo. Você pode conversar e explicar que ele já é grande e pode dormir sozinho ou até criar incentivos como um quadro de reforço positivo. Pode ser um daqueles de ferro com ímãs diferentes. A cada noite que a criança dormir bem, ganha um ímã de estrelinha, por exemplo. Quando juntar cinco estrelinhas, ganha alguma coisa que gosta, como um passeio no parque ou um sorvete.

Fonte: Super Interessante

A luta para dormir na sua própria cama

Um dos maiores desafios de pais e filhos está na hora do sono. Alguns filhos não conseguem ficar longe da cama dos pais, e alguns pais, por sua vez, se sentem mais seguros com os pequenos por perto. Mas como resolver esse impasse?

Uma ideia que vem ganhando força atualmente é a chamada Cama Compartilhada. Segundo especialistas, o método pode trazer benefícios para ambos os lados já que a criança se sente segura e os pais de primeira viagem também ficam mais tranquilos, especialmente para as mães que ainda amamentam. No entanto, outros pediatras veem risco na prática e alertam os pais sobre os riscos de sufocamento do bebê durante a noite.

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Nos casos em que a criança não consegue sair da cama dos pais, a ideia é, gradativamente levar o pequeno para o seu quarto e mostrar para ele as vantagens de ter um cantinho só seu. Se você está com problemas nesse ponto, confira  algumas dicas de como incentivar a criança é dormir sozinha:

– É preciso ter muita paciência nesse processo pois a adaptação pode ser muito demorada
– Uma dica é colocar um colchão do lado da cama do filho e dormir no quarto dele no começo
– É preciso ser firme para que não ajam recaídas de uma das partes
– Fazer um quarto agradável para o pequeno, ou seja, um lugar onde ele queira ficar, que tenha a sua cara.

Crianças com problemas de sono

O sono das crianças costuma ser um dos itens mais debatidos entre pais, médicos e responsáveis. Alguns dormem demais, outros de menos, e o sono dos pais acaba ficando em segundo plano. Como um bom descanso é ideal para a paz e saúde da família, trazemos dicas de especialistas de como lidar com alguns perfis e distúrbios comuns de sono entre as crianças:

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– O galo: Ele/ela está cheio/a de disposição cedo demais? Duas sugestões para lidar com esse perfil: se a criança continua alerta o dia todo, tente adiar um pouco o horário de ir pra cama à noite, mas se ela tem sono no final da manhã é sinal que foi despertada cedo demais por algum fator externo (investigue, pode ser o barulho do trânsito, fome ou a fralda molhada). Se nada resolver, faça com que a criança possa ficar acordada mas tenha que ficar por mais algum tempo descansando na cama com brinquedos.

– O agitado: nós conhecemos bem os sinais típicos de uma criança que precisa tirar uma soneca. Mas, se por algum motivo, ela insiste em não dormir é preciso adotar uma rotina rígida de sonecas. Especialistas dizem que é mais fácil manipular os horários de sonecas durante o dia do que do sono noturno! Portanto, coloque atividades mais agitadas na parte da manhã e deixe atividades mais relaxantes para a tarde e faça com que a criança fique mais quieta e sozinha em seu quarto para então tentar descansar.
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O apegado: se a sua criança dorme em qualquer horário e local, desde que seja grudada em você, eis uma dica: acostume os assustados a uma rotina lenta e reconhecível pelo menos meia-hora antes de ir pra cama. Vá desligando aparelhos, organizando o quarto, diminuindo as luzes e deixe-os sozinhos por alguns instantes, voltando depois. A cada dia fique mais alguns minutos longe do quarto e, com o tempo, você pode voltar e encontra-lo dormindo.

O sonâmbulo: por mais estranho que possa parecer, especialistas dizem que este não é um costume prejudicial – contanto que o ambiente esteja seguro. Portanto, se seu filho costuma sair da cama dormindo, feche o acesso a escadas ou ao banheiro e coloque um sino na porta do quarto dele para que você escute e esteja de olho.

A coruja: com o passar dos anos, muitas crianças e adolescentes estressam os pais com sua insônia. É preciso analisar se a criança não anda sobrecarregada de atividades extracurriculares e colocar um limite no horário para usar aparelhos eletrônicos.

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Via http://www.realsimple.com/health/preventative-health/sleep/child-sleeping-habits

Adote o moisés e tenha noites menos cansativas

Os cuidados com o bebê exigem muito da mamãe nos primeiros meses de vida e estes cuidados não se restringem somente aos momentos em que o bebê está acordado. Nas horas de sono, ele também precisa de atenção. Por isso, as mães procuram tomar as melhores decisões para cuidar direitinho da criança sem “morrer” de tanto trabalhar.

Recomenda-se que o bebê tenha seu próprio quarto e que, desde pequeno, seja acostumado a dormir no seu cantinho, longe da mãe. Mas, principalmente no primeiro mês, quando os pais estão se acostumando à rotina do bebê, uma opção que simplifica a vida é ter um moisés.

Com ele, você pode manter o bebê por perto não somente à noite (o que ajuda a evitar muitas corridas até o quarto do bebê durante a madrugada!), mas também durante o dia, quando o bebê dormir e você precisar fazer uma atividade doméstica.

Mas não exagere no tempo! Lá pelos seis meses de vida, recomenda-se que o bebê durma somente no próprio quarto. Afinal, nesta época ele já está mais “espertinho” e pode descobrir algumas manhas para ficar perto da mamãe.

E nunca, nunca mesmo, coloque o bebê para dormir na cama com vocês, pois é perigoso: entre os vários riscos, o maior é o de sufocamento (especialmente se vocês tiverem o sono pesado!). Mas isso não significa nunca deixar as crianças na cama com vocês. Durante o dia, vocês podem brincar, fazer um agradinho, até descansar enquanto você lê um livro. Mas a hora de dormir é para relaxamento e nada melhor do que cada um ter o seu espaço para uma noite tranquila de sono.